27 junho 2008

os aloendros

Estava deitado ao sol, na relva, e com a tranquilidade da água transparente bem perto, quando me apeteceu dizer que os aloendros, no meu entender, não são arbustos, não são árvores e também não são flores. Mas, ao mesmo tempo, são arbustos, são árvores e são flores.

Independentemente do que sejam, os dois que aqui estão são grandes, volumosos e, enquanto um está pintalgado de flores mais fracas de cor rosa, já o "rebelde", mais longe das paredes, apresenta-se com a imponência das flores brilhantes brancas...


Está-se tão bem no campo!

jantar quatro anos depois

O recurso a chavões ou frases feitas é quase inevitável quando olho para o tempo e percebo como ele passa depressa.

Por esta altura, em 2004, vivia várias febres. A do final do último ano curricular consecutivo, depois da entrada na escola primária aos seis anos, a do Euro-2004, a do estágio de final de curso no Público, a do fim de um ciclo e a aproximação ao mercado de trabalho.

Quatro anos volvidos, as febres são menos fortes. Não estou prestes a terminar um curso, Portugal já foi eliminado do Euro-2008 e serão a Alemanha e a Espanha a disputar a final. No entanto, quatro anos depois, vou rever alguns dos companheiros de, mais uma vez, quatro anos de licenciatura.

É já amanhã que o Cavalinho vai rebentar com memórias e muitos copos de sangria, tinto, branco, cerveja e a ginja da praxe...

26 junho 2008

alerta amarelo

Finalmente, parece que o calor veio para ficar. Hoje já tive de dormir completamente destapado porque no Alentejo, mesmo à noite as temperaturas são altas.

Felizmente não tenho de me fechar entre quatro paredes e passar o dia à frente do computador. Ansiava por este descanso que chegou em óptimo momento... Precisava mesmo de repousar!

Ah, ir às corridas a Vila Real num fim-de-semana bem quente tem algumas desvantagens. A capital transmontana é tão quente como o Alentejo e, resultado, a falta de protector solar já fez a careca pelar...

perdidos?

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há tanta coisa para ver em Praga...

24 junho 2008

leituras da Europa Central

Pois é. A literatura checa tem um ícone, Franz Kafka. Escrevia em alemão, mas é o escritor mor da República Checa. A Metamorfose ainda li. O Castelo, bem, O Castelo comecei mas fiz uma pausa sem tempo determinado.

A ida a Praga despertou novo interesse por esse calhamaço, mas terá de ir para a pilha de espera... Ah, e tenho de o arranjar, porque o outro já era emprestado.

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a rua do senhor

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e o café com o seu nome (aquele licor de menta parece absinto...)

23 junho 2008

ainda praga... agora em imagens

Sem vontade de escrever mais do que as obrigações profissionais, admito que este meu espaço anda menos agitado por minha culpa.

Por vezes tenho de me alhear deste meu canto e, com o distanciamento, recuperar o fôlego...

Praga deixou-me assombrado, mas no sentido positivo do termo. O ambiente soturno da capital checa atraiu-me, de tal forma que o bilhete de regresso já está na agenda. Quero visitar a Praga assombrada durante a noite, de preferência, com a névoa e a penumbra vincada.

Desta vez fica o lado mais vivo e alegre de uma cidade com tanta vida e experiência naquelas pedras...

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duas ao quadrado

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eléctrico ou, como eu tanto gosto, em inglês: tram

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ponte carlos

18 junho 2008

se hoje tiver vontade...

Virei aqui mais tarde deixar mais algumas impressões de Praga, a capital da República Checa que me deixou absolutamente fascinado.

As fotos estão guardadas e é só prepará-las para as colocar aqui.

Entre hoje e amanhã espero ter tudo operacional.

Ah, cheguei na noite de segunda para terça num dos confortáveis voos da Skyeurope. Os lugares não são muito espaçosos, mas não podemos pedir muito de uma companhia low cost. Já fiz viagens semelhantes em companhias bem mais caras. Ah, e aqui os aviões são novos e os bancos em pele, algo que nem sempre acontece nas empresas de aviação tradicionais.

Por isso, não há queixas a apontar. Aliás, em Praga o embarque até foi feito em manga.

Vergonhoso é o preço da alimentação do Aeroporto de Ruzyne. Um hamburguer chega a custar 24,2 euros. Pasmem-se!

15 junho 2008

prague: czech me out

É a frase da t-shirt mais vendida em Praga nesta altura. Pela estatística visual, é isso que percebemos mal andamos alguns metros pelas ruas, vielas, avenidas e pontes da capital checa.

Como seria de calcular, todos estamos a gostar imenso. Aqueles que se estreiam nas viagens de avião, ou mesmo os repetentes, estão a dar o tempo e o dinheiro por bem empregues. Ah, e até já se concederam desejos antigos, de outras viagens, como beber um café no Starbucks.


A única coisa que nos está a incomodar é a dificuldade em encontrar um local para ver Portugal-Suíça. É o que dá o República Checa-Turquia, jogo em que se vai saber quem serão os segundos classificados do Grupo A do Euro 2008, ser à mesma hora.

Bem, depois deixo mais notas. Tenho de ir, há um almoço/lanche à minha espera.

13 junho 2008

santos e pão com chouriço

Ao cabo de alguns anos, finalmente fui aos Santos em Lisboa. Ora por que estava a trabalhar, ora porque estava noutro sítio qualquer, esta foi uma festa à qual nunca tinha ido. Mas este ano, aproveitando o facto de hoje estar de folga (e não de feriado, como costuma acontecer, mas enfim) lá fui eu à procura da festança e da sardinha assada.

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Com meio esparguete à bolonhesa, apenas para tapar a tripa e não passar fome se as filas para a sardinha e para a bifana fossem grandes, lá dei por mim na zona do elevador da Bica, já com algumas cervejas no estômago. Curioso, e tenho de admitir, quando chegou a hora de comer fiquei-me pelo... pão com chouriço. Não deixa de ser tipicamente português, mas não era a bela da sardinha assada. Não faz mal, assim tenho mais um argumento para repetir, até porque sem as confusões que me relataram lá para os lados do Castelo, o ambiente é bem simpático. Senti foi a falta da música tipicamente portuguesa, para exalar ainda melhor o cheiro a sardinha assada que pairava. Pelo contrário, por momentos, percebia-se claramente a diferença de ambientes, entre um som disco repetitivo, passando pelos símbolos musicais portugueses dos anos 80, ou mesmo uma espécie de reduto jamaicano, repleto de freaks (sem os seus cães, o que não deixa de ser surpreendente) a dançar ao som do reggae mais progressivo.

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Nota: As desculpas pela qualidade das fotos, mas com um telemóvel nem sempre é possível fazer melhor.

12 junho 2008

gostei da frase: "Lisboa é um menu de uma tasca"

Numa breve pesquisa, percebi que Maria Boavida é uma designer e ilustradora. Na edição desta semana da Le Cool, uma webzine que chega à caixa de correio electrónico de todos os subscritores, e que mais não é do que uma espécie de guia cultural, de lazer e de lojas "restaurantes, bares e outros locais de ócio, sem serem necessariamente trendy, apenas com qualidade e que valham realmente a pena", como se lê na sua apresentação, Maria Boavida diz algo que me suscitou um grande interesse. Quais sete colinas, castelo de São Jorge, ou cidade cheia de sol. Lisboa é, sim, e como diz a designer "um menu de uma tasca".

Não é um ponto de vista magnífico. Afinal, Lisboa é Tejo, é cultura do Sul da Europa, é Mediterrâneo. Mas Lisboa é, acima de tudo, a cultura da Mouraria, Alfama e afins. Em véspera do dia de Santo António, a festa é grande e, é o culminar da curiosa citação. Afinal, Lisboa é sardinhas assadas no pão, é bitoque, de porco ou vaca, com a gema do ovo bem amarela...

Lisboa é, em muito momentos, infernal do meu ponto de vista. A área metropolitana é caótica no seu dia-a-dia. Mas sem responsabilidades ou compromissos profissionais, Lisboa é tudo isso que escrevi ou citei em cima. E é por isso que tanto gosto da nossa capital...

NOTA IMPORTANTE: Hoje sinto-me especialmente bem-disposto. Amanhã, e apesar do feriado não ser reconhecido na empresa onde trabalho ("porque estamos no concelho de Oeiras", dizem. Curioso termos gozado sempre o feriado de Lisboa e só no ano em que o de Oeiras foi num sábado é que nos tiraram o dia), vou estar de folga. e Na noite de amanhã para sábado, quase às duas da manhã, terei a possibilidade de rever Lisboa by night... do céu... rumo a... Praga! Que fim-de-semana nos espera! Estou ansioso! E mesmo com um resultado favorável de 3-1 face à República Checa, acredito piamente na hospitalidade dos checos... nem que seja à lei da cerveja!

10 junho 2008

encomendo feriados

Estendido no sofá a ver o C.S.I. Nova Iorque, a carne de vaca picada ficou no frigorífico, por cozinhar, a loiça ainda não está toda lavada, e há um par de ténis que luta para sair da máquina de lavar roupa com os níveis de limpeza bem mais elevados do que estavam anteriormente.

Tenho preguiça, pouca vontade de trabalhar e dou por mim a pensar que era bom poder encomendar uns feriados. Marcava já um para amanhã. Afinal, não tenho vontade nenhuma de ir para o jornal.

usem a força que eles recuam

É verdade! Parece que Portugal, como o país mais ocidental a nível europeu, está convertido no faroeste da Europa. Primeiro foram os pescadores. Uns dias de greve e umas pancadas nuns agentes da autoridade bastaram para que o ministro da agricultura e das pescas negociar com a malta responsável para que nós tenhamos peixe à mesa. O elemento do governo de José Sócrates dizia que não se sentava à mesa com os representantes da classe para negociar enquanto a greve se mantivesse, mas rapidamente teve de dar o dito por não dito e apresentar um conjunto de propostas para que a malta dos barcos e das redes se calasse e voltasse à faina...

Esta semana não bastava os camionistas fazerem algo ilegal e imoral e agora é o próprio primeiro ministro, que ainda há pouco dizia pouco poder fazer para ajudar as transportadoras quanto ao aumento do preço do gasóleo e, hoje, já admite "dar a ajuda que puder"... E como faroeste que é o nosso país, os senhores dos camiões podem bloquear estradas, atirar pedras aos colegas de profissão, e os elementos da GNR limitavam-se a passear serenos à frente de toda aquela gente. Os senhores até podem ter razão, mas não podemos protestar de todas as maneiras e feitios. Eu não posso andar para aí aos tiros só porque estou descontente com alguma coisa, não é?

Enfim, apesar da histeria desmesurada do tuga após a grande vitória de Portugal contra a Turquia, por 2-0 (golos de Pepe e Raúl Meireles), para que ninguém se esqueça, parece que, desta vez, a crise por que todos passamos não passa ao lado com a boa campanha da nossa selecção.

Em 2004 não houve crise nem pobreza durante três semanas. Em 2006 aconteceu o mesmo. A ver vamos se 2008 quebra a tradição ou se a equipa de todos nós continuar a ganhar não nos iremos esquecer dos combustíveis caros, do aumento dos preços dos alimentos ou das injustiças que todos os dias se cometem no nosso país

06 junho 2008

descanso ansiado

Há quanto tempo desejava ter uns dias de paz e sossego. Sabe tão bem estar sem trabalhar. Leia-se de folga e não desempregado, pois claro. Principalmente quando estes dias são passados na tranquilidade do campo e não no rebuliço da cidade...

Ah, e pensando bem, daqui a uma semana deverei estar a terminar a ressaca de uma noite de santos e a preparar a mala para uma ida até ao Centro/Leste europeu...

05 junho 2008

conjugação excepcional

Alentejo, bom tempo, folga e piscina. Estes são conceitos que quando conjugados tornam o ambiente singular e espectacular.

Felizmente hoje tive tudo isso. Como tal, já pude dar o primeiros mergulho do ano.

Soube tão bem. O calor emanado pelo Sol, rapidamente se trasnformou em frescura. Quase ao mesmo tempo, mas começando na cabeça e terminando nos pés, todo o corpo, todos os poros da pele sentiram o calor fugir graças aos 22 graus da água onde penetrava...