09 maio 2006

Queima encantada

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Que vergonha! Parece mentira, mas nunca tinha ido à Queima das Fitas de Coimbra. Uma das maiores festas de jovens na Europa, um evento com uma carga simbólica tão grande e eu nunca tinha estado presente. Mas este ano fui… e adorei!
Não foi possível ver o cortejo ou a garraiada, mas um sábado no queimódromo já nos enche a alma. Com a Cabra lá no alto, como se nos abençoasse a festa e apadrinhasse os finalistas, o Mondego desce ao som da música. As tendas temáticas debitam muitos decibéis de música muito variada. Do mais pimba e popular ao mais comercial, passando pelos últimos grandes hits alternativos, de tudo sai das colunas protegidas pelas lonas brancas seguras pelas estruturas de ferro. No palco a noite é de Rui Veloso e The Gift. Os dois grupos fazem as honras da casa, mas nem todos os milhares presentes despertam as suas atenções para as atracções principais. As tendas estão repletas de coisas apetitosas… desde a vodka, ao Licor Beirão (eu prefiro o Capirão), entre outras, a escolha é difícil com tanta oferta.
Entre amigos, as horas passam e, quando damos por nós, já a noite começa a clarear. A humidade causada pelo rio que está ali mesmo ao lado faz-nos sentir frio, principalmente na garganta que com a cerveja gelada já arranha um pouco. Mas não é nada que um pão com chouriço bem quentinho não ajude a diminuir…
Mais cinco ou dez minutos e está na hora de ir embora. O caminho até à pensão passa num instante e, já na cama, e com a luz a entrar pelas frestas da persiana o sono e o cansaço invadem-nos após uma noite muito bem passada… mágica mesmo!
Adorei a minha primeira ida à Queima de Coimbra, aquela cidade encantada! E tudo graças a ti meu amor! Amo-te!

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