27 maio 2008

que sensação de amor e ódio

É exactamente este duplo sentimento que tenho quando penso em trabalho. Adoro desempenhar a minha profissão. Desde o nono ano de escolaridade que passei a ter o jornalismo como sonho de adolescente para os dias em que passasse a ser crescido e tivesse de trabalhar.

No entanto, actualmente, é a muito custo que me levanto diariamente para ir para um local de suplício, de sacrifício mesmo. Adoro fazer reportagens, estar fora da redacção, mas dentro da empresa sinto-me desconfortável, desanimado e muito mais.

Mas agora estou em casa e, por isso, não quero pensar nisso. Terei todo o tempo durante o dia de amanhã.

rock in rio... eu não vou

"Gostavas de ir ao Rock in Rio", pergunta-me o director-adjunto.

"Gostava de ir ao dia em que está marcado o concerto da Amy Winehouse, mas não tenho dinheiro", respondo eu resignado.

"Então prepara-te para ires para Pau, em França, às corridas do WTCC. Ainda não está confirmado, mas assim ficas a saber", diz-me.

Pois bem. Isto aconteceu na passada terça-feira. Entretanto estive fora do jornal, tudo por causa de um rali em que estive a fazer a reportagem.

Ontem, já ao final da tarde, e quando voltei à redacção, tive a confirmação que este fim-de-semana estarei em França. O curioso é que já é terça e ainda não sei em que dia vou, se quinta ou sexta. Espero só ir sexta, sempre dá para descansar mais um pouco.

Mas toda esta incerteza não é nada agradável. Enfim!

21 maio 2008

conversas de café

Para que servem os gráficos e as estatísticas se, depois, e quando não há forma de justificar as coisas com números apresentam argumentos saídos directamente da bandeja do empregado de mesa que nos serve o café.

É preocupante perceber que os destinos de muitas empresas portuguesas é gerido em conversas de café. "Ah e tal o meu amigo disse-me que o problema não é das empresas. O problema está nos portugueses. E eu concordei."

Tudo isto para dizer ao pessoal que é preciso trabalhar mais sem ver um tostãozinho, daqueles já pretos que seja...

ainda o expand your brand

Foi surreal ver a utilização de um discurso do candidato democrata a candidato presidencial dos EUA, Barak Obama, com um trabalho de sonoplastia por trás de forma a formatar a mensagem consoante a necessidade e a vontade dos responsáveis pela empresa.

Não teve piadinha nenhuma...

20 maio 2008

expand your brand

Que fino! Este é o conceito de uma empresa quando quer dizer aos seus funcionários que "é preciso trabalhar 14 horas mas as condições salariais serão as mesmas". Ah, e de preferência, arranjem mais motivação pelo meio... Pelos vistos, e após dois dedos de conversa ao almoço com alguém com responsabilidades noutra companhia, a falta de vontade e o mau ambiente dentro das quatro paredes de uma companhia não é culpa de ninguém a não ser dos seus trabalhadores. "Os portugueses são assim, mesmo que lhes seja dado algo num dia, na manhã seguinte já estão novamente descontentes.

Por isso já sabem, expand your brand e pouco estrilho.

A mensagem forte e inflexível passou, mas de uma forma de tal maneira estranha que quando a reunião acabou, boa parte da plateia ainda aplaudiu os oradores. Conclusão: Há portugueses descontentes mas até batem palmas quando lhes metem o dedo no cu.

19 maio 2008

se a birmânia tivesse petróleo...

Parece que meia dúzia de coronéis, três ou quatro generais e 10 ou 12 capitães dão-se ao luxo de "matar" um país pela sede de poder. Os senhores líderes da junta militar que está à frente dos destinos da Birmânia fazem tudo para não cairem de tão alto pedestal e, se isso implicar deixar morrer o povo, então que assim seja.

A AMI, através do líder da organização, já disse que foi proibida de entrar no país para prestar a ajuda possível. Estou mesmo a ver. "Ninguém entra no nosso país. Ainda descobre as atrocidades que fazemos e depois é uma carga de trabalhos", pensam mais uns tiranos de merda.

Mas, se aquele território asiático tivesse umas reservas de petróleo talvez já os senhores estivessem fora do banco do poder. Bastava que um tal de Bush soubesse da existência do ouro negro e, porque não tomar de assalto esses depósitos sempre em nome da democracia. O Mundo aplaudia e o seus amigos lá do "saloon" no Texas, onde apanham grandes bebedeiras com o mais típico bourbon, colocavam mais uns zeritos às já bem apessoadas carteiras das excelências.

Enquanto isso, a malta paga o gasóleo quase a 1,40 para meia dúzia de espertalhões poderem comer mais uns quilitos de caviar. Infâme...

e os mails que não chegam...

A "voz da tua consciência" como gosta de se intitular tem que se lhe diga. Ontem, a menos de uma semana do fecho que mais uma edição, ligou-me com esta entrada a "pés juntos" para, logo de seguida, tentar a libertação com desculpas esfarrapadas e inúteis.

Após tamanhos argumentos, lá chegou ao cerne da questão. "A edição fecha na próxima sexta-feira e por isso é preciso fazer tudo o mais rapidamente possível."

"Não há problema. Vou fazer uma viagem mas manda-me tudo já que mal chegue a casa pego no material e mando as perguntas a quem de direito para que em três dias tenhamos as respostas."

"Está combinado, vou mandar-te já tudo."

Estranho. Cheguei a casa, abri o mail e nada. À excepção de umas newsletters pouco úteis para o trabalho, a minha caixa só tinha correio antigo e, todas as novidades não se dignavam a ultrapassar o pouco digno estatuto de "lixo".

A manhã chegou e, mais uma consulta ao mail para concluir que... Não, ainda não foi desta que recebi alguma coisa. Na pausa para almoço, nova espreitadela mas os tão prometidos mails com a informação teimam em não aparecer.

Parece-me que, no estado em que as coisas estão, a aparição da Nossa Senhora aos três pastorinhos atinge um nível de sustentabilidade e certeza bem mais elevado do que a tão desejada chegada dos ditos mails.

Mas como a paciência é uma virtude, vou manter-me à espera e, pontualmente, insistir com a fonte para que se apresse. Se tal não acontecer, já sei o que me espera. Mais umas noitadas excusadas... Esperemos!

17 maio 2008

febre GTA IV

"Life is complicated! I killed people, smuggled people, sold people. Perhaps here things will be different." Niko Bellic

16 maio 2008

rumo a Norte

Pois bem, e quem me quiser encontrar durante o fim-de-semana aponte o azimute a Norte. Vou até à cidade berço, onde me sinto tão bem!

Já sabem, se quiserem aparecer, digam. Podemos sempre combinar na Cervejaria Martins para beber um fino, ver a bola e falar do Vitória!!!

NOTA: Ah, é verdade! Tenho curiosidade d ver "Blindness", obra de cinema, do realizador Fernando Meirelles, adaptada do livro "Ensaio sobre a cegueira", de José Saramago...

combinação perfeita

O que acontece quando se junta uma banda portuguesa com créditos firmados e com um poder imaginativo só perto do nível dos brilhantes Ornatos Violeta ao poder do rock tecnológico (é um novo estilo inventado por mim) dos divinais londrinos, Klaxons?

Ah pois é! Grande versão dos Klaxons (Golden Skans) reinterpretada pelos fabulosos Clã! Parabéns ao Henrique Amaro, da Antena 3, quem em boa hora se lembrou de lançar o 3 Pistas, uma magnífica iniciativa em que os grupos têm, apenas, três microfones para gravarem... Divinal!

substitutos à altura

Pois bem. Ainda ontem fui à procura de uns óculos novos. Depois de colar os morimbundos na quarta-feira de manhã, percebi que era melhor prevenir e antecipar-me a nova quebra.

Assim foi. De manhã fui encomendar as lentes e, à tarde, escolhi a armação. Ainda bem que o fiz. Porque, entretanto, e quando entrava no Café Central para uma já tradicional partida de snooker com o amigo C., os óculos colados, que estavam pendurados no interior da camisola em virtude da chuva intensa e regular que se fez sentir durante praticamente todo o dia de ontem no "centro do Mundo", volta a dividir-se. Nem a super cola 3 do que o Sr. Carlos me arranjou resistiu. Afinal, a sua missão estava mais do que cumprida.

Agora, e à falta dos "esquisitos" azuis, será a vez de uns verde tartaruga definirem melhor a minha visão... Chegam daqui a pouco!

13 maio 2008

o canto do cisne

É o fim. Após mais de quatro anos de companhia regular, os meus estimados (pouco) óculos não resistiram. E o absurdo da história é terem cedido quando estava a cuidar deles, ou seja, preparava-me para limpar as lentes. Mas depois de anos de dedicação na árdua tarefa de me ajudar a ver e a evitar dores de cabeça escusadas provocadas pelas horas intermináveis ao computador, os meus óculos de massa suspiraram e partiram, mesmo no meio.

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Sem super cola três, e com uma fita-cola de pouca qualidade, não consigo, sequer, armar-me em Harry Potter. Agora resta esperar pelo dia de amanhã para tentar colá-los e, ir a casa para passar pela loja de um amigo que tem sempre uns óculos porreiros (onde tinha comprado estes) a uns preços porreiros...

Richard Clayderman não, por favor!

Os pés já se arrastavam em sinal de desespero por um período de descanso. Desde bem cedo que sustentavam um peso bruto de um lado para o outro, juntamente com o desgaste dos dias anteriores.

Mas a chegada ao hotel estava prestes a acontecer. As cinco estrelas do resort à entrada de Vilamoura pouco me diziam. "Afinal, para quê tanto luxo se daqui a umas me levanto e saio, aproveitando apenas o bom pequeno-almoço servido?", pensava eu. O campo de golfe, a piscina, tudo isso ali tãp perto mas, ao mesmo tempo, inatingível.


As portas abrem-se para uma recepção com chão branco e alguns motivos, como o balcão, em madeira, criam um ambiente luxuoso, mas simples ao mesmo tempo. Só que algo tinha de estragar aquela atmosfera acolhedora. O pianista, que tocava junto ao bar no primeiro andar, pressionava as teclas do piano de cauda de forma rápida e coerente para... oh não, tocar Richard Clayderman!!! Rapidamente apareceu um nó na minha garganta que me custou a desfazer. Com música tão bom, com tanta qualidade. tinham mesmo de tocar Clayderman? Ainda quando é utilizado para "sketches" lamechas dos Gato Fedorento ainda vá, agora assim não, por favor!!!!

O que vale é que só ouvi a música de passagem e, mal se fechou a porta que dava para o pátio da piscina todo a minha audição passou por um processo de purificação que, felizmente, resultou...

07 maio 2008

welcome to Liberty City Mr. Niko Belic

Grand Theft Auto IV, a edição especial, já entrou lá em casa. Seja bem-vindo Sr. Niko Belic, o personagem principal do quarto episódio da saga Grand Theft Auto, o melhor jogo de sempre.

Os jogos de vídeo são caríssimos! Não há carteira que sobreviva, mas GTA IV tinha um espaço reservado ao lado da TV há muito tempo...


.... hummm, acho que esta não será a única vez que falarei disto aqui por estas bandas...

afinal parece que fica para amanhã

Parece que já não vou para o Algarve hoje. Se o motivo era interessante, tudo o resto não me deixava nada entusiasmado. Quero mais uma noite de sono em condições porque depois, em dia de prova, não há dormidas em condições para ninguém.

Assim é melhor ficar por casa, com os pés de molho, a carregar baterias. Amanhã, pela fresquinha, como diriam, faço-me à estrada rumo a Sul. Parece bem melhor!

descomprime à vontade

Parece que a "solidão" dá para estas coisas. A viver sozinha lembrou-se que mais um blog na sua vida não lhe fazia mal nenhum. De o pensar ao fazer foi um ai e assim nasceu o para descomprimir.

Só hoje percebi da existência de mais um espaço de loucuras e desvarios na blogosfera mas pelo que li entretanto, até que posso dizer que tem futuro. Dá-lhe com força... ou melhor, com a alma!!!

dajva jeito ter uma cama aqui debaixo da secretária para dormir uma sesta

Dormir mal durante a noite é péssimo. E se isso acontece regularmente, então é ainda pior. Era tão bom ter aqui um colchão para dormir uma sesta a seguir ao almoço... À falta de chaparro por perto, é a única ideia que me ocorre.

Em vez disso tenho de estar de plantão à espera de saber se tenho de ir já hoje para o Algarve ou só irei amanhã para o Rali de Portugal. Enfim...