27 abril 2009

triângulos amorosos

em Vicky Cristina Barcelona, as relações a três são devidamente sustentadas e defendidas por Woody Allen. o carismático realizador norte-americano coloca as coisas sob um ponto de vista deveras original e, porventura, até inquietante.

para mim, dois é bom, três parte a cama! mas e se o terceiro for o sal que falta à relação?, o elemento de equilíbrio? é isso que acontece no filme. não sou fã de filmes românticos, mas este, que vi ontem em plena tarde de domingo, deixou-me colado ao monitor. o enredo que conjuga vontades diversas de tantos intervenientes só poderia ser de Woody Allen. não havia outra forma, é a imagem dele...

por outro lado, o filme provocou-me umas saudades imensas de Barcelona. a cidade é fantástica e eu senti vontade de, num ápice, voltar a pisar aqueles passeios, andar pelo Parque Guell, rever as figuras de Miró, ou sentir, apenas, os amarelos tão característicos da capital da Catalunha. sim, os amarelos, fortes e intensos que dão um carisma à cidade, como o brilho e o branco abençoa Lisboa.

como se não bastasse, por breves momentos, ainda saltamos, no filme, até Oviedo, outra cidade espanhola, nas Astúrias, digna de visita.

a minha mente voa e viaja, enquanto o meu corpo se mantém aprisionado entre quatro paredes nos subúrbios da cidade de Lisboa... enfim!

1 comentário:

Namaste disse...

C'est la vie!