hoje começa uma fase complicada. os primeiros grandes festivais, ou aqueles com as bandas que eu gosto, estão a começar. o Alive abre as portas logo à tarde e o SBSR enche o fim-de-semana a seguir. pois não poderei ir a nenhum. nem Foo Fighters, nem Arcade Fire, nem Arctic Monkeys, nem nada. zero, nicles, rien! e por isso é que é difícil.
mas nem tudo são amarguras. ando feliz da vida! não sei se é do sol, se da aproximação das férias, se do facto de ter mais tempo livre agora que terminei as aulas. sinto-me apaixonado, cada vez mais e, a juntar a isso, também recebo boas notícias como esta:
é o Festival Badasom, um festival em Badajoz só de flamenco e fado. bem tradicional! bem ibérico! bem nosso! e apesar de ter a Dulce Pontes, que eu não gosto, é um excelente motivo para dar um pulo àquela cidade estremenha sem os velhos e provincianos (apesar de serem ditos pelos urbanos e modernos de grandes cidades aqui do burgo) motivos clichés do: "ah, vou ali a Badajoz comprar caramelos."
porque a cultura não existe só nas capitais dos países. porque há muito de bom que se faz no Interior mas quase não é considerado. o Festival Badasom é uma grande iniciativa e eu quero ir. a correr bem, pode ser que no dia 15 bata umas castanholas ao ritmo do cajon e da guitarra e seja invadido pela saudade com as vozes do flamenco de Estrella Morente e do fado de Joana Amendoeira (por sinal, na programação oficial, o nome da fadista portuguesa surge como Almendoeira, de almendras. os espanhóis não têm remédio. têm sempre de fazer ligeiras adaptações à sua língua).
Sem comentários:
Enviar um comentário