18 dezembro 2007

sem ser insultuoso...

Garanti que não iria falar novamente com o anónimo e, de facto, não queria fazê-lo. Mas quero aqui dizer uma coisa muito simples.

Já percebi que o ilustre nem sempre lê o que está escrito mas sim o que lhe interessa. Também é incoerente quando diz que o seu objectivo é vilipendiar (está escrito no perfil) mas depois assegura que as suas palavras não são insultuosas e que só o serão se as interpretarem assim. Ou seja, como já é norma, o problema não está no anónimo, mas sim no mundo em que vive.

Perdoe-me mas vou utilizar uma linguagem vernácula para me fazer entender. Espero que perceba. Digamos que quando digo que a sua mãe é uma puta e o seu pai um cabrão isso não tem qualquer objectivo insultuoso. Quero sim demonstrar a minha admiração, o meu carinho e afecto por duas pessoas tão importantes (serão mesmo?) para si mas que, infelizmente, tiveram algum azar na vida. E mais não digo. A minha conversa com vossa excelência acaba aqui porque de estou cansado de dialogar consigo. Teria todo o gosto em fazê-lo cara a cara. Deste modo não!

NOTA: Não quero insultar os seus pais. Não quero mesmo! Afinal, eles não têm culpa nenhuma de vossa excelência ser como é. Se calhar até têm, mas quero acreditar que não têm.

2 comentários:

Anónimo disse...

Já afirmou em dois lugares distintos a minha incoerência. Já lhe disse para ir aprender o que é o vilipêndio. Veja, até lhe indiquei uma fonte.

Por muito que não me importe que use o vernáculo, ao qual estou habituado, achei de mau gosto os insultos, que depois afirma que não quis fazer. No entanto, achei que vindo de si, era mais uma forma de tentar que eu tivesse uma reacção menos ponderada. Não podia estar mais errado.
Deixe-me, não obstante, dizer-lhe algumas coisas sobre mim e os meus. Sim, os meus pais são pessoas muito importantes; sim, a culpa é deles; não, não foi azar, digamos que as expectativas dos pais, em todos os casos, são sempre pervertidas. No que diz respeito ao primeiro e terceiro pontos não há dúvidas. No segundo quero explicar: a culpa é deles na medida em que permitiram a minha educação e liberdade de expressão. Com isso faço o que entender, designadamente o vilipêndio. Mas isso é uma escolha minha.

E pode continuar a chamar outros nomes, até há uns que lhe posso recomendar, à minha família, toda ela muito importante para mim. Porque, quando chega a esse ponto, é porque já não consegue nivelar por cima e tenta fazê-lo por baixo.

João Picado disse...

Os seus pais também lhe deviam ter dito ou ensinado que só somos verdadeiramente livres quando assumimos as nossas consequências.

Sempre me explicaram que era feio ligar para casa das pessoas dizermos o que bem entendessemos e não nos apresentássemos.

E agora coloco, de vez, um ponto final no diálogo com vossa excelência. Se algum dia o desejar, tenho todo o gosto em receber os seus vilpêndios (e posso garantir-lhe que sei o que significa) pessoalmente.

Os meus cumprimentos.