14 março 2006

It's allright!

Está mesmo tudo muito bem. Jack Johnson é um fenómeno de popularidade em Portugal. Se dúvidas houvesse, a enchente de ontem no Pavilhão Atlântico acabou com elas.

Entre os milhares de espectadores, algures no Balcão 2 lá estava eu e a Cris, os dois a curtir as boas ondas criadas pela música deste havaiano, que foi surfista, mas que se celebrizou como músico, compositor e cantor. As vibrações positivas emanadas da guitarra acústica de Jack contagiaram todos os que ali foram para sentir as melodias suaves e frescas, como se a brisa do mar do Havai nos tocasse o rosto ao de leve em mais uma competição de surf tão característica por aquelas bandas.

Precedido pelos Alo e por Matt Costa, Jack Johnson manteve-se igual a si próprio. As conversas com o público limitaram-se a meia dúzia de "obrigados" intercalados com alguns "thank you". Mas à medida que o concerto se desenrolava, o músico da praia tornava-se cada vez mais próximo das mais de 16 mil pessoas que passaram a noite a vibrar com a simplicidade das canções de Johnson.

Durante praticamente hora e meia, fomos todos contagiados pelo espírito do "tá-se bem" e até o perfume de alguns cigarros adulterados, que por vezes se espalhava pelo ar, contribuiu para uma atmosfera de "peace and love".

Foi no meio deste ambiente que nós dois ouvimos e vibrámos com a música de Jack Jonhson. Com inúmeras imagens e recordações a passarem-nos pela cabeça, o surf em forma de canção teve a particularidade de nos relaxar e fazer entrar na onda. Até mesmo para quem não sabe o que é estar de pé em cima de uma prancha, as notas que saiam das colunas penduradas no Atlântico faziam-nos levitar e sentir o romper das ondas do mar.

Ainda não era meia noite e já estávamos a sair do complexo lisboeta. Mas saíamos mais leves e livres...

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