Há muito tempo que não havia tanto alarido em torno de uma exposição, pelo menos que eu me lembre. Regressemos, talvez a 1992. Andava eu no quinto ano, o primeiro do segundo ciclo do ensino básico. Pela primeira vez vinha a Portugal a exposição dos dinossauros. Foi uma loucura. Toda a gente queria ir. E eu também. Consegui visitar tão importante mostra. Foi numa visita de estudo, vulgo excursão da escola.
Lembro que, mais tarde, essa exposição voltou a Lisboa e, como na primeira vez, foi motivo de cobertura noticiosa. Agora é a vez da exposição "O corpo humano como nunca o viu". Dizem que é isso mesmo que acontece. Não há forma mais exacta de mostrar o corpo humano. Primeiro, são modelos reais, cadáveres resultado de doações ou de corpos não reclamados. Em segundo lugar, todos os tecidos do corpo humano são mantidos. A organização garante que não há nada tão fiel, nem os filmes, nem os livros académicos... nada!
Soube da existência da exposição através do Público. Foi, aliás, esse assunto que me fez comprar o jornal naquela quinta-feira de manhã. Li o artigo... Fiquei curioso! Mais tarde, apercebi-me que o evento tinha direito a cobertura televisiva e radiofónica. Todos os meios de comunicação social lhe davam destaque. O meu interesse, que existiu desde início aumentava e sei que tenho de ir. Deve ser fascinante. Acredito que, em determinadas situações deve ser impressionante mas, afinal, o que ali está somos nós.
Os bilhetes são caros, é um facto, mas penso que valerá a pena gastar o dinheiro. Só que já sabem. São quase 20 euritos durante os dias de semana e um pouco mais do que isso ao fim-de-semana.
Quem estiver interessado pode ter mais algumas informações em www.ocorpohumano.net. O site oficial é www.bodiestheexhibition.com.
Apenas mais uma nota para dizer que esta exposição já esteve em Nova Iorque, Washington, Las Vegas, San Diego, Praga, Amesterdão, entre outros países.
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