28 setembro 2007

Um balde de água fria

A minha vinda a San Remo tinha, como principal propósito, fazer a reportagem daquela que é a estreia em ralis no estrangeiro de Bruno Magalhães, o actual líder do campeonato português da disciplina.

Mas num troço realizado à noite, o maior da prova com 44 quilómetros de extensão, o piloto português teve um acidente, no mínimo, incaracterístico. Bruno Magalhães bateu em cheio num adversário que se tinha despistado e tinha o carro atravessado no meio da estrada. Não é normal, e quando saímos de uma curva de quarta a fundo... (Por isso é que não acho piada àquelas pessoas que andam depressa nas estradas abertas do dia-a-dia, especialmente em zonas encadeadas. Nunca sabemos o que está do lado de lá da curva. Imaginem que o andamos depressa e nos deparamos com uma carroça. Quem é inconsciente nunca terá pensado nisso, pois não? Bem este parênteses já vai longo.)

Enfim, foi um grande balde de água fria. A primeira preocupação foi saber se os intervenientes no acidente estavam bem. E estavam de facto. Quando me certifiquei disso comecei a pensar que a reportagem que tinha idealizado estava estragado. Sim, porque eu gosto de fazer o trabalho de casa e preparar as coisas antes. Mas às vezes nem tudo corre como esperamos.

Assim, a preocupação seguinte foi a de pensar numa alternativa. Já a tenho, mas isso implica que hoje a noite seja longa... Agora desculpem-me, mas não posso dizer o que estou a pensar fazer. O segredo é a alma do negócio. :)

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