terminado o primeiro jogo da equipa nacional, frente à Costa do Marfim, podemos dizer (se quiserem com pompa e circunstância) que Portugal foi uma selecção de nível mundial. sim, porque até à data, e à excepção da Alemanha que cilindrou a Austrália (digamos que também quase não jogaram), os estádios onde já se realizaram jogos do campeonato do Mundo têm sido palcos de espectáculos assim, vá, fracos, medíocres.
Foto: Reuters
se assim não fosse, já estaríamos neste momento a falar das fabulosas exibições de CR9 (ou CR7 na selecção, e que nem jogou mal, pena aquela bola ao poste...), de Messi, de Di Maria, de De Rossi, de Rooney e companhia. mas não, em vez disso rimos do monumental frango, que encheria uma capoeira inteira, do guarda-redes inglês, um tal de Green, ou do homem da baliza da Argélia, que ofereceu a vitória à Eslovénia.
mesmo assim, podemos estar todos contentes e soprar as irritantes vuvuzelas (não façam isto, por favor), porque não sofremos golos, não ganhámos mas também não perdemos e está tudo em aberto para passarmos aos oitavos-de-final. se continuarmos consistentes a nível defensivo (excepção aos últimos 3/4 minutos em que trememos) e podemos mesmo chegar à final sem jogar um futebol deslumbrante, longe disso, mas com a solidez matreira inspirada no catenaccio italiano.
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