Voltemos à expressão inicial. Sepúlveda explica a frase da seguinte forma. "Suponho que terei lido uns mil livros, mas nunca um texto me pareceu tão duro, tão enigmático, tão belo e ao mesmo tempo tão dilacerante como aquele, escrito sobre uma pedra". Foi na "extremidade do campo (Bergen Belsen) e muito próximo do lugar onde se erguiam os infames fornos crematórios, na superfície áspera de uma pedra, alguém (quem?) gravou, talvez com o auxílio de uma faca ou de um prego, o mais dramático dos apelos.
Adoro ler Sepúlveda. Simples e poético, o chileno transcreve para o papel situações, momentos, episódios de uma forma magnífica que eu adoro!
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