15 abril 2008

fui ali ver bater umas bolas e gostei

É curioso, mas na verdade, foi uma equipa de todo-o-terreno que me fez ir até ao Jamor e sentir, pela primeira vez, todo o ambiente que se vive à volta do Estoril Open.



Depois do trabalho, com algum tempo disponível, e com um bilhete que me permitia entrar em todos os campos menos no principal, não podia deixar escapar a oportunidade de ver um jogo de ténis "a sério" ao vivo e a cores.

E enquanto muitos aproveitam este evento para se passearem e se mostrarem às câmaras, e outros se preocupavam com a presença de Scolari na bancada do "court" central, onde jogava a portuguesa Michele de Brito, sentei-me na pedra do segundo campo do complexo onde outro português, Gastão Elias, se travava de razões com um jogador alemão.

Infelizmente, não pude ficar até ao fim da partida, mas deu para perceber que o ambiente é fabuloso. O respeito pelo jogo, com as bancadas em silêncio para não desconcentrar os jogadores, o verde do Jamor, e todo um aparato próprio dos grandes eventos me fez resistir até ao limite... Mas a hora de almoçoa estava quase no fim e, sem mais margem de manobra, lá tive de voltar para dentro de quatro paredes que... digamos... incomodam, são chatas.

Apesar da feira de vaidades associada ao evento, gostei bastante do Estoril Open e como dizia há pouco a alguém muito especial, fiquei com vontade de voltar.


Foto: joaolagossports

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