31 outubro 2007

bem, a este ritmo... vai lá vai!!!

Espanto! Sim, foi espanto o que senti quando hoje entrei no Domingo de Manhã. Ontem tinha percebido que aqui o meu estaminé já tinha recebido 2994 visitas. Mas, no subconsciente, não concluí logo que estava bem perto dos três milhares.

Hoje, quando vim ver se tinha comentários e olhei para um número tão redondo até empurrei a cadeira para trás (Note-se o elevado grau de estabilidade deste elemento do mobiliário da empresa. Se a qualidade fosse duvidosa estou em crer que o mais certo era, neste preciso momento, eu estar no chão a contorcer-me com dores) com tamanha surpresa. (Este parágrafo ficou com um registo algo dramático...)

Bem, mas isto só é possível porque há quem cá vem. Não julguem que sou eu sozinho que aumenta a lista de visitantes. Se assim fosse seriam necessários quase dez anos.
Apareçam sempre! São bem vindos!

30 outubro 2007

sol e areia... e o mar? não há!

Este fim-de-semana já tinha planos para ir até ao Norte. Que saudades que tenho do berço... Tencionava ir quinta ou sexta, e poder passar uns dias descansados com a Paixão. Mas ontem recebi a notícia que amanhã, a seguir ao almoço, tenho de estar pronto e fazer-me à estrada, para percorrer cerca de 1500 quilómetros até ao Erg Chebi, a cadeia de dunas com maior dimensão mais perto de Portugal. Fica em Marrocos, na fronteira com a Argélia. É uma imensidão de areia, um paraíso para qualquer empreiteiro sem escrúpulos.

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Reportagens em mente são pelo menos duas. Durante os três dias completos em que lá estarei não faltará tempo. Por regra levanto-me de madrugada, para aproveitar a luz do nascer do sol que é boa para as fotografias. É o resultado de ter fotógrafos profissionais na comitiva.

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Bem, hoje o texto não flui como noutras ocasiões. Vou parar por aqui. Para a semana

já cá canta!!!

Não estava programado, pelo menos para já. Eu sempre disse que iria comprar a Playstation 3, mas não tencionava fazê-lo tão cedo. Sempre disse, aliás, que primeiro queria comprar uma televisão a sério, e não a mini TV que me faz companhia mas não dá para mais. Mas na semana passada aconteceu um volte-face, daqueles que por vezes, muito raramente é certo, tornam os jogos de futebol excitantes até ao último minuto porque, nos últimos instantes, a nossa equipa da a volta ao resultado e ganha a partida. A Sony anunciou que tinha criado uma nova PS3, com disco de 40Gb e que custa 399€. Pensei cá para mim, "não compensa, a de 60Gb já está mais barata". E assim é. Por mais 100 euros trazemos mais disco, mais um comando e dois jogos... Cada jogo custa, em média, qualquer coisa como 50 ou 60 euros, por isso, é perceptível que a versão com mais capacidade tem uma melhor relação qualidade/preço.

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O problema é que a empresa japonesa afirmou, também, que mal acabassem os modelos de 60Gb passariam a comercializar apenas a de 40Gb. Comecei a ficar preocupado. Tinha de a comprar agora, não podia desperdiçar a oportunidade. Solução? Que bela prenda de Natal, não? Pois assim foi. Depois de um chamada para o Pai Natal, recebi a autorização para escolher o presente. Lancei-me numa perseguição voraz à procura da versão promocional com os dois jogos e os dois comandos. Mas quando encontrava um espaço onde ainda haviam consolas. Mas parecia que estavam embruxadas. Mal as descobria, elas desapareciam. Já quase sem esperança, encontrei uma e já cá canta.

Mas é prenda de Natal! Não tem piada abri-la já, pois não? Vou mantê-la guardada. Só abro uma excepção. Tenho de a experimentar para comprovar que está tudo em ordem. Afinal, o senhor da loja disse-me logo: "Se acontecer algum problema nos próximos 30 dias venha cá para procedermos à substituição do aparelho. Depois disso, liga para este número, que é o apoio ao cliente da Sony, que eles vão buscar a consola a casa para reparação."

24 outubro 2007

Ainda bem que gostam

Obrigado a todos os que mostraram agrado pela nova imagem aqui do Domingo de Manhã!!!

Este eu quero ver

Chama-se Fados mas é realizado por um realizador espanhol, de nome Carlos Saura. Para os conservadores trata-se de uma heresia, principalmente quando associam a música, tão tradicional, à dança. "Onde é que se viu, cantar o fado com bailado?", poderão dizer uns... "se a Amália fosse viva entrava em choque", poderão afirmar outros.



Mas eu não penso assim. Parece-me genial a abordagem de Saura ao tema, depois de ter feito o mesmo com o flamenco e o tango. Ainda não vi o filme, mas desde que assisti ao trailer pela primeira vez fiquei com uma curiosidade imensa. De tal forma que a banda sonora já faz parte da minha colecção de CD. Parece-me brilhante, associar a nossa música, cantada por Carlos do Carmo, Camané e Mariza com a dança. Mas, para além disso, o espanhol foi mais longe. Foi buscar cantores de fado vadio, convidou Caetano Veloso e Chico Buarque para cantarem fado, desafiou Lila Downs que interpreta uma música tão lusitana sem conseguir dizer os "ãos" ou os "ões". É magnífico.

Por isso digo, este filme eu quero ver!

23 outubro 2007

lavagem necessária

Como já devem ter reparado os resistentes que diariamente, ou quase, se dão ao trabalho de carregarem nas teclas d o m i n g o m a n h a . b l o g s p o t . c o m o Domingo de Manhã acordou (tarde, muito tarde, eram quase quatro horas da tarde) de cara lavada.

Parece-me que está mais limpo, mais simples, mais claro e mais "amigo" da vista. Gostam? Digam que sim... ou não!!!

Digam apenas!

aqui também se diz piaçaba

Solidário como sempre, não podia deixar de me associar a causa tão nobre. O vídeo de Ricardo Araújo Pereira lançou o mote e o movimento foi criado. Neste momento, o Domingo de Manhã já faz parte de tamanho fenómeno, onde amigos como o Blog Fenomenal também já estão inscritos. Aqui diz-se e escreve-se PIAÇABA

O certificado está na tarja colocada no canto superior esquerdo deste espaço. Se quiseram mais informações basta clicar lá.

E para aqueles que não viram a "arma do crime", aqui vos deixo tão grande preciosidade.

santa cabecinha... as chaves!!!

Não basta, por vezes, termos dias em que não paramos um bocadinho que seja, que é precisamente nesses momentos que temos as surpresas mais desagradáveis.

Na semana passada, já em casa, por volta da hora de jantar, recebo um telefonema. Era o chefe. Tinha de ir no dia seguinte ao Algarve, fazer uma reportagem. Bem sei que a notícia não espera, não é programa, mas em abono da verdade, não era uma viagem pela A2 fora que estava nos meus planos de uma terça-feira em que ainda me faltava fechar algumas páginas do jornal. O trabalho até podia ser interessante e lá decidi que iria.

Manhã seguinte. São cerca das nove horas. Preparo-me para sair de casa. Apanho nas chaves, vou a cozinha e coloco-as de novo na mesa. Saio de casa e, clank, fecho a porta. Naquele preciso momento sinto um frio gelado, um incómodo intolerável pela espinha acima... Por momentos, as minhas mãos deixaram de reagir aos impulsos cerebrais. Tinha deixado as chaves dentro de casa. Não podia ser pior, pois as soluções não eram propriamente atractivas.

Entre tentar saltar para a varanda e partir uma perna, um braço ou algo mais grave depois de cair no buraco ao pé do prédio, chamar os bombeiros e partir a janela, com todas as chatices que isso implica, ou ir a Portalegre na viagem de regresso do Algarve, a terceira opção foi a que me pareceu mais razoável. De repente, entre o fecho da edição, a reportagem no Sul do país, tinha acabado de colocar mais 300 quilómetros de viagem, no roteiro planeado. E tudo no momento em que a porta se fechou...

22 outubro 2007

Emoção a rodos

A Fórmula 1 tem estado uma monumental seca nos últimos anos. As ultrapassagens quase não existem, houve épocas em que Michael Schumacher ganhava tantas corridas que não deixava espaço para mais ninguém. Mas este ano não. Este ano foi em grande. As ultrapassagens continuam sem acontecer. É muito chato ver uma corrida de uma hora e meia e saber que os primeiros só trocam de posições durante a paragem nas boxes. Ainda assim, parabéns Ferrari, parabéns Raikkonen!

Com pezinhos de lã, como se fossem uns cordeiros, raramente se envolveram em polémicas. A única foi a queixa que fizeram no caso de espionagem. Pelo contrário, os rivais da McLaren todos os dias apareciam nos jornais por mais uma briga, um frase mal interpretada... Gossip ao seu mais alto nível. Era o Alonso que recusava passar férias com o patrão (fez ele bem, férias são férias), era o Hamilton que tinha namoradas que nem ele conhecia, era o fala ou não fala entre o antigo campeão do Mundo e o dono da equipa. Em Maranello não. A única coisa que diziam era que ainda iam ser campeão de pilotos. E foram! Honra lhes seja feita!!!

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E na última corrida, o Grande Prémio do Brasil, a emoção existiu. Na frente não houve ultrapassagens digas desse nome, mas o suspense ficou até ao fim. De tal forma que mal cruzou a bandeira de xadrez Raikkonen não festejou. E muitos terão pensado que frio e calculista como é conhecido, daí a alcunha de Ice-Man, não iria comemorar. Como é que alguém poderia ser tão gelado? Não terá coração? Mas não, o finlandês só esteve à espera que Hamilton chegasse também... em sétimo!!! Ele precisava de saber que era nessa posição que o seu adversário terminaria porque só nessa altura poderia explodir de alegria. Mal isso aconteceu os dois braços do novo campeão do Mundo ergueram-se, saíram do habitáculo do Ferrari, e gesticularam na vertical, em direcção ao céu. Estava cumprida a missão de chegar ao cume...

18 outubro 2007

É pouco? É chocante!!!

Ouvir o ministro Mário Lino dizer que a derrapagem orçamental nas obras de reparação do túnel do Rossio na ordem dos oito milhões de euros (7,7 milhões, para ser mais preciso), o que significa cerca de 20 por cento mais do que o orçamentado, não é muito, é mesmo pouco deixou-me chocado. Primeiro, porque ao dizer isto está, declaradamente a gozar com todos os portugueses, pois o dinheiro é dos contribuintes que trabalham, que se esforçam, que sofrem, e a desdramatizar um aumento colossal. Já pensaram bem o que são 7,7 milhões de euros? Não me parece que seja pouco nem normal que aconteçam escorregadelas desta monta. O problema é que neste cantinho à beira mar plantado isso é, de facto, a rotina, o normal, a regra.

Image Hosted by ImageShack.us Foto: Portugal Diário

Mas o que me chocou mais foi depreender algo extremamente preocupante das palavras de Mário Lino (é o mesmo que disse que abaixo do Tejo só havia deserto. Alguém se lembra?). O Público de ontem noticiava em primeira página que em Portugal há dois milhões de pobres, dos quais 740 mil vivem com menos de seis euros por dia. Ora, se Portugal tem cerca de 10 milhões de habitantes, quer dizer que os tais dois milhões são cerca de 20 por cento da população total.

É chocante que, na mente de um ministro, ter 20 por cento da população pobre é normal, é pouco, mesmo sendo o país membro da União Europeia e (supostamente) desenvolvido. Shame on you Mr. Lino! (Critiquem à vontade esta conclusão, mas em Filosofia sempre me ensinaram que podiamos tirar conclusões através do processo de indução (de um caso genérico para um em particular) ou de dedução (de um caso único e particular para os genéricos). Neste caso utilizei o segundo).

15 outubro 2007

Que grande viagem...

Experiência magnífica, a de andar de helicóptero. Ficam aqui três vídeos com a aproximação à pista e a aterragem...





10 outubro 2007

Queria meia dúzia de despertadores, sff...

Acordar às quatro horas da matina? Não há direito! E as oito horas de sono? É possível, pois é... mas não me estou a ver a ir para o vale dos lençóis às oito horas da noite... Não vejo as notícias sequer? Não há direito!

Não há direito!
Não há direito!
Não há direito!

O que vale é que o IC19 às cinco da manhã quase não tem trânsito. Devem passar só uns 500 carros por hora. Mas assim até chego ao aeroporto relativamente depressa. Só de pensar que se tivesse de lá estar às oito horas da manhã tinha de sair com, pelo menos, uma hora de antecedência... É de loucos não é?

Bem sei que o convívio com os amigos do trabalho durante o almoço é bom. Mas comer em casa também é óptimo e sabe bem matar saudades. Para além disso, se estivesse no Alentejo por vezes demorava quase tanto tempo a chegar ao aeroporto como agora, em que pernoito algures na Linha de Sintra. Não há direito!

E como a alvorada está marcada para tão cedo, se calhar é mesmo melhor passar por uma loja e comprar meia dúzia de despertadores, não? Assim como quem vai à mercearia e pede 200 gramas de fiambre, mais 200 gramas de queijo, quatro iogurtes, quatro papo secos (são carcaças lá nas minhas bandas), e um litro de leite. Ah, já agora ponha aí meia dúzia de despertadores...

Não há direito!

09 outubro 2007

Comer em casa é que é

Já não fazia isto há tanto tempo. Hoje senti um dejá vu! Vim almoçar a casa! Em três anos que vivo em Lisboa isso só aconteceu duas vezes... Soube tão bem.

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É por coisas assim que sinto uma vontade tremenda, que me acompanha regularmente. Não fosse o facto de gostar tanto do que faço e acho que já tinha deixado a capital à procura de uma qualquer cidade média do nosso país. Quem me conhece sabe bem que gostava que isso acontecesse. Há pouco, em conversa com um amigo lá do trabalho, e que também sabe o que é viver em meios pequenos, comentava isso. Sabe tão bem poder sair e ir almoçar a casa, sem pressas, ver as notícias, e, se possível, estar com aqueles que nos são mais próximos...

As saudades da comida caseira não são muitas, porque por regra lá levo o farnel todos os dias e como na cantina... Mas em casa sabe melhor. Disso não tenho dúvidas.

08 outubro 2007

Que pergunta estúpida

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Hoje fui comprar umas t-shirts. No processo de escolha saí-me com a pergunta chave, aquela que é mesmo absurda: "E a qualidade do algodão, é boa?"

O que achava eu que o senhor da loja me ia dizer? "Ah não, o melhor é não comprar que isso deforma-se ainda antes da primeira lavagem", ou então, "não leve isso que é do pior que existe. Além disso é produzido por miúdos com três anos que são espancados duas vezes por dia e que comem uma malga de sopa de quatro em quatro dias, trabalham dia e noite com três horas de sono de descanso. Aliás, a política da empresa é sonegar (gosto desta palavra...) os direitos aos trabalhadores e manter a actividade de modo paralelo à sociedade e respectivas economias (já vi isto nalgum lado...)".

É óbvio que quando perguntei se o tecido era bom me disseram que sim. E por acaso até é, mas se não fosse a resposta seria a mesma. Merecia era uma resposta igualmente estúpida... Enfim!

Até deixo de falar sobre futebol

Não há pachorra. Há pessoas com quem o assunto futebol passou a ser proibido. Pelo menos comigo é assim. Não tenho paciência para os aturar. Há meia dúzia de sportinguistas com quem não posso falar mesmo. São de uma incoerência. Até enjoa.

Andaram seis jogos a chorar porque os árbitros são os maus da fita, só prejudicam o clube do visconde... Mas hoje já não era bem assim... "Grande jogo o do Sporting. Demos três ao Guimarães".

Só se esquecem que o primeiro golo foi precedido de falta de um tal Vu...vic. Para além disso, dizem que dominaram e que a vitória é inteiramente merecida. Só se esquecem que não dominaram, foram dominados na primeira parte, e só conseguiram marcar porque um russo que veio do frio marcou de fora da área. Mas não, lá no burgo desta malta facciosa o Sporting fez um grande jogo...

Por isso, com estas pessoas eu fecho a loja!

02 outubro 2007

Que grande baile

A noite era de festa. Comemorava-se a passagem de ano, julgo que de 1999 para 2000. O Parque das Nações era um dos centros da folia na capital portuguesa.

Depois de algumas cervejas e outras bebidas com teor alcoólico, a vontade de mijar era muita. Fui à casa-de-banho. O frio era muito e tinha um gorro na cabeça que tapava uma ferida na testa, resultado de um confronto injusto com um vinho verde de pressão que me levou a tropeçar numas escadas.

Estava já em plena acção, muito mais aliviado, quando duas pessoas entram na casa-de-banho. Quase não dei por eles. Mas eles fizeram questão de dar por mim. "Oh bacano, dá aí uns trocos...", disse-me um.

Mas a percepção da realidade já não era a mesma. As cervejas tinham algo de poção mágica, sentia-me uma espécie de gaulês, sem receio de nada. Àquele pedido não tive outra resposta. Limitei-me a dizer: "Estás a dar baile?" Fez-se silêncio. O tempo parecia imenso até que um dos pobres rapazes diz para o amigo: "Vamos embora pá, que este gajo não é de confiança"...

Nota: A história não se passou comigo, isso é um facto. Mas optei por dramatizá-la e, na primeira pessoa, parece-me mais conseguido.

Não resisti... é mesmo o melhor do Mundo

Este vídeo já circula há uns dias, mas não podia de deixar aqui a minha homenagem a um momento de comicidade e humor absolutamente brilhante. Parabéns aos Incorrígiveis, às Produções Fictícias, aos Gato Fedorente, and so on and so on... Agora até parecia um discurso de agradecimento nos Oscares, ou nos nossos Globos de Ouro!!!

De regresso

Já estou em Portugal. Cheguei há dois dias.

A zona de Sanremo é fenomenal. As paisagens são absolutamente estrondosas. Gostei muito das montanhas, da possibilidade de, em plena serra, poder ver a imensidão de um mar Mediterrâneo calmo e tranquilo.

Depois, bem, as aldeias são tão características... Vale a pena uma visita. Aliás, estou a ponderar seriamente um regresso, mas não em trabalho. O ideal era sair de Portugal de carro, atravessar Espanha e passar França, preferencialmente pelo Sul. Dizer olá ao Mónaco e chegar à bella Italia!!!

Ah, e o custo de vida não é muito alto. Espreitei um supermercado e os preços não são muito caros. Ao nível de Lisboa, talvez. Também fui a alguns restaurantes. Havia uns onde os preços das pizzas variava entre os seis e os nove euros, dentro do que se paga cá no burgo, não?