18 dezembro 2008

excentricidade na Fórmula 1

Na passada terça-feira, quando me estreei numa sessão de testes dos monolugares mais impressionantes do desporto automóvel mundial realizada no Algarve percebi, de perto, um pouco da excentricidade de uma disciplina que, actualmente, também vive tempos difíceis, com a crise financeira a afectar o “Grande Circo”.

Não vi as imponentes “motorhomes”, ou alguns multi-milionários que chamam a atenção onde quer que estejam. Mas vim um colega de trabalho a montar um autêntico escaparate natalício em plena sala de imprensa. Na sua secretária, esta inglesa bem disposta não se limitou a ligar o portátil e a abrir o bloco de notas. Tirou dois conjuntos de luzes de Natal que deram àquele espaço gigante um ar mais condizente com a quadra.

Haja vontade!

maldito comboio

1h18m - Saio do Bairro Alto em passo apressado. Dirijo-me à estação do Rossio. Quero apanhar o comboio e acho que o último é por volta da 1h30m.

Meto-me por uma rua e, quando dou por mim, estou 100 metros ao lado do objectivo. Acelero o passo e, mal chego à estação, o segurança, que já fechava a porta, diz-me: "Apresse-se, o comboio vai partir."

Subi as escadas quase a galopar, qual puro sangue lusitano... mas com menos impetuosidade! Corri para a bilheteira, gastei 1,2€ e enquanto a máquina imprimia o bilhete via outro segurança acenar para o maquinista e dizer-lhe que havia uma pessoa a comprar bilhete. Mas este fez ouvidos mocos, talvez, e quando eu entrava no átrio de embarque lá arrancou o comboio... sem mim!

Desci até à praça e perdi o amor ao dinheiro. Chamei um táxi que me levou a casa pela módica quantia de 15€. Ficou barata a saída! Quem me mandou fazê-lo. Para a próxima fico em casa... ou não!

17 dezembro 2008

a todos um feliz natal...

...menos a esses chulos que só nos fodem (perdoem-me o vernáculo) e ainda recebem apoios por tudo e por nada.



Boas festas!
Um óptimo Natal!
Feliz Ano Novo!

o pastor e as ovelhas

Acompanhar um debate na Assembleia da República é um exercício, no mínimo, estúpido e imbecil. Não tenho nada contra quem o faça. Eu próprio dou por mim a assistir, ou a ouvir, os discursos de tão distintos elementos da democracia nacional, os deputados... sim, aqueles que assumem as suas responsabilidades em pleno e por isso faltam às votações de sexta-feira porque na véspera tiveram um jantar do Boavista, no Porto, ou então porque dá jeito ter um fim-de-semana de quatro dias e não de dois, já que segunda-feira era feriado.

Mas o que me arrelia é ver os deputados a discursarem e, por vezes, ainda nem acabaram os raciocínios que os seus companheiros de bancada já aplaudem efusivamente. Parecem ovinos, bovinos, ou fiéis daquelas seitas manhosas que seguem os pastores para todo o lado. (Os pastores à séria que me desculpem).

E, depois, ainda oiço dizer que se calhar o melhor era acabar com as votações à sexta e que os deputados são mal pagos. Para o que fazem, não sei não. Ouvi dizer que se baldam às sexta-feiras e vão para casa mais cedo. Mas eu só ouvi dizer!

15 dezembro 2008

parece uma nova casa

Desde ontem, sempre que entro na minha sala, parece que vivo numa casa nova. E tudo porque tenho uma estante e aquela divisão minimamente arrumada. Agora só é esquisito estar num espaço totalmente "renovado" mas quando saio do mesmo continuar a dormir no mesmo quarto de sempre, tomar banho na mesma casa-de-banho de sempre, passar pelo mesmo corredor de sempre e cozinhar na mesma cozinha de sempre...

13 dezembro 2008

desarrumação

Este dia de chuva foi a gota de água. Já não aguento olhar para esta sala tão desarrumada. Preciso de organização, ver as coisas colocadas no sítio. Mas que sítio? Não tenho espaço para os CD, para os DVD, para os livros.

Por isso, vou ali ao IKEA comprar uma estante e começar a arrumar esta minha casinha...

Até já!

satisfação

estou tão satisfeito, tão bem, tão feliz...

12 dezembro 2008

grande prenda de natal

Eu bem tentei prolongar a situação ao máximo. Mas o carro teimou e hoje não resisti. Em vez de deixar a troca da bateria para o momento da revisão durante a semana do Natal, em Espanha (que é mais barato) tive de ir a uma oficina e gastar 80 euros!!!! siim, 80 euros para dar energia ao pobre coitado. Pronto, com o espírito natalício em alta perdi a cabeça por completo e ainda gastei uns euros em duas escovas para o vidro da frente. A brincar a brincar, é a prenda de Natal mais cara que vou dar este ano.

Não te queixes sim?

chegar do trabalho de madrugada

Chegámos à empresa, vindos de Penafiel, onde estivemos em reportagem, já passava da meia-noite e meia. Descarregado o material fotográfico, saímos e deixei o fotógrafo, RB, no Cais de Sodré, para apanhar o barco. Há muito que não passava pela 24 de Julho àquelas horas. No regresso, fiz o caminho inverso, junto ao Tejo.

Aí percebi como há coisas que não mudam. Então, vi dezenas, talvez centenas, de miúdos de fato, e miúdas de vestido. Autênticos yuppies nocturnos, que não usam este traje no dia-a-dia, mas que se aperaltam para sair à noite. Parece que tinha voltado uma década no passado. Pfff, nem sei o que pensar. Acho bem? Acho mal? Sinceramente não sei, mas já primavam por alguma originalidade... alguma diferença, não? Fujo de estereótipos, mas só me lembrei dos queques, dos betos e senti saudades da heterogeneidade do Bairro Alto. Sim, afinal, acho que foram algumas peneiras em determinados narizes empinados que me fizeram sentir algum mal estar.

Felizmente a estereofonia estava sintonizada na Radar. Que líquido audível purificante. “Fala com ela”, de Inês Menezes, em repetição. Convidado: Herman José. E lá fui eu até casa ao som deste comunicador nato que fala em preconceitos sem entrevistado. Sim, tem uma mística especial quando está na rádio. Algo que não acontece na televisão. Ah, e deixei-me embalar por Frank Sinatra, a primeira música escolhida pela nosso maior humorista... Cheguei a casa e adormeci... bem mais tranquilo.

09 dezembro 2008

regresso à má vida

Quase vazio, o Domingo de Manhã descansou durante mais de uma semana, praticamente o tempo em que estive de férias.

Mas acabou e o regresso à má vida deu-se esta manhã. Foi um choque tremendo. Creio que me custará tanto a habituar que nas próximas férias, já daqui a pouco mais de semana e meia, ainda estarei a sofrer...

Bem, era só para dizer que já estou a trabalhar e tenho saudades da boa vida dos últimos dias.

29 novembro 2008

roteiro de ontem II

Não conseguimos levantar antes das 9h30. Tínhamos-nos deitado tarde depois de uma breve visita ao Red Light District e descobrir a oferta da primeira coffe shop de Amesterdão.

Mal saímos de casa tomámos a direcção da Casa de Anne Frank. Impressiona. Mais interessante do que esperava. Como foi possível oito pessoas viveram no topo de um prédio, sem poderem fazer barulho, onde o simples caminhar descalço é notado. Foram dois anos nestas condições.

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Heineken Experience – Na primeira fábrica cervejeira da Heineken, uma das cervejas mais vendidas no Mundo, aprendemos a produzir esta bebida. Mas há mais, passamos por todo o processo de produção como se fossemos a própria cerveja, provamos, vemos os anúncios mais famosos da marca e podemos encomendar uma Heineken com o nosso nome.

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Um meio almoço, meio lanche e um passeio de barco pelos canais de Amesterdão. Já de noite, a cidade ganha outro carisma, outra energia. E isso é deslumbrante quanto passeamos bem junto à água que dá vida a um dos principais símbolos da Holanda.

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Jantar e nova visita ao Red Light District e às Coffee Shops. Ah, os peep show são uma treta!

28 novembro 2008

é proibido, mas pode-se fazer

Afinal, é proibido fumar qualquer tipo de tabaco nas coffe shops. Nas mesas, os avisos são bem claros. Os clientes não podem fumar seja o que for, sempre que tenha tabaco incluído. Já os charros têm um estatuto diferente.

“Queríamos uma ganza. Pode-se fumar aqui?”

“Não, mas eu deixo”, diz o empregado.

Ficámos a saber que há um regime específico das coffee shops. Quem quiser, pode comprar e levar para casa onde é livre de fumar à vontade. Agora na rua é expressamente proibido.

roteiro de ontem

Rijkmuseum - um bocado secante. Algumas obras de Rembrandt interessantes e determinados objectos relacionados com a história holandesa.

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Museu Van Gogh – Um retrospectiva do maior pintor holandês. Um autodidacta com uma perspectiva magnífica. Grande local de visita.

Almoço – Um hamburguer no Burger King com companhia de ratos e tudo. Só não sabemos é se quem diz que viu o fez mesmo ou estava a sofrer alucinações por falta de proteínas.

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Rembrandtplein – Já aqui tínhamos estado na noite anterior. Movimentada q.b., tem uma estátua do escritor e figuras de um dos seus principais quadros.

Waterlooplein – Estranha, parece uma praça interior. Quando demos por nós já estávamos no mercado das pulgas.

Mercado das pulgas – Espécie de feira da ladra, mas com tendas onde se vende material “oficial”. Já estavam a arrumar tudo mas não nos deram nada como reza a tradição.

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Nieuwmarkt (Mercado novo) – Praça bem bonita com o mercado mesmo no centro.

De Oude Kerk (Igreja velha) – Igreja católica de 1250. Pilhada e quase destruída pelos protestantes, acabou por se tornar um templo desta variante cristã. Tem dois órgãos e pouco mais. Despida em comparação com a riqueza das igrejas católicas romanas!

Red Light District – Paraíso para uns, perdição para outros. Um museu da profissão mais antiga do Mundo para nós. “Não é tão decadente como pensava”, comentou-se no grupo. De facto, as meninas estão nas montras, mas toda a gente age de forma natural, como, aliás, o é. Ao pé há inúmeras coffee shop, nomeadamente a primeira de Amesterdão. Chama-se Bulldog e tem umas ganzas potentes. Quem experimentou queixa-se dos efeitos pouco eficazes dos space cakes. Talvez tenhamos de aumentar a dose na próxima ocasião.

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Regresso a casa – Grande caminhada. Os eléctricos já não funcionavam e os autocarros eram poucos. Então fomos a pé. Escusado será dizer que quando chegámos à cama foi tiro e queda.

os holandeses e os portugueses são igualmente desrespeitadores

Há sempre determinados aspectos em que povos, ou nacionalidades diferentes, partilham algo em comum. Entre a Holanda e Portugal há muitas diferenças, mas há pelo menos uma coisa em que somos muito iguais: “Temos pouco respeito pelos peões.”

E já não falo dos ciclistas aceleras que, e muito bem, não param porque há um qualquer peão distraído que se esquece e em vez de se manter no passeio, caminha tranquilamente pela ciclovia. É certo que a distinção entre as duas zonas é, na maioria das vezes, muito difícil de distinguir, mas, ainda assim, têm desculpa.

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Contudo, se nós portugueses não temos qualquer respeito pelos peões quando estacionamos os carros no passeio e impedimos, por exemplo, alguém que se movimente, apenas, em cadeira de rodas, de passar, os holandeses fazem exactamente o mesmo... mas com bicicletas.

Sim, há zonas onde são tantas e tantas que quem anda a pé não tem qualquer possibilidade de passar. Qualquer dia começa a haver limitação do número de bicicletas que possam entrar em Amesterdão, tal como fazem com os carros... Ou não, mas a esperança de que as coisas mudem e que os peões possam ter o seu espaço por inteiro está sempre presente.

25 novembro 2008

vai um bolinho?

Vou só ali a Amesterdão comer uns bolinhos especiais (parece que lhe chamam... space cakes) e já venho.

Até já!

hoje esta música não me sai da cabeça



Pelos vistos, Os Contemporâneos também têm, por vezes, vontade de mandar o David Fonseca bugiar.

24 novembro 2008

oh David, vai bugiar

Há dias em que não suporto o David Fonseca, ou melhor, a sua música. Aquela introspecção lamurienta chateia. E depois, quando oiço a versão de “Rocket Man”, de Elton John, pelos My Morning Jacket, então aí só me apetece mandar o gajo bugiar.

Sim, porque a versão chata e entediante que o rapaz fez fica muito aquém desta que eu conheci quando vi a primeira temporada do Californication.

Ora toma. É para aprenderes!

posso?

Tenho saudades de beber uns copos a mais, de apanhar uma daquelas de caixão à cova...

Mas, não sei, algo me diz que até poderá acontecer em breve... Dizem que há para aí um jantar de Natal...

Só de me lembrar!

estás perdoado

Terá sido mais ou menos assim que o Papa Bento XVI oficializou o perdão a John Lennon. 42 anos depois do falecido ex-Beatle ter dito que a sua banda era mais famosa que Jesus Cristo. Uma heresia, no entender daqueles que vivem lá para os lados da Praça de S. Pedro.

Até me cai uma lagrimita pelo canto do olho com tanta emoção (ironia). Segundo o que ouvi na rádio, os complacentes líderes católicos decidiram perdoar Lennon – assim poderá, finalmente, descansar em paz (ironia) – e dizer que, afinal, as palavras do músico foram uma simples gabarolice…

P.S. – Penso que seja necessário ser claro quando estou a ser irónico. Não vão os políticos desde país passar por aqui enganados, lêem as alarvidades que escrevo, e ainda me acusam de fascista ou algo assim a dar para o extremamente grave.

notícias de Amesterdão

Parece que há dois dias nevou em Amesterdão. E dizem-me: "O que é que isso interessa?"

Bem, eu vou para lá depois de amanhã, ainda de madrugada. Na mala que vou fazer hoje ou amanhã não me posso esquecer dos casacos, os gorros, os cachecóis. Coisas que estão nas gavetas há bastante tempo...

20 novembro 2008

façam lá isto...



... e já agora saiam do carro como o Ken Block fez, ou seja, como se estivesse a chegar a casa depois de mais um dia enfadonho de trabalho.

dor de ouvidos

Quando era puto tinha várias otites. Era recorrente. De tal forma que os meus pais chegaram a levar-me por diversas ocasiões ao otorrino. Mas passados os meus sete/oito anos, tal nunca mais aconteceu… Até esta semana!

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Sim, depois de um primeiro alerta na noite de domingo para segunda no ouvido direito, durante esta noite foi o esquerdo que se queixou… com veemência! E lá tive de ir experimentar, pela segunda vez desde que vivo na Grande Lisboa, um dos hospitais desta imensa área metropolitana. Desta vez foi o Hospital Amadora-Sintra. E sim, agora percebo porque é que os elogios não são muitos. Conformado e resignado, nem tenho muitas queixas a fazer, mas conforto é palavra que continua sem constar do léxico dos hospitais portugueses.

Ah, e o café daquelas máquinas automáticas custa 45 cêntimos e nem traz colher para mexermos o açúcar.

Mais tarde, se tiver paciência, conto a odisseia da saúde pela qual passei durante a última madrugada. Isto se, entretanto, a medicação e o facto de estar de pé desde as três da matina não me mandarem directo para a cama dormir depois de almoço.

18 novembro 2008

olha-me esta... era só o que faltava

Primeiro temos uma que dá o dito por um meio não dito e agora há outra que teve um devaneio de tal forma que grave que anda por aí a dizer que bom era termos seis meses sem democracia. Assim só para consertar o que está mal.

Muito pode não funcionar, mas suspender a democracia? Uma ideia da líder do PSD? E não, não foi retirada do contexto como um qualquer colaborador do partido veio a correr para tentar “esclarecer em conferência de imprensa.

Já agora, e como o Obama quer acabar com Guantanamo, e se temos a Base das Lages concessionada aos americanos, porque não nos oferecemos para criar uma prisão como a de Cuba onde podem torturar quem muito bem entendam sempre com o argumento da luta contra o terrorismo. Aproveitem para o fazer quando suspenderem a democracia. Mas avisem que é para eu emigrar antes!

parabéns Mickey

Para quem já chegou aos 80 anos estás muito bem conservado.

Obrigado pelos grandes momentos quando, vá lá, já tinhas aí uns 60 anos. Já devias estar reformado, portanto! Mas este sistema capitalista não deixa uma pessoa descansar. Estás a ser explorado. Processa a Disney! Nos EUA ganhas de certeza.

baralhei-me todo

É impressão minha ou há algo que não bate certo nesta história toda dos processos de avaliação, seja de professores ou de alunos.

Na semana passada, o meu irmão, na flor dos seus 14 anos dizia-me:
- “Ah, lá na escola ninguém fez greve.”
- “Greve? Mas porquê?”, perguntei eu completamente a leste do que se passava.
- “A ministra quer que, se faltarmos, mesmo por doença, façamos um exame. Ou seja, deixa de haver faltas justificadas”, queixava-se o puto.

Estranhei a situação, mas pelo que via nas notícias (sim, via, durante este fim-de-semana não me apeteceu ler nada. Nem o livro que agora está regularmente na minha banca de cabeceira e me faz viver aquele princípio de: “só mais uma página.”) a situação era mesmo assim. Então os estudantes lá saíram à rua e chegaram a mandar ovos à titular da pasta da Educação no Governo (já não há respeito dirão alguns).

Mas o que me deixa completamente baralhado é ter ouvido ontem a dita ministra dizer que não faz nenhum sentido que os miúdos tenham de passar por exames do género porque estiveram três semanas de cama por causa de uma gripe chata que teimava em não desaparecer.

Como ficamos, a mulher está louca ou ninguém soube passar a mensagem? Porque o que se diz é: a partir de determinado número de faltas consecutivas, os alunos têm de fazer um exame de diagnóstico. Exame esse que não serve para mais nada a não ser dizer ao professor em que nível está aquele estudante.

Enfim, eles que se entendam. Mas que a história está muito mal contada… lá isso está!

Ah, e parece que afinal o processo de avaliação também já não vai ser assim. Porque, diz a ministra, é preciso acabar com alguma burocracia. Alô? A senhora está doente? Há quanto tempo ouvimos dizer isso da boca dos professores e a senhora mantinha-se na sua? Sabe, lá na minha terra os burros têm palas nos olhos e puxam carroças…

17 novembro 2008

chá com mel... e limão

Uma das primeiras coisas que vou fazer quando chegar a casa logo, ao final da tarde, é um chá de limão… Depois… bem, depois meto-lhe mel e bebo bem quente.

Desde ontem que tenho um terrível dor de garganta. E não, não foi por gritar golo quando o Sidnei desferiu o pontapé de fora da área, que nos deu a vitória frente ao Estrela da Amadora, no Estádio da S.L. Benfica! Já sentia qualquer coisa esquisita e ontem ao final do dia também o ouvido direito começou a queixar-se com dores.

O tratamento de choque começou logo ainda ontem, mas uma forte dor de garganta e aquela péssima imagem que é deitar toda a porcaria fora quando chegamos à casa de banho lançou o alerta. Já recorri a medicamentos, mas isto tem de se tratar rapidamente. No fim-de-semana tenho um rali e na semana seguinte vou para Amesterdão. Como calculam, não posso estar doente. Assim, o chá de limão com mel é uma das prioridades quando chegar a casa.

Lavar roupa e preparar o jantar ficam para depois.

14 novembro 2008

onde anda o meu bloco de notas?

Ando constantemente a perder coisas. A última que me lembre foi uma pen usb que ficou perdida no bolso de umas calças. Felizmente tive a sensatez de remexer os bolsos novamente ainda antes de as colocar na máquina de lavar roupa.

Agora é o meu bloco de notas. Entre viagens, fazer e desfazer malas, trocar do saco para a mochila e afins, não sei onde pus o diabo do caderno...

brainstorming à porta do café

E que tal uma reunião já depois das 11h da noite à porta do café onde estivemos na conversa? Há momentos que são tão produtivos que não se podem desperdiçar. Mesmo que esteja um frio de rachar e a malta tenha de ir para a cama porque no dia seguinte há trabalho logo cedo, nem que seja só para alguns...

E foi assim que desejámos boa noite a todos e fomos para as respectivas casas, como se estivéssemos de alma lavada... Ah, e com muitos projectos a fervilhar na cabeça!

e que tal um cafezinho?

Alguém tem planos para amanhã, sábado, logo pela manhã?

Se quiserem, apareçam na vila lá por volta das 9h15. Tenho de ir levar o meu irmão que vai para um passeio de bicicleta e aproveito para beber um café. O convite está feito. Ah, e não se vão arrepender. A zona é lindíssima. A vila é muito bonita. Tem um castelo no alto e deixa-se cair por um vale, até que os pinheiros de uma outra encosta a seguram e protegem...

Ah, e se estiverem aborrecidos, a 15 quilómetros há uma outra vila muralhada absolutamente fabulosa. Tipo Óbidos, mas muito mais preservada e sem o rebuliço terrível e assustador que sofre por estar a menos de 100 quilómetros de Lisboa. Vale a pena. E agora com o frio sabe tão bem subir lá ao alto e sentir o vento gelado bater-nos na cara, enquanto sabemos que em casa nos espera uma sala quente um copo de vinho abafado e umas castanhas assadas.

Não, a PS3 não está cá. Ficou de castigo. Só tem direito a vir mais em Dezembro.

gostavam, não?

Que me dizem a uma tarde de sexta-feira bem fria lá fora mas sentados à lareira ou, neste caso, à salamandra. Parece-vos bem? E está-se mesmo muito bem. Apareçam!

Ah, já aceitei o desafio do Arrumadinho. Vamos lá ver quem é que afinal é craque a jogar PES. Só espero que não marquem para o final do mês. Estou de férias...

11 novembro 2008

está tudo doido… será do tempo?

Eu sei que já não está na moda atribuir as culpas ao aquecimento global para justificar tudo o que de estranho acontece por esse planeta fora. Agora fica melhor falar na crise financeira. Isso é que está a dar.

Ainda assim, será que é do tempo que o futebol dos últimos dois dias se baralhou por completo? Então, o Sporting e o Porto precisaram de mais meia hora e penalties para se saber quem era o vencedor. No Benfica, que ganhou 3-0 ao D. Aves, foi ao contrário, pois ficaram a dever 60 minutos aos espectadores. Afinal, ao fim de pouco passava do meio da primeira parte e já estava tudo resolvido.

Mas eu gostei! Ehehehe

apelo mundial



Muitos querem mostrar a Barack Obama que não foram apenas os norte-americanos que o escolheram. O novo presidente dos EUA sabe, certamente, que tem a maior parte do Mundo do seu lado. Basta recordar as ondas de apoio esmagadoras recebidas em discursos feitos, ainda durante a campanha, na Alemanha e em França.

Agora está na altura de agir. Por isso, quem quiser junte-se aqui aos mais de 200 mil que já assinaram e contribuíram para colorir o mural colocado em Washington, perto da Casa Branca, onde Obama poderá ver e lembrar-se dos desafios que tem pela frente.

Together, as one world, yes we can!

preocupação

O jogo de ontem, em que o Glorioso venceu o D. Aves com três golos sem resposta, deixou-me algo apreensivo. Pelo que vi, acredito que o Yebda possa ser um Nelson (sim, aquele que vendemos ao Betis de Sevilha) em potência. E isso não me deixa nada tranquilo.

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Foto: Lusa

E porque é que penso assim? Passo a explicar. O Nelson tinha por hábito mudar, com muita regularidade, de penteado. Ora, se um dia aparecia de tranças e fazia um grande jogo, na semana seguinte entrava em campo com uma farta cabeleira e só fazia asneira.

No jogo com o Galatasaray, o Yebda fez parte do 11 titular, como é normal nesta época, mas não jogou nada por aí além. Esteve em dia não, podemos mesmo dizê-lo.

Felizmente, no jogo de ontem, lembrou-se de marcar um colaço dois minutos depois do árbitro apitar para o início da partida. Ah, e apareceu com o cabelo rapado. Isso é que me deixa preocupado. Esteticamente é bem melhor, mas receio que só jogue bem quando muda de penteado, e nem todos os estilos podem ser eficazes. Se assim for, então que mantenha a cabeça rapada, porque é sinal que vai continuar a jogar bem e a marcar golos para o Glorioso!

10 novembro 2008

ressaca... mas das boas!

Praticamente alheado do Mundo na semana passada (em boa parte devido a uma má disposição muito incómoda,) hoje dediquei algum tempo (não muito, mas hei-de dedicar ainda mais) para analisar a vitória de Barack Obama, o novo presidente dos EUA.

E o que é que me apetece dizer acerca disto? Apetece-me dizer que, depois de ver este vídeo, sinto cada vez mais as enormes esperanças que os norte-americanos depositam no seu novo líder. Foram oito anos muito difíceis sob o comando de Bush Jr., mas agora todos se sentem mais fortes, frescos. Parece até que as eleições foram um elixir revigorante.



Mas mais importante do que isso, é perceber que todo o Mundo acredita em Obama. E eu, bem, eu só peço uma coisa: que ele perceba a responsabilidade que tem em cima dos ombros e, sempre com a postura de frontalidade e honestidade que nos transmitiu durante a longa campanha, assuma os desafios que tem pela frente. Porque nós acreditamos!

Afinal, Yes We Can diz tudo… Nós podemos, não é?

E se podemos, então vamos fazê-lo, vamos para a frente! Mais do que nunca, o presidente dos EUA tem de fazer jus ao estatuto de “homem mais poderoso do Mundo”, mas no bom sentido. Porque mais do que nunca, o Mundo aceita-o como tal e tem esperança que, a partir da Casa Branca, surjam grandes medidas para melhor o seu país e, acima de tudo, o nosso planeta!

Yes We Can!

é tão bom...

... fazer grandes viagens de carro, ao volante, e ela passar, de vez em quando, a mão na nuca e fazer festinhas. É maravilhoso! É amor!

09 novembro 2008

dúvida

Porque é que há gente que quando se quer referir a alguém que tenha nascido na sua terra diz compatriota em vez de conterrâneo? Será que a parte de “patriota” não é suficientemente próximo de pátria para se perceber que algo não bate certo? E que tal “terrâneo”, não soa a terra?

Ficam as perguntas!

07 novembro 2008

a senhora que escondia a comida

Nem imaginam o prazer que me dá observar, especialmente o comportamento das pessoas enquanto viajo nos transportes públicos. Acredito que se levasse mais a sério estas análises, quase poderia fazer teses científicas acerca do comportamento humano e social!

E, de repente, estaria a fazer uma espécie de BBC Vida Selvagem, que na versão nacional seria algo como RTP, SIC ou TVI (consoante a televisão interessada, mas provavelmente seria RTP por ser uma estação pública como é a BBC) Vida Humana e Urbana.

Pois bem. Estava eu no comboio a caminho da Gare do Oriente, quando uma senhora entra na estação da Amadora. Senta-se, dois bancos à minha frente. Tira um embrulho de papel de alumínio. Depreendo: “É uma sandes. Será de quê?”. Pois bem, não descobri. A senhora desembrulhava o lanche (suponho que o fosse, pois já passava das 16h30), dava uma dentada, e voltava a embrulhar, como se quisesse esconder a comida dos restantes passageiros. Mas para quê? À excepção de mim, todos lhe eram indiferentes. E ela não percebia que eu estava a olhar para a sua forma de comer.

Isto pode parecer perverso, mas não é. Não faço isto com qualquer objectivo. Apenas gosto de perceber as diferentes formas de agir das pessoas nos transportes públicos. Também só o faço quando não tenho mais nada para fazer.

Adiante. Por momentos desliguei da alimentação da senhora e quando voltei a observá-la parecia que tinha mais fome e as dentadas eram maiores. De tal forma que, numa das vezes, ficou um bocado de pão pendurado e por pouco deixava cair a máscara e mostrava a todos os que viajavam naquela carruagem qual era a sandes que tinha escolhido para o lanche de quinta-feira. Conseguiu, a tempo, engoli-la e evitar tal exposição.

E assim me distraí durante parte da minha viagem de comboio rumo a Oriente!

ah grande (idiota) Berlusconi

Semprei partilhei a antipatia que alguns amigos meus italianos sentem pelo seu primeiro-ministro, Silvio Berlusconi.

Mas, apesar de não gostar do líder do Governo italiano, tenho de admitir que o senhor, por vezes, até consegue fazer rir as massas... Muito por culpa das suas gaffes brilhantes.

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É mais um momento hilariante que Berlusconi proporciona quando descreve o novo presidente dos Estados Unidos da América da seguinte forma:

“É bonito, elegante e anda sempre bronzeado!”

05 novembro 2008

respostas ao desafio: 5 coisas...

Fui desafiado a deixar aqui bem expresso cinco coisas das quais toda (ou quase toda) a gente que me conhece sabe a meu respeito.

Pois cá vai...

1 – Falo por tudo e por nada. Sou um tagarela, digamos. E quando me entusiasmo então ninguém me pára. São horas a fio a conversar e a expressar opiniões a relatar acontecimentos, etc., etc., etc... Falo, falo, falo! (Já te calavas não?) E eu falo, e continuo a falar. Lembram-se do anúncio das pilhas Duracell com o coelho? É quase assim. E quando me entusiasmo então falo, gesticulo! (Mas uma vez, já te calavas, não? Já chega!) Ups, já me estou a esticar um bocado, não é? Parei!

2 – Preocupo-me demais. Às vezes até acerca de coisas com as quais não tenho absolutamente nada a ver e assumo essas questões quase como se fossem minhas. Acabo, também, por ficar a remoer e a pensar em determinados assuntos sempre que me preocupam. Felizmente, recentemente tenho conseguido evitar isso e as minhas preocupações prendem-se com algo que realmente importa para mim e para os meus. Digamos que o boa onda aqui continua, mas para um círculo mais restrito.

3 – Quase de forma paradoxal, sou um optimista por natureza. Penso sempre, ou quase sempre, de forma positiva. Olho para o presente e para o futuro com um sorriso nos lábios e sempre com o espírito animado porque acredito que o que aí vem nos trará coisas boas! Assim se justifica que quando me preocupo, como disse no ponto 2, o faço sempre para tentar encontrar soluções! Basicamente, acredito sempre que tudo se resolve, com mais ou menos dificuldades. Certo é que tudo fica bem!

4 – Não consigo passar muito tempo sem estar com aqueles de quem gosto. Seja a Paixão, a família ou os amigos. Todos eles sabem que não vivo sem eles... preciso mesmo dessas para viver. Por eles faço tudo e sei que eles também o fazem por mim. Digamos que prezo, fomento e tento potenciar ao máximo estas relações, porque são eles de quem eu gosto e não consigo vê-los mal. Seja ali ao lado, ou do outro lado do Mundo, estou sempre com eles!

5 – Este não sei se toda a gente sabe. Mas se não sabem ficam agora a saber. Emociono-me com facilidade. Muita mesmo! Não choro quando um filme romântico chega ao fim com o casal nos braços um do outro. Não é nada disso. Mas não evito uma lagrimita quando nos apelam ao coração e à alma! Por isso, é comum ficar calado e morder o lábio inferior quando isso acontece. Agora se quiserem saber quais os momentos em que tal acontece fiquem mais atentos!

parecem pirilampos



Já viram o filme? Não vos pareceu uns arbustos repletos de pirilampos numa magnífica noite de Primavera?

Mas não é! Os pontos amarelos são os aviões que estão a voar naqueles preciso momento. A simulação é feita durante 24 horas! Há zonas um bocado congestionadas, mais parecem os acessos a Lisboa logo pela manhã.

armado em piloto

Fato de competição, capacete, luvas! Só faltaram as botas que os pilotos à séria utilizam. De resto, tinha tudo para acelerar em grande.

O dia começou bem cedo, ainda de madrugada. As 6h30 francesas (5h30 em Portugal) marcaram o início da experiência, com o despertador a disparar um violento som de motor de competição a acordar o aprendiz para algo único.

Pequeno-almoço e sair do hotel, ainda não eram 7h30. Pela primeira vez desde que o tempo frio chegou, experimentei temperaturas de zero graus. Viagem de 80 km pelos arredores de Paris e lá estava o Peugeot 207 Rc Rallye, carro onde fiz o baptismo de ralis.

Como se não bastasse poder andar num carro de ralis a sério, ainda tive Stéphane Sarrazin (francês que já fez Fórmula 1, Mundial de ralis e agora é companheiro de equipa de Pedro Lamy nas 24H de Le Mans) como co-piloto. Digam lá que não é para todos?

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O mais impressionante é que aqui o maçarico rapidamente percebeu alguns conceitos. Não porque seja um às da pilotagem, mas porque as dicas (ao melhor estilo hip-hop, quem vê Os Contemporâneos percebe) claras, curtas e precisas são por demais úteis.

Assim, bastaram algumas curvas e ganhar confiança para puxar um pouco mais pelo carrito. É óbvio que logo de seguida me encolhi de vergonha, quando andei a sério, mas no banco do lado.

Agora, devagar ou depressa, ninguém me tira o sorriso dos lábios sempre que penso em conduzir em pisos de terra. O carro anda muito de lado... E daí? Qual o problema? Assim é que dá um enorme gozo!!! Eehehehe, ele lá foi puxar travão de mão, sentir a traseira a escorregar e, de seguida, calcar no acelerador e avançar em frente como se não houvesse amanhã!

Quando é que é a próxima?

04 novembro 2008

quem quer uma má disposição e uma dor de cabeça?

Os interessados numa agonia e numa dor de cabeça que vai e vem de vez em quando. Mas quando vem, vem mesmo... e com muita força! Sim, porque isto não é para meninos. É para malta rija!

Alguém quer ficar com isto? Eu dispenso bem e não quero nada em troca! É dado, de borla, gratuito, oferta, presente, o que lhe quiserem chamar!

03 novembro 2008

amanhã deviamos votar!

Amanhã os norte-americanos votam e nós também deviamos fazê-lo! Mas como não podemos, deixo aqui apenas a minha intenção: Eu voto Obama!

quero ficar na cama

Finalmente chegou ao fim a regra das seis da manhã. Já estava farto de o fazer. Quase uma semana seguida a sair da cama ainda de noite, com as temperaturas bem baixas, é obra! Estava fartinho fartinho!!!

Mas já acabou e espero que dentro de dois dias já possa ficar debaixo dos lençóis até bem tarde. Isso é que era!

29 outubro 2008

estação carandirú

Acabei de ler o livro Estação Carandirú, do médico, Dráuzio Varella.

Chocante, arrebatador, forte! Tudo isto deve ter sido escrito nas críticas a esta obra literária simplesmente fantástica e que relata tão bem como funcionava aquela gigante prisão brasileira, de São Paulo.

Faz confusão imaginar que o Majestade, um dos prisioneiros, não foi de modos. Com uma ratazana cravada no seu dedo, o que provoca uma dor quase inimaginável, como conta o livro, tentou libertar-se, mas sem o conseguir foi o próprio Majestade que mordeu o rato! Faz impressão, não faz? Eu disse!

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Curioso ver que grande parte dos prisioneiros não admitem os crimes, ou melhor, admitem, mas tem sempre uma justificação para tal. Ou então é como o Barba, que diz estar preso porque é acusado de um homicídio. “Mataram o meu irmão. Dois dias depois, o assassino teve um encontro com a morte. Aí a suspeita caiu sobre a minha pessoa. Uns dizem que fui eu, mas não viram. Outros dizem que viram que eu não fui. Nessa de haver uns que acharam que fui eu sem ver e os outros que viram que não, estou aqui faz cinco anos, doutor, na expectativa do que o juíz vai decidir.” Eloquente, não?

28 outubro 2008

se... se... se... se... se...

Se porventura não aparecer nos próximos dias não será de estranhar. A viagem a França termina amanhã à noite, mas mal chegue só tenho tempo de dormir umas horitas, desfazer uma mala, fazer uma com roupa lavada e arrancar para a planície onde tenho em vista uns dias atarefados como o raio!

Vou estar bem vivo, descansem! Não vai dar para parar!!!

Mas sempre que puder meto aqui o bedelho e mando mais umas larachas, nem que seja para dizer o que achei da experiência de piloto!

haja piloto... de ralis pois claro

Vou só ali aos arredores de Paris fazer um teste a um carro de ralis. Eu piloto! Onde é que isto já se viu? Nunca eu pensei. Aliás, apesar do entusiasmo (afinal não é todos os dias que temos uma oportunidade assim) também estou um pouco apreensivo. Vai ser num circuito fechado, mas nunca se sabe.

Bem, que acelere muito e corra tudo bem!

Ah, e parece que vou ter um pilotaço ao meu lado. Acho que vai apanhar uns belos sustos...

26 outubro 2008

já cheira a outono/inverno

Finalmente cheira ao Outono e ao Inverno. Não é por causa das castanhas assadas que já aparecem no final de Agosto. É sim porque agora o frio começa a chegar e, quando vamos ao campo, sentimos o cheiro das lareiras que aquecem as casas, das queimadas que devoram o entulho ou das folhas caducas que caem das árvores e ilustram o chão com várias tonalidades de castanho, amarelo e vermelho!

Estranho foi chegar às seis da tarde e já ser de noite. Mas é uma questão de hábito. Tem de ser. Piorará até 24 de Dezembro.

23 outubro 2008

estou a trabalhar no desafio

Está na hora de ir para o vale dos lençóis, mas não posso deixar de acalmar as almas expectantes pela minha respostas. Garanto a todas que estou a trabalhar no desafio. Confesso que nunca tinha pensado em tal coisa e, por isso, a tarefa não tem sido fácil. De qualquer forma, estou no bom caminho. Já tenho o rascunho de quatro pontos, falta um e limar as arestas nos restantes.

Por isso, mais cedo do que esperam, a minha resposta será aqui publicada.

22 outubro 2008

o ervilhas albinas tinha razão. o google é mesmo devasso

Não há dúvida. O Google é devasso, ordinário e mal-criado!

Depois de um dos autores do Ervilhas Albinas ter procurado a palavra grelos, mas escreveu grelhos, o famoso e competente motor de busca pergunta:

“Será que quis dizer: caralhos”

Comprovem:
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esta vontade...

Esta vontade de dizer basta!
Esta vontade de levantar e bater com a porta!
Esta vontade de mandar tudo às urtigas!
Esta vontade de agarrar algumas pessoas pelos colarinhos e colocá-las no sítio, chamá-las à atenção e mostrar-lhes o que são valores como o respeito e a justiça!

Umas estão sempre por aqui, como a chama do fogão quando está acesa no minímo para deixar cozinhar lentamente... Outras desaparecem com um pensamento positivo de que amanhã tudo será melhor!

alterações estéticas

Como terão reparado, o Domingo de Manhã está diferente... esteticamente.

Cansei-me um pouco do outro grafismo e mudei para este. Foi uma mudança impulsiva e deu nisto. Espero que gostem!

se o mundo votasse...

Muitos são os cidadãos deste Mundo que defendem o voto planetário nas eleições dos EUA. Argumentam que as decisões tomadas por aquele senhor que está na Casa Branca.

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Como ainda não é este ano que o poderão fazer, houve alguém que se lembrou de criar um site onde todos nós podemos votar. Nesta mega sondagem, percebemos coisas tão simples como:

- Actualmente, Barack Obama lidera nos EUA com 50 por cento das intenções de voto, enquanto John McCain tem apenas 44 por cento. Se o Mundo votasse, o líder republicano seria absolutamente esmagado pelos democratas. São poucos os países votantes em que Obama não triunfa de forma clara. Há casos onde chega a ser a preferência para 100 por cento dos votantes, e exemplos com 80 ou 90 por cento são comuns! Em termos globais, os democratas vencem com 87,5 por cento dos votos, enquanto McCain se fica por uns quase irrisórios 12,5 por cento.

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- Numa breve análise aos resultados (mais tarde poderá ser diferente, mas tenho de me cingir ao momento em que olhei para os dados) é curioso constatar que Portugal é o segundo país com mais votos, logo a seguir aos EUA. Aí, já houve mais de 100 mil pessoas que mostraram a sua posição. Portugal segue com mais de 27 mil votos contados.

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- John McCain não ganha em nenhum país. Os melhores resultados alcançados pelo líder dos republicanos é um empate (50%-50%) no Burkina Faso, recolher 37,2 por cento na República Checa, 62,5 por cento na Venezuela, 64,3 por cento na Geórgia, 64,9 por cento no Paquistão, ou 66,7 por cento no Iraque e em Guam.

Quem quiser votar, pode simplesmente clicar aqui. Eu já votei em Barack Obama!

Nota: Gostei de fazer este pequeno exercício analítico. Até parecia que era o comentador de serviço, especialista e responsável pelas sondagens à boca das urnas de uma qualquer universidade (ehehehehe), nas longas emissões que as televisões e as rádios fazem em dia de eleições!

21 outubro 2008

A moda low cost está a vingar

Primeiro foram os aviões, depois os hotéis. O conceito low cost chegou e parece que está para durar porque, pelos vistos, funciona: dá lucro às empresas que o exploram e agradam todos os utilizadores, sejam passageiros ou hóspedes.

Amanhã abre o primeiro hotel low cost em Portugal. Vai ser no Porto e faz parte da rede Star Inn. Basicamente, o que o Hotel Star Inn Porto oferece é um serviço bem razoável por um baixo preço, ou seja, quartos com ar condicionado, televisão LCD, acesso à internet gratuito. Tudo por 29,99 euros. Boa oferta, não?

Coincidência, na quinta-feira tenho de ir fazer uma reportagem ao norte. Como na sexta e no sábado tenho outra na zona de Mortágua, vou ficar a dormir no Porto e experimentar este novo conceito. Depois direi se aprovo!

se a carla bruni sabe...

Um jornal suíço avançou com a notícia bombástica. Segundo o Le Matin, a chanceler alemã, Angela Merkel não gosta que lhe toquem, especialmente a forma como o presidente francês, Nicolas Sarkozy, faz quando os dois chefes de estado se encontram.

O periódico garante que Merkel terá feito queixas à embaixada germânica, no sentido de refrear o comportamento "demasiado amigável" do presidente francês.

Os assessores da chanceler apressaram-se a negar a história e dizem que é totalmente inventada. O assédio sexual é um problema que afecta muitas empresas por esse mundo fora. Agora que já tinha chegado ao topo das hirearquias estatais é que eu não estava à espera. Isto é um perigo para os "socialites". Afinal, se a moda pega, estes deixam de ter espaço nas revistas cor-de-rosa. Já imaginaram qualquer coisa como "Gordon Brown apanhado por uma rusga numa discoteca da capital londrina"; "Passámos um dia às compras com Jose Luis Zapatero e José Sócrates e Times Square"; "As férias milionários no Mediterrâneo dos elementos da Comissão Europeia", e por aí adiante!

parabéns ao viagra

Assim, como quem não quer a coisa, passei pelo site noticioso Portugal Diário e entre o jogo político entediante nacional e a campanha eleitoral que já chateia do outro lado do Atlântico vi o título curioso de que o comprimido azul chegou a Portugal há dez anos.

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E agora perguntam-me: Mas para que é que isso interessa? Depende da perspectiva. Para a maioria espero que não interesse para nada. Mas para alguns pode dar muito jeito. Pelo menos os especialistas dizem que é útil em algumas situações. Ah, e ainda na notícia, a psicóloga clínica com especialidade e sexologia (cheira-me que na TVI lhe chamariam sexóloga e já chegava), Vânia Beliz, garante que, na maioria dos casos, são as mulheres a "empurrarem" os maridos para as consultas... É de mulher!

Já agora, se este é o comprimido azul e faz o que faz, então porque é que o Neo (Matrix) tinha tantas dúvidas em escolher este ou o vermelho?

mst assaltado! não se faz

Parece que o escritor de alguns best-sellers nacionais foi assaltado. Os gatunos roubaram o portátil de Miguel Sousa Tavares. Como figura pública que é, o caso passou, de imediato, a ser notícia.

É lamentável, como o é quando acontece ao mais comum dos mortais. Parece que o senhor já tinha um livro quase pronto em formato digital dentro do disco do equipamento. Segundo a notícia, a perda representa um ano de trabalho para o lixo.

Para além disso, também já tinha um quinto completo de uma segunda obra literária. Parece que o assalto foi na sua casa, na Lapa por sinal, e só lhe levaram o computador e alguns documentos que estavam na secretária. Como se não bastasse, o seu carro foi rebocado quando foi comprar outro portátil... Ele há dias!

Cheira-me que, depois disto, os níveis de insegurança vão ser muito mais elevados, pelo menos nas notícias do Jornal Nacional em que tão ilustre figura pública faça os seus comentários...

20 outubro 2008

fechem lá torneira, oh faxavor, que para o ano há eleições!

Foi com apreensão e preocupação que vi as caras daquelas pessoas que vivem ou trabalham na zona de Sete Rios (para quem não sabe, é ao pé do Jardim Zoológico), em Lisboa, depois de uma tromba de água que caiu durante cerca de 20 minutos, meia hora, vá, que é para não dizerem que estou a exagerar.

Eu nem me apercebi. Ao pé do Estoril fazia sol, mas na capital parecia que o céu tinha caído em cima de nós, comuns mortais, tal como os gauleses previam há muitos muitos anos.

Agora pergunto. Será que estes problemas seriam evitáveis? Acredito que sim, mas mais uma vez nunca há culpados nestes momentos. Ou melhor, há, são sempre os fenómenos. Cá para mim a culpa é toda do Bush!

Bem, agora a sério. Com tantos técnicos competentes, com tantos Siza Vieira ou engenheiros conceituados, com tantos políticos astutos e eficientes, como é que aquelas pessoas, coitadas, que tinham os cafés, restaurantes e afins naquela zona sofreram tanto. Como é possível ver os carros a boiar, mais parecia uma qualquer diversão de um parque aquático? Ah e tal (já diziam os Gato Fedorento), é o aquecimento global... dizem uns... Ah, e tal, é a crise financeira... dirão outros. Sim, o grande culpado disto tudo é o subprime, ou então são as gasolineiras (esses chulos) que não só vendem os combustíveis caríssimos como encomendam trombas de água valentes aos "donos" do céu. Sim, porque esta malta relaciona-se bem. Eles só se dão com elementos da alta, gente com poder!

Bem, sinceramente, o melhor é não levantarem muitas ondas. Para o ano há eleições e esta rapaziada precisa de assegurar os tachos e arranjar mais alguns para os amigos. Entretanto, que mal faz o Eixo Norte-Sul despejar água para a baixa de Sete Rios como se não houvesse amanhã e destruir alguns carritos e arruinar o negócio de pobres comerciantes?

Venham de lá as campanhas eleitorais que é preciso animar o povo!

novo single dos the last shadow puppets

Esta dupla que me enriquece os ouvidos sempre que toca na aparelhagem, no leitor de mp3 ou na rádio tem um novo single. Desta vez é a faixa número sete do álbum. Chama-se My mistakes were made for you e já tem vídeo.

hoje ouvi o amanhecer da cidade

É curioso como as cidades também dormem e acordam como nós. Todos os dias cumprem a rotina. Parece que, como o comum dos mortais, também têm de tomar banho, lavar os dentes, vestir, tomar o pequeno-almoço, passar os olhos pelas notícias da manhã na TV e sair de casa a correr para enfrentar o congestionamento do trânsito, ou o cheiro do sovaco dos companheiros de viagem no comboio, a caminho do trabalho.

Hoje foi uma dia diferente. Levantei-me às 5h30 da madrugada para ir levar a Paixão ao ponto de encontro com os colegas que foram para o Alentejo, para mais uma semana de trabalho. Era noite escura quando saímos de casa. Quase não havia carros no IC19. Fiquei pasmado. No regresso a casa, o trânsito no sentido Sintra-Lisboa era já mais intenso. As badaladas das seis da manhã tinham soado há pouco e havia muita gente a caminho dos seus empregos.

Eu, contudo, voltava para a cama. Estava na hora de dormir mais um pouco. E foi aí que tive uma experiência original. Ouvi a cidade a acordar! Descobri que tenho vizinhos que despertam às 6h30. O silêncio lá fora ainda é tão silencioso que dá para isso, ouvir o bip bip que toca noutro qualquer andar do prédio. Também percebi que quem lá more não se levantou logo. Dez minutos mais tarde, o bip bip voltou a romper pelos apartamentos do edifício, acompanhado, agora, do choro de um bebé e do passar do comboio lá mais em baixo e que, cada vez se tornou mais frequente.

As primeiras vozes, os primeiros passos também se fazem sentir. A cadência com que oiço o barulho dos motores, de carro ou de moto, é maior. À medida que tudo isso acontece, a luz do sol entra pelas frestas da persiana e ilumina o quarto, que ganha um ambiente mais quente. Entretanto adormeço profundamente e perco a noção de tudo o resto.

São quase nove horas e acordo com o telefone a tocar. Dormi tão profundamente que, às oito horas não ouvi, sequer, o barulho quase ensurdecedor do meu despertador. Está na hora de levantar e correr para o trabalho. Afinal, a cidade já acordou há muito.

19 outubro 2008

destruir depois de ler

A comédia mais brilhante que vi nos últimos tempos.

Acabei de chegar do cinema. Fui ver "Destruir depois de ler" (Burn after reading, na versão original).

Os irmãos Coen estão na moda. Não há dúvida disso. Depois de "Este país não é para velhos", que venceu o Óscar para melhor filme, esta dupla passou a ser aclamada pelo público em geral. Parece bem dizer algo de positivo sobre estes dois realizadores.

Não entro por aí, mas estou absolutamente deliciado por mais esta grande obra (é uma comédia absolutamente fantástica, com pormenores magníficos e detalhes que só os irmãos saberiam captar). Vejam! É de chorar a rir, com um humor suficientemente mórbido e cru! Ah, e o elenco... Que elenco! Interpretações simplesmente geniais...

Mas nada disto surpreende. Quando tudo favorece o conjunto, as individualidades sobressaem. Aqui, neste caso em particular, o argumento é deslumbrante, a realização estupenda e o desempenho dos actores fabuloso!

Rendi-me!!! Desde os gestos escusados de Brad Pitt, passando pela irritabilidade fácil de John Malkovich, a obsessão absurda por cirurgias estéticas de Frances McDormand à pergunta, num misto de vergonha e entusiasmo, do adido cultural da Embaixada russa... "PC ou Mac?"

O trailer:

rir faz bem...

"Ri-te macambúzio!
Ri-te trombuda!
Ri-te morcão!"

Vá lá, vamos rir-nos todos e tenho a certeza que vamos encarar tudo com mais felicidade.

Ah, e para quem gostar, bem pode beber uma Frize, a marca de águas idiota o suficiente para ter a brilhante ideia de anunciar o seu produto com alguém a imitar a voz do Sócrates e ainda ficarmos bem dispostos.

17 outubro 2008

ainda o novo filme do realizador de "a residência espanhola" e de "bonecas russas"

O trailer da longa metragem francesa, "Paris" com o personagem principal dos anteriores filmes realizados por Cédric Klapisch, Romand Duris, e Juliette Binoche.

Infelizmente, esta apresentação não está legendada em português, mas fica a intenção.

haja muita música assim

Estes gajos enchem-me as medidas musicais. Diz que sim, adoro ouvir "Uma vida a direito". Já o disse, mas repito-o: desde os Ornatos Violeta que não ouvi nada tão original e brilhante na música nacional. A Feromona dá-lhe!

Este é o videoclip de Psicologia:



Mas tudo bem, continuem aí entretidos com Os Pontos Negros, a mais recente revelação da música portuguesa. Ainda não vi nada que me dissesse, isto sim é uma grande música da antítese, pelo menos no nome, dos White Stripes.

E por isso só me apetece dizer... Blhhhrggg

o fenómeno PES

O melhor jogo de futebol do Mundo está de regresso. O PES 2009 foi posto à venda à meia-noite de hoje e o importador nacional apresentou o jogo ontem, às 17h, no Hard Rock Cafe, nos Restauradores, em Lisboa.

Mas vamos ao que interessa. Este jogo de futebol é um verdadeiro fenómeno, grande, enorme. Não só nos prende a atenção junto à televisão, como é gerador de inúmeras conversas, entre homens, com mulheres, e entre mulheres.

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Numa breve passagem por blogues que fiz esta manhã, já vi algumas referências ao jogo. No "A pipoca mais doce", lá estava no dito cujo. No "O arrumadinho" também, em versão de explicação comportamental. Bem feita, por sinal.

O PES é um verdadeiro fenómeno e, no momento em que sai a edição 2009, isso confirma-se, mais uma vez, tal como acontece todos os anos.

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Ontem já joguei um bocadinho, mas entre processos de registo online e experimentar os novos modos de jogo, quase não deu para lhe sentir o gosto. De resto, anda tudo o louco. O namorado da minha irmã já o foi comprar e até já me ganhou 1-0, ele com o A.C. Milan, eu com o Inter (apesar de eu ter criado imensas oportunidades de golo).

Há três dias, em conversa com um colega:

- Então, quinta jogamos umas partidinhas online?

- Não posso. Já tenho um torneio combinado. Mal disse aos meus amigos que ia ter o jogo desmarcaram tudo. O não sei quantos demorou dez minutos a devolver a chamada e confirmar que já tinha arranjado forma da mulher sair com as amigas e a malta vai toda lá para casa dar umas jogatanas...

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Haja vícios assim... digo eu!

do autor de "a residência espanhola" e de "bonecas russas"

Para quem não sabe (e eu só sei porque ouvi na Radar), o realizador de filmes brilhantes como são "A residência espanhola" e "Bonecas Russas", Cédric Klapisch, lança, no mercado português, a sua mais recente curta metragem, Paris. Não é a sequela dos filmes anteriores, mas não deixo de ter uma imensa curiosidade em ver.

Principalmente porque, ainda no domingo passado, vi o "Bonecas russas".

16 outubro 2008

à conquista das ganzas, dos bolos mágicos, dos queijos e das túlipas

Está quase certo, confirmado, certifico e é praticamente absoluto que cinco amigos, liderados por uma vegetariana compulsiva, estão mesmo de malas aviadas.

Os bilhetes já cá cantam, a casa está quase e só falta apanhar o avião (que não é da Spanair. Que piadinha mais estúpida. Cale-se senhor!).

e viva o luxo nos países baixos

Parece que a malta vai ficar alojada num apartamento muito in a cinco minutos da Leidsplein e muito perto do Vondelpark, um parque que, segundo os locais, é muito bonito.

Viva o luxo não?

Estou eu aqui a cantar de galo, mas a transferência ainda não foi feita. De qualquer forma, a reserva está feita. Falta só o que custa mais...

apetece-me... sei lá

Pois é. Abri o blogue para escrever mas, sinceramente, neste preciso momento não tenho absolutamente nada para dizer.

Tenho uma série de ideias que me passaram pela cabeça nos últimos dias mas, por uma razão ou por outra, ainda não estão em condições de passaram para o papel... ou melhor, para a Net.

10 outubro 2008

qualidade de vida

Ontem, enquanto fazia a viagem de autocarro, e depois de me deliciar com o “Adeus Lenine” dei por mim a pensar na pouca qualidade de vida que a capital me proporciona. Não é que nunca tenha pensado nisso antes. Mentiria se dissesse o contrário. Mas, por momentos, e quando me aproximava do tão desejado destino, reflecti em tudo aquilo que me desilude lá para os lados da capital (estou a escrever na província).

Casa – trabalho – casa! É esta a minha rotina. Um tédio. E as perspectivas de mudar são poucas ou quase nulas. Assim, foi com saudades que me lembrei dos tempos relaxados vividos numa capital de distrito despovoada, do interior, com problemas gravíssimos de desemprego e praticamente esquecida pelos senhores do poder. Mas, ainda assim, sou muito mais feliz nesse “fim do mundo” (“centro do mundo” para quem entenda uma private joke). Porque é aqui que respiro ar puro. Porque é aqui que, quando vou almoçar com a mãe, e estou à porta do edifício onde ela trabalha, me apercebo que posso olhar para a frente e ver o horizonte, os sobreiros, as oliveiras lá ao fundo... abençoados por um céu azul maravilhoso. Ao contrário, sempre que atravesso os dois corredores que separam a sala onde trabalho e a rua, lá na capital, preciso de olhar bem para cima para ver o céu e, mesmo assim, sempre com a presença inconveniente e mal-educada de uns prédios, uns mais gigantes do que outros, que perturbam, como se estivessem a interromper um diálogo só nosso, meu e do céu.

E isso é, apenas, a ponta do novelo. Há muito mais factores suficientemente importantes por si só que me fazem pensar desta forma. É a Paixão, é a família, são os amigos! É tudo isso, é o bem estar comigo próprio! É a distância, pequena por sinal, que separa tudo. É uma enorme paz de espírito que não sentimos nas filas de trânsito, nas duas horas que perdemos só para comprar meia dúzia de carcaças e um litro de leite, é a confusão do estacionamento quando queremos ir a um jardim ou um outro espaço qualquer público, é o tempo que perdemos de carro, às voltas, à procura de um lugar pequeno que seja (e caro quanto baste) para o atirarmos durante os momentos em que damos uma volta pelo bairro...

Não há volta a dar. Para aqueles lados há música para todos os gostos. Há muito teatro. Cinema todos os dias e com várias sessões. A praia está a 20 quilómetros, o campo a pouco mais! Mas, ainda assim, está tudo longe e custa dinheiro, muito dinheiro. Nada se faz sem esse bem tão valioso. E sublinho valioso. Porque lá tudo é pago e mais caro. A maioria das ofertas de ocupação de tempos livres, culturais, desportivas. E para não falar da praia ou do campo, que não custam nada até lá chegarmos... Qualidade de vida, portanto!

08 outubro 2008

clássico e intemporal...

"Eu optaria por algo clássico e intemporal.
Algo que pareça que o Keith Richards lhe vomitou para cima."
Hank Moody, Californication

De certa forma, era isso que sentia no auge da adolescência, quando pertenci a uma banda e utilizava regularmente a minha guitarra eléctrica e o meu amplificador. Clássicos e intemporais, eram os pergaminhos de ambos para me sentir totalmente ligado a tão importantes objectos de uma época onde tanta coisa mudou. Independentemente das marcas, ou dos modelos, a minha guitarra era preta e, para mim, nessa altura a minha guitarra tinha de ser dessa cor. O amplificador também, com uma rede prateada e as reluzentes letras que formavam o fender, num dos cantos. Era importante para mim, de uma forma ou de outra, tê-los assim, no quarto, na garagem e no auditório do IPJ, na casa do F. ou mesmo numa casa abandonada, quase em ruínas, lá para os lados do Reguengo.

Ah, e acima de tudo, tinha de me sentir bem quando rodava os botões e clicava no ON.

Sentia todo aquele classicismo assumir uma forma roqueira crua, pura e ingénua, como eu o era na altura. Aliás, como todos nós éramos! Mas tudo aquilo sentia-se, com força, com, e perdoem-me porque não sei se posso escrever assim, punjança! Ah, e claro, sem o vomitado do Keith Richards...

07 outubro 2008

a minha "obra-prima"

Sempre me fascinei com vídeos em passo acelerado. Havia um anúncio da SIC Notícias em que, basicamente, filmaram a Ponte 25 de Abril durante 24 horas e depois aceleraram o processo para ter apenas 30 segundos. O efeito era magnífico, com os carros, o nascer e o pôr do Sol, as variações climáticas. Tal também costuma acontecer em programas da natureza, como o BBC Vida Selvagem, nomeadamente quando filmam o céu com nuvens, por exemplo.

Sempre quis fazer algo nesses moldes e, depois de ver um exemplio ligado ao mundo da competição automóvel internacional, decidi adaptar ideia à realidade portuguesa. Assim, falei com a equipa da Peugeot Portugal, campeã nacional de ralis, e coloquei uma câmara num posto fixo durante cinco dias, que filmou toda a montagem de um Peugeot 207 S2000. Depois, bem, depois foi processar e editar as quase 100 horas de vídeo e cerca de 80 gigas de dados e transformar isso em menos de três minutos com 39 megas de peso.

Gostei. Não está brilhante nem perfeito. Havia algumas coisas que melhoraria, mas acho que não está mau!





oferece-se uma constipação

Este tempo de merda, que nem é calor a sério mas também não faz frio digno desse nome acaba por me irritar. Adoro andar só de t-shirt, e assim posso fazê-lo numa boa. Mas à noite, quando vou para a cama, ainda hesito na vestimenta a usar. Resultado, bastou manter o traje de verão e, claro está, de manhã, mal acordei, lá estava aquela impressão irritante na garganta. Uns rebuçados de mentol ajudaram, mas não foram suficientes e, se a garganta já não me chateia tanto, agora é o congestionamento nasal que me incomoda solenemente.

Raios partam estas constipações, que nem são nada de jeito. Afinal, andam por aqui a rondar uma pessoa, mas nem atacam a sério. Fracas, é o que é! A ser, que deixassem uma pessoa logo de cama, ou então nem se dignem a aparecer, que é o melhor que fazem!

Entretanto, se alguém estiver interessado numa constipação, troco de bom grado por um cromo do Eusébio, da época 65/66, ou então por um conjunto de cozinha daqueles das televendas.

01 outubro 2008

ups.. enganei-me

Afinal, toda a minha confusão estava baseada num mal-entendido. Felizmente, Namaste alertou-me para o facto da substância que contaminou o leite chinês não ser a melanina mas sim a melamina. São ambas muito parecidas e confesso que não li nada acerca deste problema. Todas as informações a que tive acesso foram de notícias emitidas pela rádio ou pela televisão.

Enfim, sendo assim, a melanina faz-nos falta, porque é essa substância que produz a pigmentação da pele, enquanto a melamina é "uma substância alcalina", diz a Wikipédia, que é "usada na fabricação de plásticos (com formol) e produtos anti-chama", acrescenta a enciclopédia online.

Após uma breve pesquisa, é possível perceber qual o objectivo de quem acrescentou a melamina no leite proveniente da China e que, entre outras coisas, obrigou uma marca reconhecida de chocolates, a Cadbury, a suspender a comercialização de alguns produtos na Ásia porque foi encontrada melamina nalguns lotes. Como? O leite utilizado para fazer o chocolate é chinês. Ao que diz esse poço de sabedoria que é a Wikipédia, a melamina "também é usada para adulterar testes por conteúdo de proteínas (quando dosadas por nitrogênio), em alguns produtos alimentícios. O produto é diluído e a melamina adicionada para "repor" o nitrogênio da proteína, porém sem valor alimentício".

30 setembro 2008

a boa da melanina

Enquanto o Ocidente entrou em pânico porque alguns espertalhões deixaram as empresas ruirem mesmo em cima de nós (não antes de assegurarem o seu bem estar. sim, porque os outros, o povinho, que se lixe) ficou também apreensivo porque a nova moda dos chineses é colocarem substâncias esquisitas no leite que já mataram criancinhas.

Mas afinal que substâncias são essas? Que raio é a melanina? É mau? Mata? Parece que sim. Mas perdoem-me a ignorância. Fiquei confuso e baralhado. Sempre me ensinaram que a falta desta "denominação genérica de uma classe de compostos proteicos existente nos reinos Animal, Planta e Protista", como vem na Wikipédia, é que era má, causadora do albinismo por falta de pigmentação. E a famosa e respeitável (às vezes) enciclopédia cibernética confirma-o: "A falta de melanina dá origem a uma condição denominada albinismo."

Fiquei apreensivo. Afinal, sinto na pele aquela velha história da malta que entra nuns cursos esquisitos como engenharia de qualquer coisa e a primeira coisa que conta à rapaziada quando regressa a casa no fim-de-semana é: "Ah, na primeira aula de não-sei-o-quê a professora se sabíamos o que tinhamos dado em matemática nos últimos anos. Nós dissemos que sim e ela disse para esquecermos tudo porque, afinal, 2+2 não é igual a 4."

Qualquer dia aparece um chico esperto qualquer a garantir que, afinal, a Terra não é redonda e o Galileu foi mesmo um embuste, não?

26 setembro 2008

que impacto... ainda estou atordoado

Ontem vi a primeira parte do documentário brasileiro "Autocarro 174". Fiquei atordoado com a obra. Magnífica, tanto ao nível da realização, da produção, bem como do ponto de vista factual e analítico.

Cada vez sou mais adepto das produções de cinema brasileiras. E não vejo a hora de ver a segunda parte! É impressionante!

24 setembro 2008

jornalismo responsável por irresponsáveis

mentira e polémica na televisão

Acabei de sentir algo estranho, um dejá vu, digamos. Em plena redacção assisto a uma discussão entre colegas de trabalho sobre um tal concurso da Sic que ainda não tive a sorte ou o azar de ver, chamado "O momento da verdade". Parece que é assim o nome do famoso programa que anima as noites de terça-feira no canal do Balsemão.

Por momentos, ao ver os meus colegas falarem de algo tão a sério como se tivesem a discutirem alguns princícipios e ideologias e a defenderem o seu ponto de vista, recuei uns bons anos e recordei as célebres discussão catatua das mulheres, miúdas e graúdas, que comentavam a traição do Jocivalter ou a scanagem de uma qualquer personagem das novelas da Globo ou, então, as animadas conversas, em plena esplanada do Príncipe Real, sobre o pontapé do Marco à não-sei-das-quantas, exactamente no dia em que o Jorge Sampaio anunciava a candidatura à Presidência da República, mas que ninguém quis saber...

valha-nos a viagem que aí vem

E depois de um desabafo muito mal humorado não podia deixar de dizer que só a bela visita a Amesterdão, programada lá mais para o final do ano mas que foi confirmada hoje, para animar a malta.

Malta, já sabem, cinco da manhã no aeroporto. É uma hora porreira, nem há um café aberto. Talvez o Harrods já tenha as portas abertas para nos cobrar dois ou três euros por uma bica...

Mas perante quatro dias no país das túlipas quem é que quer saber dos cafés do aeroporto fechados. A malta quer é boa vida e muito passeio!!!

Venha de lá essa viagem!

apetece-me reclamar

Hoje acordei assim. Apetece-me reclamar, dizer mal. Mas será que este maravilhoso humor surgiu assim do nada ou tem alguma justificação.

Eu escolho a segunda opção. Não basta duas noites mal dormidas ou estar o dia inteiro fechado entre quatro paredes bafientas e nauseabundas (encontrámos um rato morto debaixo do chão falso, enrolado nos cabos eléctricos. Pobre coitado, foi electrocutado. Posso sempre fazer a analogia com a pena de morte na cadeira eléctrica nos EUA. Afinal, querem parecer muito avançados e progressitas mas por vezes, neste pequeno espaço nos arredores de Lisboa, também há quem se esqueça do que são deveres e direitos), ainda tenho de tentar editar a merda de um vídeo que já me tira o sono e me dá dores de cabeça. Algo que era tão entusiasmante passou a ser um verdadeiro suplício. Sim, suplício, sacrifício!!!

Tudo porque alguns imbecis nem sabem como isto funcionam mas não evitam comentários estúpidos e despropositados. E esta merda sempre a bloquear!!! Estou farto! Muito farto!!!

22 setembro 2008

a má política dos fabricantes de impressoras

Os senhores até podem poupar uns milhares, mas assim não há condições. Já me tinha acontecido quando instalei a impressora dos meus pais e agora a história repete-se... com a minha impressora!

A caixa vem toda bonita, com uma imagem atraente e tudo bem arrumado. Começamos a tirar tudo do caixote, colocamos o equipamento no sítio onde desejamos, ligamos os cabos e seguimos, à risca, as instruções. A surpresa acontece quando precisamos de ligar a impressora ao computador. Nada! O cabo USB necessário não está incluído!!! Que aborrecimento! E pronto, ainda não posso verificar se está tudo em ordem e poder usufruir de tudo o que esta multifunções tem para me dar...

nunca mais chega o raio da confirmação

Já passaram quatro dias desde que cliquei, em nome de mais quatro pessoas, no milagroso botão da janela de internet para transferir o dinheiro. Nesta altura já deve ter voado até aos Países Baixos mas o raio da confirmação nunca mais chega.

Que grande porra. Eu, que por vezes me precipito e mando as canas e faço a festa toda antes de ter as coisinhas preto no branco, até estou bastante moderado. Mas isto esgota a paciência de uma pessoa, mesmo que essa seja apelidada de Gandhi quando entra em vigorosas partidas de matrecos no salão de jogos (que passou a ser uma pizzaria, bem boa por sinal) da terra.

Porra! Apetece-me ligar para aqueles gajos e começar a mandar vir sem dó nem piedade. Mas, entretanto, volto a reflectir, respiro fundo e chego à conclusão que não tenho razão. Afinal, a senhora do call center disse-me logo que só devemos receber o mail com os bilhetes lá para quarta-feira.

Então que chegue de pressa, que eu quero sonhar, com consistência, nos charros das coffee shop, na humidade dos canais (dispenso o mau cheiro), nas mocas das ganzas, no esconderijo de uma fugida do holocausto, na boa onda provocada pela erva fumada, nas montras com as meninas, nos bolos que fazem rir, nas túlipas e nos queijos, nos chás alucinogénicos e na cera de um museu famoso em Londres mas que também "anda" por lá...

Ah, qualquer insistência em falar sobre substâncias alucinogénicas é pura coincidência.

comer carne faz mal ao ambiente

Isto está bonito! O lobbie vegetal tem cada vez mais força. Tanta que já domina sectores importantes de instituições com peso a nível mundial. Recentemente conseguiu entrar na ONU e dominar parte do sistema.

De mansinho, chegou a posições chave e começou a lavagem cerebral. Na semana passada recebi um mail de uma amiga veggie (pois tinha de ser, não é?) em que a ONU sugere às pessoas para deixarem de comer carne. Ou melhor, isso é o que os veggie concluem, mas a sugestão daquela organização é para não comermos a poluidora carne apenas num dia da semana. Isso apoio eu, como não poderia deixar de ser. Acho que o peixinho faz muito bem e devia estar com insistência na nossa dieta regular.

Mas o problema é que isto é mais um pequeno passo na escalada dos vegetais (desculpem, dos vegetarianos) ao poder. Daqui a uns anos andamos toda a comer alho francês ao almoço, rebuçados de aipo ou um doce conventual de rabanete...

O que me deixa intrigado é a possibilidade de haver aqui uma guerra entre tropas que, até agora, lutam lado a lado na mesma trincheira. Isto porque o tal gabinete de investigação da ONU sugere a diminuição de consumo de carne porque a produção da mesma contribui para o efeito estufa. Se comermos menos bife de vaca, costeletas de porco preto ou uns peitinhos de frango, estamos a evitar a degradação da camada de ozono. Mas há-de chegar a um ponto em que as vaquinhas e os porcos passam a estar em vias de extinção. Vai ser bonito ver o Greenpeace ou a Quercus em poderosas manifestações contra a ONU porque os senhores cientistas deixaram de comer a carninha e deram cabo de algumas espécies animal...

21 setembro 2008

chegaram os novos brinquedos

Explorar, descobrir, configurar. Todo um novo mundo se abriu durante este fim-de-semana. Há procedimentos que serão mais lentos nos próximos tempos, outros nem tanto. Consumou-se a mudança dos tradicionais PC para um Mac... preto!

Este já começo a dominar, mas há aqui ao lado um aparelho vermelho que pesa somente 36gr. que ainda vais dar algum trabalho. E no chão espera um pequeno monstro que cospe papel. A sua senha é a última, mas durante a semana estará totalmente operacional.

Um dia destes apresentarei os novos moradores desta casa. Hoje não. A noite já vai longa. Está na hora de ir procurar os lençóis bem cheirosos...

17 setembro 2008

entre marido e mulher

O antigo piloto italiano de Fórmula 1, Riccardo Patrese, foi convidado para guiar o monolugar da Honda no circuito espanhol de Jerez de La Frontera, na Andaluzia. As sensações foram, sem dúvida, fortes, mas, pelos vistos, não foram suficientes. Ou melhor, não tenho dúvidas que o senhor terá adorado a experiência mas, entretanto, decidiu que a sua mulher també deveria sentir a vertigem da velocidade.

Assim, pegou num Civic Type-R, um desportivo do dia-a-dia, muito menos exigente que um Fórmula 1 e foi dar uma volta à pista andaluz com a sua mulher ao lado. O resultado foi, no mínimo, estridente...



Sinceramente, não sei se esta será uma forma de fazer as pazes entre um casal ou de potenciar os mal-entendidos que possam haver entre os dois. Mas cada um sabe de si...

ground photo braga

No périplo nortenho de há quase duas semanas passei também por outra cidade minhota, Braga. A capital de distrito, cidade dos Arcebispos tem, naturalmente, os seus encantos. A presença da religião católica no centro da antiga Bracara Augusta sente-se com intensidade!

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Cores primaveris no fim do Verão

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Centro histórico

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Centro histórico

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Rua do centro histórico. Zona forte de comércio tradicional

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Memórias das famosas visitas de estudo com conotações religiosas, as noites no Pópulum (acho que se chamava assim)

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Largo do paço

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Azeite puro?

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Há água no centro histórico

ground photo guimarães

Sem pretensiosismos de artista, passei a olhar para o mundo bem junto ao chão!

Esta é a primeira mostra de experiência feita em pleno berço de Portugal, mas sem qualquer referência fotográfica ao campo de S. Mamede, palco da famosa batalha entre D. Afonso Henriques e a sua mãe.

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Centro histórico (Praça da Oliveira)

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Centro histórico (Praça de S. Tiago)

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Centro histórico (Praça de S. Tiago)

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Centro histórico (Praça de S. Tiago)

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Centro histórico (ao pé da misericórdia)

10 setembro 2008

o jantar, as anedotas e o treinador do vitória

O banquete apetitoso, com uma enorme oferta de entradas começou já o relógio passava das 21h30. Tomate com sal, pasta de atum, chouriço de sangue, queijo, paio, pão e broa de milho para começar. Tudo já bem regado com vinho verde, da casa como não podia deixar de ser.

A vitela assada com batatas e o arroz de pato vieram a seguir e, enquanto uns queriam bolo de bolacha ou melancia, lá experimentei o, nem sei como se escreve, mas qualquer coisa como pavê!

Mas o melhor viria com as anedotas do Sr. Varinho e da malta amiga do Cajuda que estava toda à porta do restaurante em amena cavaqueira. Alguns deles encostados e recostados no meu carro... Não podia deixar de ser um momento com alguma comicidade, aquele em que fomos para o carro. Afinal, a C. quase não conseguia entrar no seu próprio carro.

- "Desculpe lá. Mas olhe, já lhe lavámos esta parte", dizia figura ilustre daquela cidade.

- "Então vou só virar e lava-se já a outra para o carro ficar um brinco", respondi bem disposto, como se o conhecesse há muito...

dormida nos EUA inesperada

Lá iam eles para Toronto mas faziam escala em Filadélfia. Ora parece que as condições atmosféricas no Canadá não era as melhores e, por isso, a viagem a partir dos EUA teve de ser cancelada. Com isso lá tiveram de dormir nos States sem que isso estivesse previsto.

Nada de grave, apesar de se perder algum tempo em Toronto e de deixar as velhotas em Portugal num enorme sobressalto. Mas já está tudo normal!

ainda estou vivo...

Bem, isto anda um bocado parado... Mas ainda estou vivo e bem vivo!!!

Uma pausa de uma semana soube bem, não porque não escrevi, mas porque passei um fim-de-semana espectacular. Foi óptimo poder matar saudades do Minho! Só que já não me lembrava de um dia com tanta chuva. Na sexta-feira, na zona do Porto, era assustador. Compreendo tão bem porque é que nem os aviões das corridas puderam levantar.

Está tudo doido e também nos deixa loucos. Ida e volta para Amesterdão por 100 euros? É irresistível!!!

03 setembro 2008

falta pouco... adeus lisboa

Faltam poucos minutos para carregar o carro e fazer-me à estrada, rumo à pacatez da província, para um fim-de-semana prolongado e descansado!

Está quase!!!

02 setembro 2008

ainda há esperança

É bom sentir que, num sítio qualquer a nossa vontade e espírito de iniciativa ainda são bem vistos! Afinal, é possível acreditar!!!

Voltei a sentir-me entusiasmado e com força, muita força!!!

Parece que acabei de beber uma qualquer bebida isotónica, ou a poção de Panoramix. Bastou um simples mail e sinto-me revigorado!

já não se contam anedotas

Hoje, uma colega minha aqui na empresa disse, à hora de almoço, que sentia que cada vez menos se contam anedotas...

Fiquei a pensar nisso! É um facto, estas piadas parecem perder espaço, nomeadamente em Lisboa. Talvez não seja tão linear assim, mas, de facto, há sítios onde estas morreram...

Felizmente, noutros meios, como nas zonas rurais, por exemplo, estas continuam a ser fortes. Muito fortes. Há pessoas que, conscientemente ou não, mantém o ritual de fazer rir os outros... seja em conversas de café, de tasca, ou grandes petiscadas no quintal do Sr. Manel...

Acho que à medida que houver mais gente a chegar a esta conclusão haverá uma petição e tudo para recuperarmos este património tão especial!

01 setembro 2008

o ambiente urbano, cosmopolita, freak, internacional e bairrista do bairro alto

Já não ia ao Bairro há uns tempitos. Mas um belo jantar com malta do trabalho, na Adega Dantas, ali perto do Elevador da Bica e, depois de umas quantas imperiais bem fresquinhas, de um bitoque bem português e de uns quantos jarros de sangria, a malta deu um pulo até ao bairro, e ficámos pelo entroncamento do mahjong, do semsim e do 21.

Não tenho vida nem gosto por espaços fechados, música muito alta. Prefiro ambientes de rua, bares que se misturam com tascas. Por isso gosto tanto do Bairro Alto! Além do mais, faz-me lembrar as ruelas, o Mentol...

Um shot de vodka preta com maçã, uma imperial, e mais um shot, agora na variante de morango. Há muito que não tocava em copos pequenos, mas soube bem.

E, lá ia a noite a meio (e eu tinha um voo para apanhar pouco depois das 8h da matina) quando saquei da máquina e decidi disparar.

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Soturno e mágico

28 agosto 2008

por momentos, deixei de respirar

Não bastava o comportamento de lamentar de alguns jornalistas durante a chegada dos medalhados olímpicos portugueses.

Isso não era suficiente para me entristecer. Tinha de haver mais situações que me incomodassem... de tal forma que praticamente deixei de respirar, o meu coração quase parou!

E não, não estou a dramatizar. É muito grave ouvir alguém do meio, com responsabilidades acima da média, que devia dar o exemplo, que é muito importante fazer títulos chamativos, para prender a atenção dos leitores. Todos nós sabemos isso, é uma das regras básicas do jornalismo. O que é extremamente grave foi ouvir a mesma pessoa dizer: "mesmo que não seja totalmente verdade!" Isso é grave e muito muito perigoso!

27 agosto 2008

que tristeza! que vergonha!

Somos tão tristes. A Vanessa Fernandes e o Nelson Évora, os dois atletas olímpicos que trouxeram medalhas, prata para ela, ouro para ele, chegaram há momentos a Lisboa. Numa conferência de imprensa minimamente preparada num espaço que antecede o átrio das chegadas foi triste ver a pobreza de espírito de colegas meus. As pessoas não queriam saber mais nada das polémicas de Pequim. Os portugueses querem consagrar os nossos campeões! Estamos fartos de interpretações de palavras menos felizes, principalmente em momentos tão especiais como a chegada de um campeão e de uma vice-campeã olímpica!

Erraram por completo! A notícia não era as palavras proferidas há uma semana! O que realmente importa é a chegada dos nossos campeões!!!

Fica aqui a minha homenagem sincera. Parabéns Nelson Évora! Parabéns Vanessa Fernandes!!!

a linha do Tua

Só mais uma coisa... Afinal, parece que não há ninguém em Portugal capaz de descobrir as verdadeiras causas do acidente do comboio na linha do Tua. Seis dias, ninguém avança uma explicação. Então o ministro dá mais 30 dias. Porreiro, não? Parece aqueles professores que extendiam o prazo para a malta entregar os trabalhos...

Mas vejam lá, se calhar o comboio despistou-se porque lhe apetecia. Como diria o apaixonado de Calvão (Liga dos Últimos), "é do instinto, do momento". Pode ter sido isso que aconteceu.

Ah, e não sejam mauzinhos. Esqueçam lá essa história de que desde que se falou na construcção de uma barragem naquelas paragens já houve quatro acidentes e dantes a linha era extremamente segura. Lá estamos nós, portugueses, com a nossa má língua...

o estigma dos aviões e dos assaltos

Até há cerca de três semanas não havia problema nenhum. Viviamos numa pacatez quase irritante. Mas, de repente, dois rapazolas decidiram assaltar um banco e, uns dias mais tarde, houve um acidente de avião no aeroporto de Madrid com mais de cem vítimas mortais que todos lamentamos.

Mas não foi por causa dos reféns do assalto ou das vítimas do acidente aéreo. Afinal, passámos da monotonia para uma rotina cheia de roubos, mais ou menos violentos, e acidentes, incêndios e desvios de aviões.

Parece que até há cerca de três semanas nada disto acontecia. Víviamos sem problemas de segurança e os aviões eram infalíveis. Agora, todos os dias há notícias de assaltos a agências bancárias, roubos a carrinhas de segurança com bombas que só os militares deviam ter acesso, ou de desvios de aviões, motores de aeronaves que se incendeiam não se sabe muito bem porquê. Ai, a silly-season. Este ano não houve fogos mas houve roubos e acidentes de avião. Felizmente (este felizmente é extremamente irónico, como devem calcular) os políticos regressam de férias e o CDS, no auge da sua demagogia, já exige o final antecipado do descanso do parlamento, para discutirem em sessão extraordinária o aumento da criminalidade e a diminuição da segurança em Portugal.

Mas está tudo doido? Nós, cidadãos, não somos assim tão estúpidos. Todos sabemos que as coisas não andam famosas, mas daí a termos passado de um mundo sem emoção para uma sociedade que sobrevive à lei da bala e que os acidentes de avião são recorrentes. Tenhamos um pouco de tento!!!

Ah, e já agora, se os nossos políticos andam realmente preocupados com a segurança dos portugueses, então peço que tornem essa mesma preocupação permanente e não pontual, utilizada apenas quando dá jeito aparecer nas televisões porque entretanto foi tudo de férias e, com sorte ou azar, os portugueses já nem se lembram quem são os sócrates, as ferreiras leites, os jerónimos, os portas ou os louçãs da nossa praça.

escala em paris

E que tal uma ida a Inglaterra com escala em Paris? Parece-me bem se o tempo de espera não fosse superior a SETE horas!!!! Sim! Na prática, saio de Lisboa às 8h20, chego às 11h50 locais (mais uma do que em Portugal) para depois voltar a levantar voo às 19h10 locais. Simpático não? Estou que nem posso...

26 agosto 2008

joguemos então

Diga-se bizz, grite-se buzz... seja em números múltiplos de cinco ou de sete ou mesmo aqueles terminados em sete. Há, até, momentos em que podemos anunciar um bizz buzz em simultâneo.

Derrube-se, a meias, uma garrafa de Beirão, e outras tantas viessem que tinham o mesmo destino. Com gelo e lima! Porque é bom, porque é português, porque não arranha como a cachaça.

Outros preferem o caseiro abafado, ou abafadinho, para os mais intimistas. Fala-se de bizz, resume-se um buzz. Discute-se sexo oral, com o pretexto do signo, do horóscopo e consequentes ascendentes. A vodka, que "pura é uma bebida incolor", já diz a Feromona, pede a companhia do sumo, de laranja, e em abundância de preferência que a lingua já quer enrolar.

Gargalhadas, risadas, piadolas!!! Uns, mais perversos do que outros, continuam a acusar uns quaisquer sites de horóscopo em brasileiro. A primeira para alguns e a última festa para todos, naquele rés-do-chão, com altura suficiente para ser um primeiro andar. As setas são barulhetas. Vale as férias dos vizinhos que devem estar em Quarteira, enlatados que nem sardinhas. Mas parecem "tiros", insiste o enfermeiro, enquanto o engenheiro ataca com alvo com precisão.

Despedimo-nos já a madrugada procura o ponteiro do relógio nas quatro horas. Agora que venha a nova, com banheira de hidro-massagem e tudo... Boa sorte!!! Ah, e muitas festas, não?

oh não, eles vêm aí!!!

Fujam, protejam-se, procurem abrigo, de preferência em bunkers. Os lisboetas que rumaram ao Algarve para as tão merecidas férias no mês de Agosto estão quase a regressar e, devem estar mais raivosos que nunca. Enquanto os que por cá ficaram conseguiram serenar e descontrair com a diminuição substancial de trânsito nas estradas da zona, a malta que pôs os costados ao sol nas praias algarvias deve ter desesperado com as filas intermináveis, com a dificuldade em encontrar espaço para a toalha, ou para estacionar o carro no regresso a casa enquanto a fome dá um nó impiedoso no estômago.

E se há alguns que ainda escaparam a toda esta tortura, os que optaram pelo Allgarve para passar férias devem vir absolutamente enraivecidos. Não bastava os 11 meses de caos, em que todos tentam passar por cima dos outros para chegar a casa ou ao trabalho mais depressa, como tinham de escolher, no único mês que tinham a possibilidade de viver em paz e descanso, a zona mais caótica do país nesta altura do ano.

Mas continuem! Vão lá para o Allgarve em Agosto. A mim dá muito jeito. Ora tenho menos trânsito em Lisboa para ir para o trabalho, como tenho praias practicamente por minha conta noutras zonas do país, bem mais interessantes no meu entender, e noutros meses do ano, em que toda a gente anda às cabeçadas na secretária.

uma história. que história! qual história? a história...

Muito badalado, o êxito de Brandi Carlile, "The Story" não pára de passar em determinadas rádios. Acho piada à música, mas nutro dois sentimentos completamente distintos. Quando esta passa na telefonia (adoro esta palavra) limito-me a ouvir. Mas quando a oiço como banda sonora do mais recente anúncio da Superbock emociono-me com a potência vocal da norte-americana, com o abraço dos tatuados, com os moshes banhados a cerveja, com a imponência dos cavalos e dos agentes da psp que tentam controlar a multidão apaixonada nas imediações de, suponho, um estádio de futebol... e arrepia-me a espinha quando o desafinado, esganiçado, ou o que lhe queiramos chamar, rompe os nossos ouvidos.


Versão director's cut


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Curioso, em nenhuma destas opções passa o solo de guitarra que é parte mais foleira da música. Assim ficou muito melhor!

arctic monkeys preparam regresso

Foi com entusiasmo que ouvi o wah wah de hoje na Radar. Ao que parece, o quarteto de macacos no Árctico vai mudar-se, nos próximos tempos, para a Califórnia. Não tenho dúvidas que o clima deve ser bem mais agradável do que em Inglaterra, mesmo que o Verão ainda não se tenha despedido.

Os Arctic Monkeys vão até aos States para trabalharem com Josh Homme, dos Queens of the Stone Age.

23 agosto 2008

viva o sexo oral... mas não no sentido banal

"O aquariano é aquele ser que faz sexo oral mas não no sentido banal: ele conversa e troca ideias de como criar mundos melhores e isso é o que importa", garante o Portal Angels.

20 agosto 2008

cartas, paródia e descanso...

Ainda o fim-de-semana prolongado. Os bons momentos devem ser preservados, mantidos na memória, e recuperados com entusiasmo. Assim acontece. Não há um dia que não me lembre, com insistência nos deliciosos períodos na praia, no supermercado às compras para o jantar, sentado na cadeira a preparar o jantar à base de massa e atum, cortar o pão tradicional com uma faca (quase) improvisada.


O sol fazia companhia, mostrava-se forte e esplendoroso. As cartas são distribuídas. A sueca foi posta de parte. Éramos cinco, optámos pelo olho do cu, ou sobe e desce... escolham!

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Ah, jogadores...

O jogo numa mão, o cigarro preso nos lábios, a outra mão que procura a mini gelada fictícia... "Que merda de jogo", diz um dos adversários. Bluff, jogo limpo? Só sabemos no fim, há que jogar!

Boas partidas, à sombra do guarda-sol e animadas. A ansiedade de uma boa jogada intercala com as gargalhadas de uma ou outra piada, enquanto os pés se mantém cheios de areia...

saquem, oiçam, divirtam-se, pasmem-se, surpreendam-se!!!

A Feromona chegou e vai deixar a sua marca no panorama musical português. (Xiii, parecia mesmo um daqueles críticos musicais bacocos...)

No site destes três rapazes lê-se:

"Operação perversa no roque-enrole: os ouvidos estão atentos às palavras. Frases como "dessa maneira ficas feia" e "é consequência do teu mau comportamento" (a melhor dos últimos 10 anos de fonografia portuguesa em tronco nu) cintilam numa dormência que embala o ouvinte. O ouvinte, esse adversário vitalício da música moderna. A Feromona é nocturna: não se trata de agrilhoar as palavras do Diego Armés à referência óbvia das bebidas brancas e do sexo intermitente. Trata-se de libertá-la da nitidez solar que se exige a quem tem algo de construtivo a dizer. Aqui há gemidos, queixas e quase ameaças. A Feromona não vai tornar este mundo melhor. Ainda bem. E depois há a questão do power trio. Ainda agora acabaram os anos 90. Céus. Escapará a Feromona ao complexo-Nirvana? A toada é de esperança. Digamo-lo com toda a convicção: a Feromona é a única banda a manusear com dignidade os restos mortais do grunge e do roque-alternativo (paz às suas almas). Avisem a vasta congregação Ornatosvioletina que a liturgia mudou."

No sítio da Feromona é mesmo possível descarregar o seu primeiro álbum... de borla!!! Eles também deixam o NIB para possíveis doações e eu estou a pensar seriamente em fazer uma transferência. Sim, porque quando a música é de qualidade eu defendo que a boa criação artística deve ser paga!

Para descarregar, a Feromona apenas pede o preenchimento de um pequeno formulário!!! Depois, bem, depois é só passar para o aipode (como a Fermona gosta de escrever) e ouvir, ouvir, ouvir e deleitar!