21 setembro 2006

Um dia de rali...

No passado fim-de-semana fui fazer a reportagem de mais uma jornada do campeonato nacional de ralis, o Rali Centro de Portugal, prova que se realizou em duas regiões. No primeiro dia, na zona da Marinha Grande e Leiria, enquanto no segundo dia, perto de Pedrógão Grande.

Os dias estiveram óptimos para trabalhar ao ar livre. Apesar de alguns pingos ainda antes da prova ter começado, a chuva nunca chegou a cair com intensidade e, há medida que as horas passavam, o sol marcou a sua presença para, no último dia de rali, nunca ter sido ofuscado pelas nuvens que, assustadas, talvez, não marcaram presença.

Por regra, rali é sinónimo de levantar cedo da cama. No ano passado, nesta mesma prova, eram, creio eu, ainda nem cinco da madrugada quando me levantei da cama. Tudo porque, a propósito de fazer um artigo sobre os parques de assistência, tínhamos (eu e o meu director) de estar presentes ainda antes das equipas chegarem ao local. Um caso excepcional, é certo. No entanto, a experiência diz-me que muitas vezes nem conseguimos tomar o pequeno-almoço no hotel, pois quando saímos ainda este não começou a ser servido.

Mas em Pedrógão tudo foi diferente e, ao contrário do que é normal, pude ficar na cama até às 8h45. Que luxo! Soube bem, soube muito bem.

Durante o dia dividi-me entre um troço que pude ver logo pela manhã e o parque de assistência. Para quem não sabe, não é na estrada que se descobrem as notícias, é sim na zona onde todas as equipas “assentam arraiais”. É aí que podemos falar com os pilotos (quando estes vão fazer manutenção aos carros), com os chefes de equipa, mecânicos, etc. Enfim, com todos os protagonistas de um evento que move umas boas centenas de pessoas e que, todas elas, têm muitas histórias para contar. Interessantes, creio que sim. Umas mais, outras menos.
No final do dia a quantidade de informação é tal que, por vezes, difícil discorrer tudo em breves minutos. Aí, toma-se um café, bebe-se uma água e reflecte-se um pouco. Se é necessário escrever no próprio dia, então há que por mãos à obra. Se não, podemos ir para a cama, descansar e, no dia seguinte, contar tudo o que se aprendeu entretanto.

Deixo aqui algumas fotos que uns amigos me tiraram enquanto eu, concentrado, fazia o meu trabalho. :)


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14 setembro 2006

Pearl Jam Tour... sonho realizado

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Um dia depois, sem tirar nem por, do concerto de Da Weasel com uma orquestra sinfónica, mais um concerto, e que concerto. Era daqueles que sonhava um dia poder estar presente. Sabia que tinha de concretizar estes sonhos.

Há coisas que sentimos que temos de fazer na vida e ver Pearl Jam era uma delas. Não, não vendi o carro nem me despedi do emprego para acompanhar a última banda do movimento grunge por essa Europa fora, nem sequer fui aos dois dias de concerto, mas aquelas mais de duas horas de espectáculo foram geniais. Os ossos arrepiavam-se música atrás de música. A garrafa de tinto que Eddie Vedder levantava de quando em vez e despejava pela garganta abaixo quase parecia estar sintonizada com a força da bateria que acompanha a força daquelas guitarras de Seattle que, durante tantos anos, nos encheram de força interior.

No meio de um sem fim de emoções só faltou uma coisa, o mais importante… a tua presença! Gostava muito que pudéssemos ter estado ali, de mão dada, a sentir Ten ou Jeremy a entrar-nos pela alma dentro. Mas é verdade, que apesar dos dedos não se terem entrelaçado tu estiveste lá comigo, sempre… no meu coração!!!

A Doninha mostrou força

Épico
Novidade? Nem por isso! Outras bandas de música já o tinham feito no passado. Tocar com uma orquestra sinfónica não é original
Mas apesar disso, os Da Weasel souberam fazê-lo à sua maneira. A forma particular e característica da sua música assim o ditou e, em plenos jardins da Torre de Belém, iluminada em tons de rosa, numa fabulosa noite de final de Verão, espalharam a sua força por Lisboa acima e Tejo abaixo.

Certo é que, a exploração podia ter sido maior mas, ainda assim, a sonoridade dos instrumentos mais clássicos entrelaçou-se naturalmente com a electricidade e peso dos instrumentos mais rock, se é que os podemos dividir assim.

A Doninha electrizou e o público respondeu!

09 setembro 2006

A seca chegou à net

É verdade. A última vez que escrevi aqui já foi há tanto tempo que a fonte ia secando. Mas não. Foram muitos os dias sem dar notícias, sem deixar aqui uma única palavra. Sei que não desculpável.

Só que, apesar de quase "morto" o domingo de manhã mantém-se vivo e eu não vou deixar de colocar aqui os meus testemunhos, sempre que me apetecer.

Na passada semana houve três grandes concertos em Portugal, mais concretamente em Lisboa. Felizmente estive em dois. O dos Da Weasel com a Orquestra Sinfónica e, no dia seguinte, Pearl Jam. Ambos magníficos, cada um com o seu esplendor. Mas não me vou alongar mais. Prometo que em breve vou deixar aqui a minha opinião, as minhas sensações e umas fotos...