18 dezembro 2008

excentricidade na Fórmula 1

Na passada terça-feira, quando me estreei numa sessão de testes dos monolugares mais impressionantes do desporto automóvel mundial realizada no Algarve percebi, de perto, um pouco da excentricidade de uma disciplina que, actualmente, também vive tempos difíceis, com a crise financeira a afectar o “Grande Circo”.

Não vi as imponentes “motorhomes”, ou alguns multi-milionários que chamam a atenção onde quer que estejam. Mas vim um colega de trabalho a montar um autêntico escaparate natalício em plena sala de imprensa. Na sua secretária, esta inglesa bem disposta não se limitou a ligar o portátil e a abrir o bloco de notas. Tirou dois conjuntos de luzes de Natal que deram àquele espaço gigante um ar mais condizente com a quadra.

Haja vontade!

maldito comboio

1h18m - Saio do Bairro Alto em passo apressado. Dirijo-me à estação do Rossio. Quero apanhar o comboio e acho que o último é por volta da 1h30m.

Meto-me por uma rua e, quando dou por mim, estou 100 metros ao lado do objectivo. Acelero o passo e, mal chego à estação, o segurança, que já fechava a porta, diz-me: "Apresse-se, o comboio vai partir."

Subi as escadas quase a galopar, qual puro sangue lusitano... mas com menos impetuosidade! Corri para a bilheteira, gastei 1,2€ e enquanto a máquina imprimia o bilhete via outro segurança acenar para o maquinista e dizer-lhe que havia uma pessoa a comprar bilhete. Mas este fez ouvidos mocos, talvez, e quando eu entrava no átrio de embarque lá arrancou o comboio... sem mim!

Desci até à praça e perdi o amor ao dinheiro. Chamei um táxi que me levou a casa pela módica quantia de 15€. Ficou barata a saída! Quem me mandou fazê-lo. Para a próxima fico em casa... ou não!

17 dezembro 2008

a todos um feliz natal...

...menos a esses chulos que só nos fodem (perdoem-me o vernáculo) e ainda recebem apoios por tudo e por nada.



Boas festas!
Um óptimo Natal!
Feliz Ano Novo!

o pastor e as ovelhas

Acompanhar um debate na Assembleia da República é um exercício, no mínimo, estúpido e imbecil. Não tenho nada contra quem o faça. Eu próprio dou por mim a assistir, ou a ouvir, os discursos de tão distintos elementos da democracia nacional, os deputados... sim, aqueles que assumem as suas responsabilidades em pleno e por isso faltam às votações de sexta-feira porque na véspera tiveram um jantar do Boavista, no Porto, ou então porque dá jeito ter um fim-de-semana de quatro dias e não de dois, já que segunda-feira era feriado.

Mas o que me arrelia é ver os deputados a discursarem e, por vezes, ainda nem acabaram os raciocínios que os seus companheiros de bancada já aplaudem efusivamente. Parecem ovinos, bovinos, ou fiéis daquelas seitas manhosas que seguem os pastores para todo o lado. (Os pastores à séria que me desculpem).

E, depois, ainda oiço dizer que se calhar o melhor era acabar com as votações à sexta e que os deputados são mal pagos. Para o que fazem, não sei não. Ouvi dizer que se baldam às sexta-feiras e vão para casa mais cedo. Mas eu só ouvi dizer!

15 dezembro 2008

parece uma nova casa

Desde ontem, sempre que entro na minha sala, parece que vivo numa casa nova. E tudo porque tenho uma estante e aquela divisão minimamente arrumada. Agora só é esquisito estar num espaço totalmente "renovado" mas quando saio do mesmo continuar a dormir no mesmo quarto de sempre, tomar banho na mesma casa-de-banho de sempre, passar pelo mesmo corredor de sempre e cozinhar na mesma cozinha de sempre...

13 dezembro 2008

desarrumação

Este dia de chuva foi a gota de água. Já não aguento olhar para esta sala tão desarrumada. Preciso de organização, ver as coisas colocadas no sítio. Mas que sítio? Não tenho espaço para os CD, para os DVD, para os livros.

Por isso, vou ali ao IKEA comprar uma estante e começar a arrumar esta minha casinha...

Até já!

satisfação

estou tão satisfeito, tão bem, tão feliz...

12 dezembro 2008

grande prenda de natal

Eu bem tentei prolongar a situação ao máximo. Mas o carro teimou e hoje não resisti. Em vez de deixar a troca da bateria para o momento da revisão durante a semana do Natal, em Espanha (que é mais barato) tive de ir a uma oficina e gastar 80 euros!!!! siim, 80 euros para dar energia ao pobre coitado. Pronto, com o espírito natalício em alta perdi a cabeça por completo e ainda gastei uns euros em duas escovas para o vidro da frente. A brincar a brincar, é a prenda de Natal mais cara que vou dar este ano.

Não te queixes sim?

chegar do trabalho de madrugada

Chegámos à empresa, vindos de Penafiel, onde estivemos em reportagem, já passava da meia-noite e meia. Descarregado o material fotográfico, saímos e deixei o fotógrafo, RB, no Cais de Sodré, para apanhar o barco. Há muito que não passava pela 24 de Julho àquelas horas. No regresso, fiz o caminho inverso, junto ao Tejo.

Aí percebi como há coisas que não mudam. Então, vi dezenas, talvez centenas, de miúdos de fato, e miúdas de vestido. Autênticos yuppies nocturnos, que não usam este traje no dia-a-dia, mas que se aperaltam para sair à noite. Parece que tinha voltado uma década no passado. Pfff, nem sei o que pensar. Acho bem? Acho mal? Sinceramente não sei, mas já primavam por alguma originalidade... alguma diferença, não? Fujo de estereótipos, mas só me lembrei dos queques, dos betos e senti saudades da heterogeneidade do Bairro Alto. Sim, afinal, acho que foram algumas peneiras em determinados narizes empinados que me fizeram sentir algum mal estar.

Felizmente a estereofonia estava sintonizada na Radar. Que líquido audível purificante. “Fala com ela”, de Inês Menezes, em repetição. Convidado: Herman José. E lá fui eu até casa ao som deste comunicador nato que fala em preconceitos sem entrevistado. Sim, tem uma mística especial quando está na rádio. Algo que não acontece na televisão. Ah, e deixei-me embalar por Frank Sinatra, a primeira música escolhida pela nosso maior humorista... Cheguei a casa e adormeci... bem mais tranquilo.

09 dezembro 2008

regresso à má vida

Quase vazio, o Domingo de Manhã descansou durante mais de uma semana, praticamente o tempo em que estive de férias.

Mas acabou e o regresso à má vida deu-se esta manhã. Foi um choque tremendo. Creio que me custará tanto a habituar que nas próximas férias, já daqui a pouco mais de semana e meia, ainda estarei a sofrer...

Bem, era só para dizer que já estou a trabalhar e tenho saudades da boa vida dos últimos dias.