10 julho 2007

Sabia tão bem uma cervejinha...

Tenho duas ou três cervejas no frigorífico. Estão bem frescas, mas não me apetece abrir nenhuma. Com este calor, o que me apetecia era ir à praça e pedir uma imperial para beber numa qualquer esplanada daquele átrio... à sombra de preferência. Agora que já se sente o "bafo" de Verão, as tardes tornam-se insuportáveis. É impossível andar na rua com o sol a derreter-nos. Só depois das seis é possível andar ao ar livre mas sempre com o sol escondido por uma árvore, um prédio ou um simples chapéu de sol.

Podia ter feito isso hoje quando saí do jornal. Nas imediações há uns cafés, alguns deles até são simpáticos. Mas não é a mesma coisa. Até a cerveja, seja Sagres ou Super Bock, não sabe tão bem. Chamem-me saudosista (até provinciano, o que quiserem, estou por tudo), mas na praça é que me sabia bem. É a minha vontade, pronto!

Mesmo que nos arredores do jornal a cerveja fosse a melhor do Mundo hoje nunca lá ficaria. Quero distância daquelas paredes... Hoje sinto-me farto, cansado, desiludido. Até podem ter razão (nunca em tudo, mas enfim), mas não têm o direito de fazer as coisas assim. Exige-se respeito! Ninguém é dono da verdade, ninguém é mais do que os outros! AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!! Sim, gritar, mandar à merda, ou para outro qualquer lugar menos simpático! Sim, estive por um fio de desatar à debitar palavrões! Mas não, felizmente ainda tenho algum auto-controlo e deixei passar. É o melhor, nem vale a pena. Há dias que tem de ser assim...

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