lá no emprego há duas máquinas automáticas. uma com sandes, salgados, bolos, águas, iogurtes, refrigerantes e afins. outra que serve café, capuccino, chá, entre outros. concentremos-nos na primeira.
tem um vidro grande, que a transforma numa montra de grandes dimensões. é um belo expositor. tem um painel digital e est, por regra, carregada de comida e bebida. os produtos estão dispostos em gavetas, presos em algo parecido com molas, espirais ou mesmo fusilli horizontais. sempre que queremos algo, colocamos o dinheiro, digitamos o código correspondente e a dita mola começa a rodar. empurra o bolo ou o pacote de pastilhas para um fosso ao qual temos acesso por uma porta.
até aqui tudo bem. o problema é que, por vezes, a comida ou as bebidas ficam presas. aí é necessário agitar a máquina que pesa... não faço ideia, mas muitos quilos. nem todos são capazes de o fazer, garanto. e, como se não bastasse, nos últimos tempos parece que o raio do equipamento está desafinado. resultado: a máquina da comida lá da empresa passou a ser uma verdadeira slot-machine. e porquê? porque agora, sempre que alguém se quer servir, entra numa espécie de jogo de azar. coloca-se as moedas na ranhura, digita-se o código mas, depois, o produto cair ou não é um fenómeno quase aleatório, bem ao jeito de um qualquer jackpot sacado numa máquina de fortuna de qualquer casino em Portugal ou de um qualquer café aqui na vizinha Espanha.
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