30 setembro 2008

a boa da melanina

Enquanto o Ocidente entrou em pânico porque alguns espertalhões deixaram as empresas ruirem mesmo em cima de nós (não antes de assegurarem o seu bem estar. sim, porque os outros, o povinho, que se lixe) ficou também apreensivo porque a nova moda dos chineses é colocarem substâncias esquisitas no leite que já mataram criancinhas.

Mas afinal que substâncias são essas? Que raio é a melanina? É mau? Mata? Parece que sim. Mas perdoem-me a ignorância. Fiquei confuso e baralhado. Sempre me ensinaram que a falta desta "denominação genérica de uma classe de compostos proteicos existente nos reinos Animal, Planta e Protista", como vem na Wikipédia, é que era má, causadora do albinismo por falta de pigmentação. E a famosa e respeitável (às vezes) enciclopédia cibernética confirma-o: "A falta de melanina dá origem a uma condição denominada albinismo."

Fiquei apreensivo. Afinal, sinto na pele aquela velha história da malta que entra nuns cursos esquisitos como engenharia de qualquer coisa e a primeira coisa que conta à rapaziada quando regressa a casa no fim-de-semana é: "Ah, na primeira aula de não-sei-o-quê a professora se sabíamos o que tinhamos dado em matemática nos últimos anos. Nós dissemos que sim e ela disse para esquecermos tudo porque, afinal, 2+2 não é igual a 4."

Qualquer dia aparece um chico esperto qualquer a garantir que, afinal, a Terra não é redonda e o Galileu foi mesmo um embuste, não?

26 setembro 2008

que impacto... ainda estou atordoado

Ontem vi a primeira parte do documentário brasileiro "Autocarro 174". Fiquei atordoado com a obra. Magnífica, tanto ao nível da realização, da produção, bem como do ponto de vista factual e analítico.

Cada vez sou mais adepto das produções de cinema brasileiras. E não vejo a hora de ver a segunda parte! É impressionante!

24 setembro 2008

jornalismo responsável por irresponsáveis

mentira e polémica na televisão

Acabei de sentir algo estranho, um dejá vu, digamos. Em plena redacção assisto a uma discussão entre colegas de trabalho sobre um tal concurso da Sic que ainda não tive a sorte ou o azar de ver, chamado "O momento da verdade". Parece que é assim o nome do famoso programa que anima as noites de terça-feira no canal do Balsemão.

Por momentos, ao ver os meus colegas falarem de algo tão a sério como se tivesem a discutirem alguns princícipios e ideologias e a defenderem o seu ponto de vista, recuei uns bons anos e recordei as célebres discussão catatua das mulheres, miúdas e graúdas, que comentavam a traição do Jocivalter ou a scanagem de uma qualquer personagem das novelas da Globo ou, então, as animadas conversas, em plena esplanada do Príncipe Real, sobre o pontapé do Marco à não-sei-das-quantas, exactamente no dia em que o Jorge Sampaio anunciava a candidatura à Presidência da República, mas que ninguém quis saber...

valha-nos a viagem que aí vem

E depois de um desabafo muito mal humorado não podia deixar de dizer que só a bela visita a Amesterdão, programada lá mais para o final do ano mas que foi confirmada hoje, para animar a malta.

Malta, já sabem, cinco da manhã no aeroporto. É uma hora porreira, nem há um café aberto. Talvez o Harrods já tenha as portas abertas para nos cobrar dois ou três euros por uma bica...

Mas perante quatro dias no país das túlipas quem é que quer saber dos cafés do aeroporto fechados. A malta quer é boa vida e muito passeio!!!

Venha de lá essa viagem!

apetece-me reclamar

Hoje acordei assim. Apetece-me reclamar, dizer mal. Mas será que este maravilhoso humor surgiu assim do nada ou tem alguma justificação.

Eu escolho a segunda opção. Não basta duas noites mal dormidas ou estar o dia inteiro fechado entre quatro paredes bafientas e nauseabundas (encontrámos um rato morto debaixo do chão falso, enrolado nos cabos eléctricos. Pobre coitado, foi electrocutado. Posso sempre fazer a analogia com a pena de morte na cadeira eléctrica nos EUA. Afinal, querem parecer muito avançados e progressitas mas por vezes, neste pequeno espaço nos arredores de Lisboa, também há quem se esqueça do que são deveres e direitos), ainda tenho de tentar editar a merda de um vídeo que já me tira o sono e me dá dores de cabeça. Algo que era tão entusiasmante passou a ser um verdadeiro suplício. Sim, suplício, sacrifício!!!

Tudo porque alguns imbecis nem sabem como isto funcionam mas não evitam comentários estúpidos e despropositados. E esta merda sempre a bloquear!!! Estou farto! Muito farto!!!

22 setembro 2008

a má política dos fabricantes de impressoras

Os senhores até podem poupar uns milhares, mas assim não há condições. Já me tinha acontecido quando instalei a impressora dos meus pais e agora a história repete-se... com a minha impressora!

A caixa vem toda bonita, com uma imagem atraente e tudo bem arrumado. Começamos a tirar tudo do caixote, colocamos o equipamento no sítio onde desejamos, ligamos os cabos e seguimos, à risca, as instruções. A surpresa acontece quando precisamos de ligar a impressora ao computador. Nada! O cabo USB necessário não está incluído!!! Que aborrecimento! E pronto, ainda não posso verificar se está tudo em ordem e poder usufruir de tudo o que esta multifunções tem para me dar...

nunca mais chega o raio da confirmação

Já passaram quatro dias desde que cliquei, em nome de mais quatro pessoas, no milagroso botão da janela de internet para transferir o dinheiro. Nesta altura já deve ter voado até aos Países Baixos mas o raio da confirmação nunca mais chega.

Que grande porra. Eu, que por vezes me precipito e mando as canas e faço a festa toda antes de ter as coisinhas preto no branco, até estou bastante moderado. Mas isto esgota a paciência de uma pessoa, mesmo que essa seja apelidada de Gandhi quando entra em vigorosas partidas de matrecos no salão de jogos (que passou a ser uma pizzaria, bem boa por sinal) da terra.

Porra! Apetece-me ligar para aqueles gajos e começar a mandar vir sem dó nem piedade. Mas, entretanto, volto a reflectir, respiro fundo e chego à conclusão que não tenho razão. Afinal, a senhora do call center disse-me logo que só devemos receber o mail com os bilhetes lá para quarta-feira.

Então que chegue de pressa, que eu quero sonhar, com consistência, nos charros das coffee shop, na humidade dos canais (dispenso o mau cheiro), nas mocas das ganzas, no esconderijo de uma fugida do holocausto, na boa onda provocada pela erva fumada, nas montras com as meninas, nos bolos que fazem rir, nas túlipas e nos queijos, nos chás alucinogénicos e na cera de um museu famoso em Londres mas que também "anda" por lá...

Ah, qualquer insistência em falar sobre substâncias alucinogénicas é pura coincidência.

comer carne faz mal ao ambiente

Isto está bonito! O lobbie vegetal tem cada vez mais força. Tanta que já domina sectores importantes de instituições com peso a nível mundial. Recentemente conseguiu entrar na ONU e dominar parte do sistema.

De mansinho, chegou a posições chave e começou a lavagem cerebral. Na semana passada recebi um mail de uma amiga veggie (pois tinha de ser, não é?) em que a ONU sugere às pessoas para deixarem de comer carne. Ou melhor, isso é o que os veggie concluem, mas a sugestão daquela organização é para não comermos a poluidora carne apenas num dia da semana. Isso apoio eu, como não poderia deixar de ser. Acho que o peixinho faz muito bem e devia estar com insistência na nossa dieta regular.

Mas o problema é que isto é mais um pequeno passo na escalada dos vegetais (desculpem, dos vegetarianos) ao poder. Daqui a uns anos andamos toda a comer alho francês ao almoço, rebuçados de aipo ou um doce conventual de rabanete...

O que me deixa intrigado é a possibilidade de haver aqui uma guerra entre tropas que, até agora, lutam lado a lado na mesma trincheira. Isto porque o tal gabinete de investigação da ONU sugere a diminuição de consumo de carne porque a produção da mesma contribui para o efeito estufa. Se comermos menos bife de vaca, costeletas de porco preto ou uns peitinhos de frango, estamos a evitar a degradação da camada de ozono. Mas há-de chegar a um ponto em que as vaquinhas e os porcos passam a estar em vias de extinção. Vai ser bonito ver o Greenpeace ou a Quercus em poderosas manifestações contra a ONU porque os senhores cientistas deixaram de comer a carninha e deram cabo de algumas espécies animal...

21 setembro 2008

chegaram os novos brinquedos

Explorar, descobrir, configurar. Todo um novo mundo se abriu durante este fim-de-semana. Há procedimentos que serão mais lentos nos próximos tempos, outros nem tanto. Consumou-se a mudança dos tradicionais PC para um Mac... preto!

Este já começo a dominar, mas há aqui ao lado um aparelho vermelho que pesa somente 36gr. que ainda vais dar algum trabalho. E no chão espera um pequeno monstro que cospe papel. A sua senha é a última, mas durante a semana estará totalmente operacional.

Um dia destes apresentarei os novos moradores desta casa. Hoje não. A noite já vai longa. Está na hora de ir procurar os lençóis bem cheirosos...

17 setembro 2008

entre marido e mulher

O antigo piloto italiano de Fórmula 1, Riccardo Patrese, foi convidado para guiar o monolugar da Honda no circuito espanhol de Jerez de La Frontera, na Andaluzia. As sensações foram, sem dúvida, fortes, mas, pelos vistos, não foram suficientes. Ou melhor, não tenho dúvidas que o senhor terá adorado a experiência mas, entretanto, decidiu que a sua mulher també deveria sentir a vertigem da velocidade.

Assim, pegou num Civic Type-R, um desportivo do dia-a-dia, muito menos exigente que um Fórmula 1 e foi dar uma volta à pista andaluz com a sua mulher ao lado. O resultado foi, no mínimo, estridente...



Sinceramente, não sei se esta será uma forma de fazer as pazes entre um casal ou de potenciar os mal-entendidos que possam haver entre os dois. Mas cada um sabe de si...

ground photo braga

No périplo nortenho de há quase duas semanas passei também por outra cidade minhota, Braga. A capital de distrito, cidade dos Arcebispos tem, naturalmente, os seus encantos. A presença da religião católica no centro da antiga Bracara Augusta sente-se com intensidade!

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Cores primaveris no fim do Verão

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Centro histórico

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Centro histórico

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Rua do centro histórico. Zona forte de comércio tradicional

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Memórias das famosas visitas de estudo com conotações religiosas, as noites no Pópulum (acho que se chamava assim)

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Largo do paço

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Azeite puro?

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Há água no centro histórico

ground photo guimarães

Sem pretensiosismos de artista, passei a olhar para o mundo bem junto ao chão!

Esta é a primeira mostra de experiência feita em pleno berço de Portugal, mas sem qualquer referência fotográfica ao campo de S. Mamede, palco da famosa batalha entre D. Afonso Henriques e a sua mãe.

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Centro histórico (Praça da Oliveira)

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Centro histórico (Praça de S. Tiago)

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Centro histórico (Praça de S. Tiago)

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Centro histórico (Praça de S. Tiago)

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Centro histórico (ao pé da misericórdia)

10 setembro 2008

o jantar, as anedotas e o treinador do vitória

O banquete apetitoso, com uma enorme oferta de entradas começou já o relógio passava das 21h30. Tomate com sal, pasta de atum, chouriço de sangue, queijo, paio, pão e broa de milho para começar. Tudo já bem regado com vinho verde, da casa como não podia deixar de ser.

A vitela assada com batatas e o arroz de pato vieram a seguir e, enquanto uns queriam bolo de bolacha ou melancia, lá experimentei o, nem sei como se escreve, mas qualquer coisa como pavê!

Mas o melhor viria com as anedotas do Sr. Varinho e da malta amiga do Cajuda que estava toda à porta do restaurante em amena cavaqueira. Alguns deles encostados e recostados no meu carro... Não podia deixar de ser um momento com alguma comicidade, aquele em que fomos para o carro. Afinal, a C. quase não conseguia entrar no seu próprio carro.

- "Desculpe lá. Mas olhe, já lhe lavámos esta parte", dizia figura ilustre daquela cidade.

- "Então vou só virar e lava-se já a outra para o carro ficar um brinco", respondi bem disposto, como se o conhecesse há muito...

dormida nos EUA inesperada

Lá iam eles para Toronto mas faziam escala em Filadélfia. Ora parece que as condições atmosféricas no Canadá não era as melhores e, por isso, a viagem a partir dos EUA teve de ser cancelada. Com isso lá tiveram de dormir nos States sem que isso estivesse previsto.

Nada de grave, apesar de se perder algum tempo em Toronto e de deixar as velhotas em Portugal num enorme sobressalto. Mas já está tudo normal!

ainda estou vivo...

Bem, isto anda um bocado parado... Mas ainda estou vivo e bem vivo!!!

Uma pausa de uma semana soube bem, não porque não escrevi, mas porque passei um fim-de-semana espectacular. Foi óptimo poder matar saudades do Minho! Só que já não me lembrava de um dia com tanta chuva. Na sexta-feira, na zona do Porto, era assustador. Compreendo tão bem porque é que nem os aviões das corridas puderam levantar.

Está tudo doido e também nos deixa loucos. Ida e volta para Amesterdão por 100 euros? É irresistível!!!

03 setembro 2008

falta pouco... adeus lisboa

Faltam poucos minutos para carregar o carro e fazer-me à estrada, rumo à pacatez da província, para um fim-de-semana prolongado e descansado!

Está quase!!!

02 setembro 2008

ainda há esperança

É bom sentir que, num sítio qualquer a nossa vontade e espírito de iniciativa ainda são bem vistos! Afinal, é possível acreditar!!!

Voltei a sentir-me entusiasmado e com força, muita força!!!

Parece que acabei de beber uma qualquer bebida isotónica, ou a poção de Panoramix. Bastou um simples mail e sinto-me revigorado!

já não se contam anedotas

Hoje, uma colega minha aqui na empresa disse, à hora de almoço, que sentia que cada vez menos se contam anedotas...

Fiquei a pensar nisso! É um facto, estas piadas parecem perder espaço, nomeadamente em Lisboa. Talvez não seja tão linear assim, mas, de facto, há sítios onde estas morreram...

Felizmente, noutros meios, como nas zonas rurais, por exemplo, estas continuam a ser fortes. Muito fortes. Há pessoas que, conscientemente ou não, mantém o ritual de fazer rir os outros... seja em conversas de café, de tasca, ou grandes petiscadas no quintal do Sr. Manel...

Acho que à medida que houver mais gente a chegar a esta conclusão haverá uma petição e tudo para recuperarmos este património tão especial!

01 setembro 2008

o ambiente urbano, cosmopolita, freak, internacional e bairrista do bairro alto

Já não ia ao Bairro há uns tempitos. Mas um belo jantar com malta do trabalho, na Adega Dantas, ali perto do Elevador da Bica e, depois de umas quantas imperiais bem fresquinhas, de um bitoque bem português e de uns quantos jarros de sangria, a malta deu um pulo até ao bairro, e ficámos pelo entroncamento do mahjong, do semsim e do 21.

Não tenho vida nem gosto por espaços fechados, música muito alta. Prefiro ambientes de rua, bares que se misturam com tascas. Por isso gosto tanto do Bairro Alto! Além do mais, faz-me lembrar as ruelas, o Mentol...

Um shot de vodka preta com maçã, uma imperial, e mais um shot, agora na variante de morango. Há muito que não tocava em copos pequenos, mas soube bem.

E, lá ia a noite a meio (e eu tinha um voo para apanhar pouco depois das 8h da matina) quando saquei da máquina e decidi disparar.

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Soturno e mágico