não fosse o excelente (diria mesmo fabuloso) início de época do grande Benfica e tudo estaria normal na liga portuguesa. felizmente, o Glorioso reforçou-se bem (até Javi Garcia que eu tanto critiquei por pensar que fosse outro Balboa, ou seja, um embuste) e Jorge Jesus está a demonstrar porque é considerado, por muitos, um magnífico treinador (não me lembro de ver a equipa a jogar assim há muitos anos). mas hoje não é por isso que escrevo este texto.
à excepção da mudança de forma do Benfica, tudo parece mais ou menos igual no campeonato luso. o FC Porto continua em boa forma, embora eu torça para que tal termine depressa, o Sporting voltou às exibições intermitentes/fracas e as restantes equipas, ou pelo menos grande parte, continua a praticar um futebol defensivo, a pensar no empate, sem privilegiar o espectáculo.
em bom ritmo estão os despedimentos de treinadores. as conhecidas chicotadas psicológicas já apareceram na liga deste ano. em apenas quatro jornadas dois técnicos foram dispensados. é um bom registo, não? Ulisses Morais deixou a Naval 1º de Maio e foi substituído por Augusto Inácio (sim, aquele que foi campeão pelo Sporting), enquanto Carlos Azenha (aquele que um candidato a presidente do Benfica queria levar para a Luz) já deixou o Vitória de Setúbal. Boa notícia para Ulisses Morais que, ao que tudo indica, só esteve uma semana e meia desempregado porque as notícias de hoje o davam como certo em Setúbal.
se em Portugal se marcassem tantos golos e houvesse tantos jogos espectaculares como se despedem treinadores tinhamos a melhor liga do Mundo. nem ingleses, nem espanhóis, nem italianos. esses roíam-se todos de inveja!
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