Fato de competição, capacete, luvas! Só faltaram as botas que os pilotos à séria utilizam. De resto, tinha tudo para acelerar em grande.
O dia começou bem cedo, ainda de madrugada. As 6h30 francesas (5h30 em Portugal) marcaram o início da experiência, com o despertador a disparar um violento som de motor de competição a acordar o aprendiz para algo único.
Pequeno-almoço e sair do hotel, ainda não eram 7h30. Pela primeira vez desde que o tempo frio chegou, experimentei temperaturas de zero graus. Viagem de 80 km pelos arredores de Paris e lá estava o Peugeot 207 Rc Rallye, carro onde fiz o baptismo de ralis.
Como se não bastasse poder andar num carro de ralis a sério, ainda tive Stéphane Sarrazin (francês que já fez Fórmula 1, Mundial de ralis e agora é companheiro de equipa de Pedro Lamy nas 24H de Le Mans) como co-piloto. Digam lá que não é para todos?
O mais impressionante é que aqui o maçarico rapidamente percebeu alguns conceitos. Não porque seja um às da pilotagem, mas porque as dicas (ao melhor estilo hip-hop, quem vê Os Contemporâneos percebe) claras, curtas e precisas são por demais úteis.
Assim, bastaram algumas curvas e ganhar confiança para puxar um pouco mais pelo carrito. É óbvio que logo de seguida me encolhi de vergonha, quando andei a sério, mas no banco do lado.
Agora, devagar ou depressa, ninguém me tira o sorriso dos lábios sempre que penso em conduzir em pisos de terra. O carro anda muito de lado... E daí? Qual o problema? Assim é que dá um enorme gozo!!! Eehehehe, ele lá foi puxar travão de mão, sentir a traseira a escorregar e, de seguida, calcar no acelerador e avançar em frente como se não houvesse amanhã!
Quando é que é a próxima?
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