15 abril 2009

pára-se-lhes o cérebro

como acontece, infelizmente com alguma regularidade, a alguns jogadores do Benfica, também os pilotos do dia-a-dia têm vulgares paragens do cérebro. basta chover e está o caldo entornado. o caldo, os pára-choques, os radiadores, etc., etc. recorrendo à gíria automobilística, é caso para dizer que, na maioria dos casos, as pessoas saem de casa mas esquecem-se de trocar a centralina para piso molhado. resultado? asneira! GUIAM COMO SE O ASFALTO ESTIVESSE SECO E DEPOIS DÁ MERDA. eu faço cerca de dez quilómetros para chegar ao emprego. e hoje vi dois acidentes. num, a senhora esqueceu-se que as curvas com piso húmido e cheias de óleo (porque há muito que não chovia e as porcarias acumulam-se enquanto a água não chega para limpar) são escorregadias que se fartam, são muito traiçoeiras. mas, ainda assim, arriscou e quando deu por si já tinha feito 3/4 de pião e refastelado a traseira do, salvo erro, Daewoo Lanos na parede de betão de um nó de acesso à CREL.

e poucos quilómetros depois, numa zona com enormes e violentas bandas sonoras, houve alguém que não se apercebeu que o carro da frente estava a travar. escusado será dizer que os bate-chapas têm sofrido um acréscimo de trabalho nos últimos dias... estão a revitalizar a sua economia. talvez esta área particular do sector automóvel não necessite de apoios do Estado. curiosamente, foi o mesmo sítio onde, uma vez, também travei e qual não é o meu espanto quando vejo um Mitsubishi Pajero encher-me o espelho retrovisor completamente em pião. felizmente consegui fugir a tempo...

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