29 novembro 2008

roteiro de ontem II

Não conseguimos levantar antes das 9h30. Tínhamos-nos deitado tarde depois de uma breve visita ao Red Light District e descobrir a oferta da primeira coffe shop de Amesterdão.

Mal saímos de casa tomámos a direcção da Casa de Anne Frank. Impressiona. Mais interessante do que esperava. Como foi possível oito pessoas viveram no topo de um prédio, sem poderem fazer barulho, onde o simples caminhar descalço é notado. Foram dois anos nestas condições.

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Heineken Experience – Na primeira fábrica cervejeira da Heineken, uma das cervejas mais vendidas no Mundo, aprendemos a produzir esta bebida. Mas há mais, passamos por todo o processo de produção como se fossemos a própria cerveja, provamos, vemos os anúncios mais famosos da marca e podemos encomendar uma Heineken com o nosso nome.

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Um meio almoço, meio lanche e um passeio de barco pelos canais de Amesterdão. Já de noite, a cidade ganha outro carisma, outra energia. E isso é deslumbrante quanto passeamos bem junto à água que dá vida a um dos principais símbolos da Holanda.

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Jantar e nova visita ao Red Light District e às Coffee Shops. Ah, os peep show são uma treta!

28 novembro 2008

é proibido, mas pode-se fazer

Afinal, é proibido fumar qualquer tipo de tabaco nas coffe shops. Nas mesas, os avisos são bem claros. Os clientes não podem fumar seja o que for, sempre que tenha tabaco incluído. Já os charros têm um estatuto diferente.

“Queríamos uma ganza. Pode-se fumar aqui?”

“Não, mas eu deixo”, diz o empregado.

Ficámos a saber que há um regime específico das coffee shops. Quem quiser, pode comprar e levar para casa onde é livre de fumar à vontade. Agora na rua é expressamente proibido.

roteiro de ontem

Rijkmuseum - um bocado secante. Algumas obras de Rembrandt interessantes e determinados objectos relacionados com a história holandesa.

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Museu Van Gogh – Um retrospectiva do maior pintor holandês. Um autodidacta com uma perspectiva magnífica. Grande local de visita.

Almoço – Um hamburguer no Burger King com companhia de ratos e tudo. Só não sabemos é se quem diz que viu o fez mesmo ou estava a sofrer alucinações por falta de proteínas.

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Rembrandtplein – Já aqui tínhamos estado na noite anterior. Movimentada q.b., tem uma estátua do escritor e figuras de um dos seus principais quadros.

Waterlooplein – Estranha, parece uma praça interior. Quando demos por nós já estávamos no mercado das pulgas.

Mercado das pulgas – Espécie de feira da ladra, mas com tendas onde se vende material “oficial”. Já estavam a arrumar tudo mas não nos deram nada como reza a tradição.

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Nieuwmarkt (Mercado novo) – Praça bem bonita com o mercado mesmo no centro.

De Oude Kerk (Igreja velha) – Igreja católica de 1250. Pilhada e quase destruída pelos protestantes, acabou por se tornar um templo desta variante cristã. Tem dois órgãos e pouco mais. Despida em comparação com a riqueza das igrejas católicas romanas!

Red Light District – Paraíso para uns, perdição para outros. Um museu da profissão mais antiga do Mundo para nós. “Não é tão decadente como pensava”, comentou-se no grupo. De facto, as meninas estão nas montras, mas toda a gente age de forma natural, como, aliás, o é. Ao pé há inúmeras coffee shop, nomeadamente a primeira de Amesterdão. Chama-se Bulldog e tem umas ganzas potentes. Quem experimentou queixa-se dos efeitos pouco eficazes dos space cakes. Talvez tenhamos de aumentar a dose na próxima ocasião.

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Regresso a casa – Grande caminhada. Os eléctricos já não funcionavam e os autocarros eram poucos. Então fomos a pé. Escusado será dizer que quando chegámos à cama foi tiro e queda.

os holandeses e os portugueses são igualmente desrespeitadores

Há sempre determinados aspectos em que povos, ou nacionalidades diferentes, partilham algo em comum. Entre a Holanda e Portugal há muitas diferenças, mas há pelo menos uma coisa em que somos muito iguais: “Temos pouco respeito pelos peões.”

E já não falo dos ciclistas aceleras que, e muito bem, não param porque há um qualquer peão distraído que se esquece e em vez de se manter no passeio, caminha tranquilamente pela ciclovia. É certo que a distinção entre as duas zonas é, na maioria das vezes, muito difícil de distinguir, mas, ainda assim, têm desculpa.

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Contudo, se nós portugueses não temos qualquer respeito pelos peões quando estacionamos os carros no passeio e impedimos, por exemplo, alguém que se movimente, apenas, em cadeira de rodas, de passar, os holandeses fazem exactamente o mesmo... mas com bicicletas.

Sim, há zonas onde são tantas e tantas que quem anda a pé não tem qualquer possibilidade de passar. Qualquer dia começa a haver limitação do número de bicicletas que possam entrar em Amesterdão, tal como fazem com os carros... Ou não, mas a esperança de que as coisas mudem e que os peões possam ter o seu espaço por inteiro está sempre presente.

25 novembro 2008

vai um bolinho?

Vou só ali a Amesterdão comer uns bolinhos especiais (parece que lhe chamam... space cakes) e já venho.

Até já!

hoje esta música não me sai da cabeça



Pelos vistos, Os Contemporâneos também têm, por vezes, vontade de mandar o David Fonseca bugiar.

24 novembro 2008

oh David, vai bugiar

Há dias em que não suporto o David Fonseca, ou melhor, a sua música. Aquela introspecção lamurienta chateia. E depois, quando oiço a versão de “Rocket Man”, de Elton John, pelos My Morning Jacket, então aí só me apetece mandar o gajo bugiar.

Sim, porque a versão chata e entediante que o rapaz fez fica muito aquém desta que eu conheci quando vi a primeira temporada do Californication.

Ora toma. É para aprenderes!

posso?

Tenho saudades de beber uns copos a mais, de apanhar uma daquelas de caixão à cova...

Mas, não sei, algo me diz que até poderá acontecer em breve... Dizem que há para aí um jantar de Natal...

Só de me lembrar!

estás perdoado

Terá sido mais ou menos assim que o Papa Bento XVI oficializou o perdão a John Lennon. 42 anos depois do falecido ex-Beatle ter dito que a sua banda era mais famosa que Jesus Cristo. Uma heresia, no entender daqueles que vivem lá para os lados da Praça de S. Pedro.

Até me cai uma lagrimita pelo canto do olho com tanta emoção (ironia). Segundo o que ouvi na rádio, os complacentes líderes católicos decidiram perdoar Lennon – assim poderá, finalmente, descansar em paz (ironia) – e dizer que, afinal, as palavras do músico foram uma simples gabarolice…

P.S. – Penso que seja necessário ser claro quando estou a ser irónico. Não vão os políticos desde país passar por aqui enganados, lêem as alarvidades que escrevo, e ainda me acusam de fascista ou algo assim a dar para o extremamente grave.

notícias de Amesterdão

Parece que há dois dias nevou em Amesterdão. E dizem-me: "O que é que isso interessa?"

Bem, eu vou para lá depois de amanhã, ainda de madrugada. Na mala que vou fazer hoje ou amanhã não me posso esquecer dos casacos, os gorros, os cachecóis. Coisas que estão nas gavetas há bastante tempo...

20 novembro 2008

façam lá isto...



... e já agora saiam do carro como o Ken Block fez, ou seja, como se estivesse a chegar a casa depois de mais um dia enfadonho de trabalho.

dor de ouvidos

Quando era puto tinha várias otites. Era recorrente. De tal forma que os meus pais chegaram a levar-me por diversas ocasiões ao otorrino. Mas passados os meus sete/oito anos, tal nunca mais aconteceu… Até esta semana!

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Sim, depois de um primeiro alerta na noite de domingo para segunda no ouvido direito, durante esta noite foi o esquerdo que se queixou… com veemência! E lá tive de ir experimentar, pela segunda vez desde que vivo na Grande Lisboa, um dos hospitais desta imensa área metropolitana. Desta vez foi o Hospital Amadora-Sintra. E sim, agora percebo porque é que os elogios não são muitos. Conformado e resignado, nem tenho muitas queixas a fazer, mas conforto é palavra que continua sem constar do léxico dos hospitais portugueses.

Ah, e o café daquelas máquinas automáticas custa 45 cêntimos e nem traz colher para mexermos o açúcar.

Mais tarde, se tiver paciência, conto a odisseia da saúde pela qual passei durante a última madrugada. Isto se, entretanto, a medicação e o facto de estar de pé desde as três da matina não me mandarem directo para a cama dormir depois de almoço.

18 novembro 2008

olha-me esta... era só o que faltava

Primeiro temos uma que dá o dito por um meio não dito e agora há outra que teve um devaneio de tal forma que grave que anda por aí a dizer que bom era termos seis meses sem democracia. Assim só para consertar o que está mal.

Muito pode não funcionar, mas suspender a democracia? Uma ideia da líder do PSD? E não, não foi retirada do contexto como um qualquer colaborador do partido veio a correr para tentar “esclarecer em conferência de imprensa.

Já agora, e como o Obama quer acabar com Guantanamo, e se temos a Base das Lages concessionada aos americanos, porque não nos oferecemos para criar uma prisão como a de Cuba onde podem torturar quem muito bem entendam sempre com o argumento da luta contra o terrorismo. Aproveitem para o fazer quando suspenderem a democracia. Mas avisem que é para eu emigrar antes!

parabéns Mickey

Para quem já chegou aos 80 anos estás muito bem conservado.

Obrigado pelos grandes momentos quando, vá lá, já tinhas aí uns 60 anos. Já devias estar reformado, portanto! Mas este sistema capitalista não deixa uma pessoa descansar. Estás a ser explorado. Processa a Disney! Nos EUA ganhas de certeza.

baralhei-me todo

É impressão minha ou há algo que não bate certo nesta história toda dos processos de avaliação, seja de professores ou de alunos.

Na semana passada, o meu irmão, na flor dos seus 14 anos dizia-me:
- “Ah, lá na escola ninguém fez greve.”
- “Greve? Mas porquê?”, perguntei eu completamente a leste do que se passava.
- “A ministra quer que, se faltarmos, mesmo por doença, façamos um exame. Ou seja, deixa de haver faltas justificadas”, queixava-se o puto.

Estranhei a situação, mas pelo que via nas notícias (sim, via, durante este fim-de-semana não me apeteceu ler nada. Nem o livro que agora está regularmente na minha banca de cabeceira e me faz viver aquele princípio de: “só mais uma página.”) a situação era mesmo assim. Então os estudantes lá saíram à rua e chegaram a mandar ovos à titular da pasta da Educação no Governo (já não há respeito dirão alguns).

Mas o que me deixa completamente baralhado é ter ouvido ontem a dita ministra dizer que não faz nenhum sentido que os miúdos tenham de passar por exames do género porque estiveram três semanas de cama por causa de uma gripe chata que teimava em não desaparecer.

Como ficamos, a mulher está louca ou ninguém soube passar a mensagem? Porque o que se diz é: a partir de determinado número de faltas consecutivas, os alunos têm de fazer um exame de diagnóstico. Exame esse que não serve para mais nada a não ser dizer ao professor em que nível está aquele estudante.

Enfim, eles que se entendam. Mas que a história está muito mal contada… lá isso está!

Ah, e parece que afinal o processo de avaliação também já não vai ser assim. Porque, diz a ministra, é preciso acabar com alguma burocracia. Alô? A senhora está doente? Há quanto tempo ouvimos dizer isso da boca dos professores e a senhora mantinha-se na sua? Sabe, lá na minha terra os burros têm palas nos olhos e puxam carroças…

17 novembro 2008

chá com mel... e limão

Uma das primeiras coisas que vou fazer quando chegar a casa logo, ao final da tarde, é um chá de limão… Depois… bem, depois meto-lhe mel e bebo bem quente.

Desde ontem que tenho um terrível dor de garganta. E não, não foi por gritar golo quando o Sidnei desferiu o pontapé de fora da área, que nos deu a vitória frente ao Estrela da Amadora, no Estádio da S.L. Benfica! Já sentia qualquer coisa esquisita e ontem ao final do dia também o ouvido direito começou a queixar-se com dores.

O tratamento de choque começou logo ainda ontem, mas uma forte dor de garganta e aquela péssima imagem que é deitar toda a porcaria fora quando chegamos à casa de banho lançou o alerta. Já recorri a medicamentos, mas isto tem de se tratar rapidamente. No fim-de-semana tenho um rali e na semana seguinte vou para Amesterdão. Como calculam, não posso estar doente. Assim, o chá de limão com mel é uma das prioridades quando chegar a casa.

Lavar roupa e preparar o jantar ficam para depois.

14 novembro 2008

onde anda o meu bloco de notas?

Ando constantemente a perder coisas. A última que me lembre foi uma pen usb que ficou perdida no bolso de umas calças. Felizmente tive a sensatez de remexer os bolsos novamente ainda antes de as colocar na máquina de lavar roupa.

Agora é o meu bloco de notas. Entre viagens, fazer e desfazer malas, trocar do saco para a mochila e afins, não sei onde pus o diabo do caderno...

brainstorming à porta do café

E que tal uma reunião já depois das 11h da noite à porta do café onde estivemos na conversa? Há momentos que são tão produtivos que não se podem desperdiçar. Mesmo que esteja um frio de rachar e a malta tenha de ir para a cama porque no dia seguinte há trabalho logo cedo, nem que seja só para alguns...

E foi assim que desejámos boa noite a todos e fomos para as respectivas casas, como se estivéssemos de alma lavada... Ah, e com muitos projectos a fervilhar na cabeça!

e que tal um cafezinho?

Alguém tem planos para amanhã, sábado, logo pela manhã?

Se quiserem, apareçam na vila lá por volta das 9h15. Tenho de ir levar o meu irmão que vai para um passeio de bicicleta e aproveito para beber um café. O convite está feito. Ah, e não se vão arrepender. A zona é lindíssima. A vila é muito bonita. Tem um castelo no alto e deixa-se cair por um vale, até que os pinheiros de uma outra encosta a seguram e protegem...

Ah, e se estiverem aborrecidos, a 15 quilómetros há uma outra vila muralhada absolutamente fabulosa. Tipo Óbidos, mas muito mais preservada e sem o rebuliço terrível e assustador que sofre por estar a menos de 100 quilómetros de Lisboa. Vale a pena. E agora com o frio sabe tão bem subir lá ao alto e sentir o vento gelado bater-nos na cara, enquanto sabemos que em casa nos espera uma sala quente um copo de vinho abafado e umas castanhas assadas.

Não, a PS3 não está cá. Ficou de castigo. Só tem direito a vir mais em Dezembro.

gostavam, não?

Que me dizem a uma tarde de sexta-feira bem fria lá fora mas sentados à lareira ou, neste caso, à salamandra. Parece-vos bem? E está-se mesmo muito bem. Apareçam!

Ah, já aceitei o desafio do Arrumadinho. Vamos lá ver quem é que afinal é craque a jogar PES. Só espero que não marquem para o final do mês. Estou de férias...

11 novembro 2008

está tudo doido… será do tempo?

Eu sei que já não está na moda atribuir as culpas ao aquecimento global para justificar tudo o que de estranho acontece por esse planeta fora. Agora fica melhor falar na crise financeira. Isso é que está a dar.

Ainda assim, será que é do tempo que o futebol dos últimos dois dias se baralhou por completo? Então, o Sporting e o Porto precisaram de mais meia hora e penalties para se saber quem era o vencedor. No Benfica, que ganhou 3-0 ao D. Aves, foi ao contrário, pois ficaram a dever 60 minutos aos espectadores. Afinal, ao fim de pouco passava do meio da primeira parte e já estava tudo resolvido.

Mas eu gostei! Ehehehe

apelo mundial



Muitos querem mostrar a Barack Obama que não foram apenas os norte-americanos que o escolheram. O novo presidente dos EUA sabe, certamente, que tem a maior parte do Mundo do seu lado. Basta recordar as ondas de apoio esmagadoras recebidas em discursos feitos, ainda durante a campanha, na Alemanha e em França.

Agora está na altura de agir. Por isso, quem quiser junte-se aqui aos mais de 200 mil que já assinaram e contribuíram para colorir o mural colocado em Washington, perto da Casa Branca, onde Obama poderá ver e lembrar-se dos desafios que tem pela frente.

Together, as one world, yes we can!

preocupação

O jogo de ontem, em que o Glorioso venceu o D. Aves com três golos sem resposta, deixou-me algo apreensivo. Pelo que vi, acredito que o Yebda possa ser um Nelson (sim, aquele que vendemos ao Betis de Sevilha) em potência. E isso não me deixa nada tranquilo.

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Foto: Lusa

E porque é que penso assim? Passo a explicar. O Nelson tinha por hábito mudar, com muita regularidade, de penteado. Ora, se um dia aparecia de tranças e fazia um grande jogo, na semana seguinte entrava em campo com uma farta cabeleira e só fazia asneira.

No jogo com o Galatasaray, o Yebda fez parte do 11 titular, como é normal nesta época, mas não jogou nada por aí além. Esteve em dia não, podemos mesmo dizê-lo.

Felizmente, no jogo de ontem, lembrou-se de marcar um colaço dois minutos depois do árbitro apitar para o início da partida. Ah, e apareceu com o cabelo rapado. Isso é que me deixa preocupado. Esteticamente é bem melhor, mas receio que só jogue bem quando muda de penteado, e nem todos os estilos podem ser eficazes. Se assim for, então que mantenha a cabeça rapada, porque é sinal que vai continuar a jogar bem e a marcar golos para o Glorioso!

10 novembro 2008

ressaca... mas das boas!

Praticamente alheado do Mundo na semana passada (em boa parte devido a uma má disposição muito incómoda,) hoje dediquei algum tempo (não muito, mas hei-de dedicar ainda mais) para analisar a vitória de Barack Obama, o novo presidente dos EUA.

E o que é que me apetece dizer acerca disto? Apetece-me dizer que, depois de ver este vídeo, sinto cada vez mais as enormes esperanças que os norte-americanos depositam no seu novo líder. Foram oito anos muito difíceis sob o comando de Bush Jr., mas agora todos se sentem mais fortes, frescos. Parece até que as eleições foram um elixir revigorante.



Mas mais importante do que isso, é perceber que todo o Mundo acredita em Obama. E eu, bem, eu só peço uma coisa: que ele perceba a responsabilidade que tem em cima dos ombros e, sempre com a postura de frontalidade e honestidade que nos transmitiu durante a longa campanha, assuma os desafios que tem pela frente. Porque nós acreditamos!

Afinal, Yes We Can diz tudo… Nós podemos, não é?

E se podemos, então vamos fazê-lo, vamos para a frente! Mais do que nunca, o presidente dos EUA tem de fazer jus ao estatuto de “homem mais poderoso do Mundo”, mas no bom sentido. Porque mais do que nunca, o Mundo aceita-o como tal e tem esperança que, a partir da Casa Branca, surjam grandes medidas para melhor o seu país e, acima de tudo, o nosso planeta!

Yes We Can!

é tão bom...

... fazer grandes viagens de carro, ao volante, e ela passar, de vez em quando, a mão na nuca e fazer festinhas. É maravilhoso! É amor!

09 novembro 2008

dúvida

Porque é que há gente que quando se quer referir a alguém que tenha nascido na sua terra diz compatriota em vez de conterrâneo? Será que a parte de “patriota” não é suficientemente próximo de pátria para se perceber que algo não bate certo? E que tal “terrâneo”, não soa a terra?

Ficam as perguntas!

07 novembro 2008

a senhora que escondia a comida

Nem imaginam o prazer que me dá observar, especialmente o comportamento das pessoas enquanto viajo nos transportes públicos. Acredito que se levasse mais a sério estas análises, quase poderia fazer teses científicas acerca do comportamento humano e social!

E, de repente, estaria a fazer uma espécie de BBC Vida Selvagem, que na versão nacional seria algo como RTP, SIC ou TVI (consoante a televisão interessada, mas provavelmente seria RTP por ser uma estação pública como é a BBC) Vida Humana e Urbana.

Pois bem. Estava eu no comboio a caminho da Gare do Oriente, quando uma senhora entra na estação da Amadora. Senta-se, dois bancos à minha frente. Tira um embrulho de papel de alumínio. Depreendo: “É uma sandes. Será de quê?”. Pois bem, não descobri. A senhora desembrulhava o lanche (suponho que o fosse, pois já passava das 16h30), dava uma dentada, e voltava a embrulhar, como se quisesse esconder a comida dos restantes passageiros. Mas para quê? À excepção de mim, todos lhe eram indiferentes. E ela não percebia que eu estava a olhar para a sua forma de comer.

Isto pode parecer perverso, mas não é. Não faço isto com qualquer objectivo. Apenas gosto de perceber as diferentes formas de agir das pessoas nos transportes públicos. Também só o faço quando não tenho mais nada para fazer.

Adiante. Por momentos desliguei da alimentação da senhora e quando voltei a observá-la parecia que tinha mais fome e as dentadas eram maiores. De tal forma que, numa das vezes, ficou um bocado de pão pendurado e por pouco deixava cair a máscara e mostrava a todos os que viajavam naquela carruagem qual era a sandes que tinha escolhido para o lanche de quinta-feira. Conseguiu, a tempo, engoli-la e evitar tal exposição.

E assim me distraí durante parte da minha viagem de comboio rumo a Oriente!

ah grande (idiota) Berlusconi

Semprei partilhei a antipatia que alguns amigos meus italianos sentem pelo seu primeiro-ministro, Silvio Berlusconi.

Mas, apesar de não gostar do líder do Governo italiano, tenho de admitir que o senhor, por vezes, até consegue fazer rir as massas... Muito por culpa das suas gaffes brilhantes.

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É mais um momento hilariante que Berlusconi proporciona quando descreve o novo presidente dos Estados Unidos da América da seguinte forma:

“É bonito, elegante e anda sempre bronzeado!”

05 novembro 2008

respostas ao desafio: 5 coisas...

Fui desafiado a deixar aqui bem expresso cinco coisas das quais toda (ou quase toda) a gente que me conhece sabe a meu respeito.

Pois cá vai...

1 – Falo por tudo e por nada. Sou um tagarela, digamos. E quando me entusiasmo então ninguém me pára. São horas a fio a conversar e a expressar opiniões a relatar acontecimentos, etc., etc., etc... Falo, falo, falo! (Já te calavas não?) E eu falo, e continuo a falar. Lembram-se do anúncio das pilhas Duracell com o coelho? É quase assim. E quando me entusiasmo então falo, gesticulo! (Mas uma vez, já te calavas, não? Já chega!) Ups, já me estou a esticar um bocado, não é? Parei!

2 – Preocupo-me demais. Às vezes até acerca de coisas com as quais não tenho absolutamente nada a ver e assumo essas questões quase como se fossem minhas. Acabo, também, por ficar a remoer e a pensar em determinados assuntos sempre que me preocupam. Felizmente, recentemente tenho conseguido evitar isso e as minhas preocupações prendem-se com algo que realmente importa para mim e para os meus. Digamos que o boa onda aqui continua, mas para um círculo mais restrito.

3 – Quase de forma paradoxal, sou um optimista por natureza. Penso sempre, ou quase sempre, de forma positiva. Olho para o presente e para o futuro com um sorriso nos lábios e sempre com o espírito animado porque acredito que o que aí vem nos trará coisas boas! Assim se justifica que quando me preocupo, como disse no ponto 2, o faço sempre para tentar encontrar soluções! Basicamente, acredito sempre que tudo se resolve, com mais ou menos dificuldades. Certo é que tudo fica bem!

4 – Não consigo passar muito tempo sem estar com aqueles de quem gosto. Seja a Paixão, a família ou os amigos. Todos eles sabem que não vivo sem eles... preciso mesmo dessas para viver. Por eles faço tudo e sei que eles também o fazem por mim. Digamos que prezo, fomento e tento potenciar ao máximo estas relações, porque são eles de quem eu gosto e não consigo vê-los mal. Seja ali ao lado, ou do outro lado do Mundo, estou sempre com eles!

5 – Este não sei se toda a gente sabe. Mas se não sabem ficam agora a saber. Emociono-me com facilidade. Muita mesmo! Não choro quando um filme romântico chega ao fim com o casal nos braços um do outro. Não é nada disso. Mas não evito uma lagrimita quando nos apelam ao coração e à alma! Por isso, é comum ficar calado e morder o lábio inferior quando isso acontece. Agora se quiserem saber quais os momentos em que tal acontece fiquem mais atentos!

parecem pirilampos



Já viram o filme? Não vos pareceu uns arbustos repletos de pirilampos numa magnífica noite de Primavera?

Mas não é! Os pontos amarelos são os aviões que estão a voar naqueles preciso momento. A simulação é feita durante 24 horas! Há zonas um bocado congestionadas, mais parecem os acessos a Lisboa logo pela manhã.

armado em piloto

Fato de competição, capacete, luvas! Só faltaram as botas que os pilotos à séria utilizam. De resto, tinha tudo para acelerar em grande.

O dia começou bem cedo, ainda de madrugada. As 6h30 francesas (5h30 em Portugal) marcaram o início da experiência, com o despertador a disparar um violento som de motor de competição a acordar o aprendiz para algo único.

Pequeno-almoço e sair do hotel, ainda não eram 7h30. Pela primeira vez desde que o tempo frio chegou, experimentei temperaturas de zero graus. Viagem de 80 km pelos arredores de Paris e lá estava o Peugeot 207 Rc Rallye, carro onde fiz o baptismo de ralis.

Como se não bastasse poder andar num carro de ralis a sério, ainda tive Stéphane Sarrazin (francês que já fez Fórmula 1, Mundial de ralis e agora é companheiro de equipa de Pedro Lamy nas 24H de Le Mans) como co-piloto. Digam lá que não é para todos?

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O mais impressionante é que aqui o maçarico rapidamente percebeu alguns conceitos. Não porque seja um às da pilotagem, mas porque as dicas (ao melhor estilo hip-hop, quem vê Os Contemporâneos percebe) claras, curtas e precisas são por demais úteis.

Assim, bastaram algumas curvas e ganhar confiança para puxar um pouco mais pelo carrito. É óbvio que logo de seguida me encolhi de vergonha, quando andei a sério, mas no banco do lado.

Agora, devagar ou depressa, ninguém me tira o sorriso dos lábios sempre que penso em conduzir em pisos de terra. O carro anda muito de lado... E daí? Qual o problema? Assim é que dá um enorme gozo!!! Eehehehe, ele lá foi puxar travão de mão, sentir a traseira a escorregar e, de seguida, calcar no acelerador e avançar em frente como se não houvesse amanhã!

Quando é que é a próxima?

04 novembro 2008

quem quer uma má disposição e uma dor de cabeça?

Os interessados numa agonia e numa dor de cabeça que vai e vem de vez em quando. Mas quando vem, vem mesmo... e com muita força! Sim, porque isto não é para meninos. É para malta rija!

Alguém quer ficar com isto? Eu dispenso bem e não quero nada em troca! É dado, de borla, gratuito, oferta, presente, o que lhe quiserem chamar!

03 novembro 2008

amanhã deviamos votar!

Amanhã os norte-americanos votam e nós também deviamos fazê-lo! Mas como não podemos, deixo aqui apenas a minha intenção: Eu voto Obama!

quero ficar na cama

Finalmente chegou ao fim a regra das seis da manhã. Já estava farto de o fazer. Quase uma semana seguida a sair da cama ainda de noite, com as temperaturas bem baixas, é obra! Estava fartinho fartinho!!!

Mas já acabou e espero que dentro de dois dias já possa ficar debaixo dos lençóis até bem tarde. Isso é que era!