05 setembro 2007

Entrevista hilariante... by Sentido de Estado

Não resisto em replicar o que o meu amigo cemercel colocou em verdadeiro sentido de estado. Já tinha visto um pouco de tão afamada entrevista ao tal auto-intitulado porta-voz do Grupo de Acção e Intervenção Ambiental (GAIA), movimento relaccionado com outro chamado Verde Eufémia (escuso-me a comentar original nome, mas com esta imagem já estão a imaginar que daqui não sai coisa boa), aquele em que alguns activistas, eco-terroristas ou hooligans ambientais fizeram ao coitado do homem que com esforço e dedicação tinha uma cultura de milho transgénico lá para os Algarves.

Não interessa agora se faz bem ou faz mal. A verdade é que o que tal senhor produz é legal e, como tal, ninguém tem o direito de entrar na casa dos outros e desatar a destruir tudo o que lhe aparece pela frente... desta vez foi um hectar de milho... Como dizia o meu amigo cemercel, qualquer dia vão destruir clínicas onde se praticam abortos por um "bem público".

De facto, tal entrevista teve contornos surreais. Vejam. É mais de meia hora de puro entretenimento. De uma pessoa que nem sabe bem o que diz e chega, por vezes, a ser totalmente encostado à parede pelo Mário Crespo. Deliciei-me a assistir a alguns dos argumentos absurdos e ridículos do tal activistas. Mas gostei ainda mais das contradições e incoerências de um fulano (indivíduo, em linguagem policial) que nunca sabia de nada quando o implicavam em determinadas situações mais ou menos duvidosas.

Mas vejamos, o que podemos esperar de uma pessoa com cabeça rapada e rabo de cavalo? os índios vivem na América... Não sou preconceituoso ao nível estético, mas convenhamos que semelhante figura não abonam em nada a posição já difícil de semelhane personagem, que tenta defender e sustentar uma acção totalmente condenável.

Sinceramente, o que acho é que este tal de Gualter Baptista é mais um daqueles parasitas da nossa sociedade que depois dos 30 anos continua a viver "à pala", pois diz ter rendimentos através da uma bolsa, sem qualquer capacidade produtiva. E andamos nós a pagar a estes gajos. E depois ainda vêm para a praça pública falar de bens públicos e liberdades colectivas. E é mestas alturas que o puro entretenimento assume contornos mais graves, porque deixamos de olhar para aquilo como uma simples paródia ou brincadeira para algo mais cruel e desrespeitoso. Tenho dito!

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