14 agosto 2009

vícios da política

o discurso de José Socrates, que ontem se apressou a anunciar o fim da crise, fez-me lembrar Pedro Santana Lopes quando este estava no cargo ocupado, hoje, pelo socialista. é por estas e por outras que a classe política não consegue rumar um trilho a caminho da credibilização.

pior! por este andar, Portugal poderá mesmo seguir o exemplo da Islândia. quem é que sofre nessa altura? todos nós sabemos isso.

é com trsiteza, preocupação e amargura que pego nos jornais e leio determinadas notícias. sinto-me cansado destas jogadas de mediatismo que se torna absurdas e idiotas. querem que o povo passe por parvo, estúpido e imbecil.

vejamos este caso concreto. a história diz que as crises em Portugal se vivem sob o estigma da letra W. ou seja, cai, recupera e volta a cair logo de seguida. só depois começar a responder e a crescer de forma sustentada. então e perante isto, com a certeza de que as medidas do Estado não podem durar para sempre porque a dívida pública é cada vez maior e assustadora, vimos anunciar o fim da crise? será que o nosso primeiro-ministro sofreu alguma insolação durante as férias que lhe afectou a cabeça? sejamos honestos. não podemos estar a falar a sério. foi uma subida de 0,3 por cento. um economista disse ao jornal i que isso não é nada, é, aliás, estagnação!!!

mas não nos iludamos. como dizia Campos e Cunha ao mesmo jornal, na edição de terça-feira, a oposição também não é alternativa.

por mim, os nossos líderes políticos deviam manter-se calados nestas alturas. poupavam-se a eles e poupavam-nos a nós. façam como aconteceu quando chegou a recessão. evitem as câmaras, os microfones e os blocos de jornalistas. calem-se. deixem as pessoas gozarem as suas férias ou trabalharem se for esse o caso. Portugal agradece!

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