Homenagem seja feita a Mr. Colin McRae que merece o título de "Sir" em terras de Sua Majestade.
Campeão do Mundo em 1995, o escocês faleceu no ano passado, mas a sua memória ficará para sempre, porque era um virtuoso, um apaixonado, um piloto impressionante, ao volante ou no parque de assistência.
Neste vídeos, o grande piloto britânico dá autênticas lições de condução. Para todos os que querem aprender, aqui têm um excelente manual multimédia com exemplos práticos. E para os otários que pensam ser pilotos mas limitam-se a acelerar a direito na Vasco da Gama, vejam e roam-se de inveja, porque isto nunca conseguirão fazer... Nem de perto, nem de longe!
Travar com o pé esquerdo
Utilização do travão de mão e como fazer o famoso "Scandinavian flick"
Subviragem (fugir de frente) e sobreviragem (fugir de traseira)
Saltos
"Power slide"
escrevo porque quero, escrevo porque me apetece, escrevo porque sim... e não tem de ser ao domingo de manhã!
31 março 2008
29 março 2008
lida da casa
"Oh V., não queiras comprar uma máquina de lavar loiça, não!"
O que se aprende num fim-de-semana na zona da Raia com a malta. Parece que quem se lembra de construir uma casa para morar tem coisas para fazer não? Ah, e se se lembram de convidar o povo para lá ir fazer umas visitas é melhor haver mesmo muita loiça porque se as cervejas já vêm em garrafas de vidro, o acompanhamento tem de ser servido no serviço da Vista Alegre...
Digamos que gente fina é outra coisa. Mas depois é preciso lavar e por isso o B. já vai avisando. Não me esqueço da mensagem: "Oh V., não queiras comprar uma máquina de lavar loiça, não!"
O que se aprende num fim-de-semana na zona da Raia com a malta. Parece que quem se lembra de construir uma casa para morar tem coisas para fazer não? Ah, e se se lembram de convidar o povo para lá ir fazer umas visitas é melhor haver mesmo muita loiça porque se as cervejas já vêm em garrafas de vidro, o acompanhamento tem de ser servido no serviço da Vista Alegre...
Digamos que gente fina é outra coisa. Mas depois é preciso lavar e por isso o B. já vai avisando. Não me esqueço da mensagem: "Oh V., não queiras comprar uma máquina de lavar loiça, não!"
27 março 2008
afinal quem é o burro?
Este ano está a ser deveras negativo em termos futebolísticos. O meu Benfica é a desgraça que se vê. Eliminados da Taça da Liga, da Taça UEFA, da Liga dos Campeões, o campeonato também já lá vai e mesmo a Taça de Portugal, a ver vamos.
A selecção vai por caminho igual. De derrota em derrota... Resta-me ter esperança num grande Europeu, mas mesmo assim tenho tantas dúvidas.
Ontem tentei ver o jogo contra a Grécia, mas que desilusão. Foi tão grande que a determinada altura já me tinha rendido aos episódios dos Simpsons que dão diariamente na FOX.
Mais tarde não quis saber, sequer, qual tinha sido o resultado final. Tinha mais que fazer. Umas partidas de PES 2008 na PS3 contra o meu irmão são bem mais emocionantes do que o tédio crónico causado pelas exibições extenuantes, de tão aborrecidas que são, as exibições recentes da equipa das Quinas.
Do pouco que vi do jogo e do que li posteriormente, há coisas que não entendo. Já todos sabemos que Scolari é torto e teimoso. Romário, Baía e agora Quim são vítimas da sua teimosia. Mas será que ao dizer que só tem boas recordações dos jogos com a Grécia que vai motivar jogadores e todo o povo português. Que boas memórias temos nós desses dois jogos? Que me lembre, no primeiro confronto, no Estádio do Dragão, acabei a tarde triste e angustiado. Na final do Euro2004 então nem se fala. Não fosse o facto de no dia seguinte começar o estágio de final de curso e acho que tinha ficado de cama...
Mas não, para o Sr. Scolari tudo é bom, é positivo. Diz que mais uma vez fomos superiores. E depois? Ganhámos? Não! Voltámos a perder, como também já tinhamos levado três contra a Itália... Diziam o comentador da RTP, Hélder Conduto (grande relatador de bola) que Scolari vai ter muito trabalho pela frente no estágio em Viseu, antes do Euro2008. E se vai! Porque a avaliar pelas exibições dos últimos dois anos (lembram-se da miséria que foram os jogos contra a Arménia, Polónia, ou o último da qualificação contra a Finlândia?), não vamos muito longe. Não podemos conceber uma equipa a pensar num jogador apenas - leia-se Cristiano Ronaldo -, não podemos contar com um excelente meio campo criado por Mourinho e não por Scolari, como aconteceu em 2004. Não podemos pensar que somos os melhores do Mundo, porque temos compatriotas que precisavam de crescer muito para ombrear com estrelas de outras selecções.
Enfim, não quero ser pessimista, mas desculpem-me porque confiante não posso estar. Ou então o burro não é Scolari mas sim todos os que acabam os 90 minutos dos jogos da Selecção aborrecidos, tristes e preocupados, como eu!
A selecção vai por caminho igual. De derrota em derrota... Resta-me ter esperança num grande Europeu, mas mesmo assim tenho tantas dúvidas.
Ontem tentei ver o jogo contra a Grécia, mas que desilusão. Foi tão grande que a determinada altura já me tinha rendido aos episódios dos Simpsons que dão diariamente na FOX.
Mais tarde não quis saber, sequer, qual tinha sido o resultado final. Tinha mais que fazer. Umas partidas de PES 2008 na PS3 contra o meu irmão são bem mais emocionantes do que o tédio crónico causado pelas exibições extenuantes, de tão aborrecidas que são, as exibições recentes da equipa das Quinas.
Do pouco que vi do jogo e do que li posteriormente, há coisas que não entendo. Já todos sabemos que Scolari é torto e teimoso. Romário, Baía e agora Quim são vítimas da sua teimosia. Mas será que ao dizer que só tem boas recordações dos jogos com a Grécia que vai motivar jogadores e todo o povo português. Que boas memórias temos nós desses dois jogos? Que me lembre, no primeiro confronto, no Estádio do Dragão, acabei a tarde triste e angustiado. Na final do Euro2004 então nem se fala. Não fosse o facto de no dia seguinte começar o estágio de final de curso e acho que tinha ficado de cama...
Mas não, para o Sr. Scolari tudo é bom, é positivo. Diz que mais uma vez fomos superiores. E depois? Ganhámos? Não! Voltámos a perder, como também já tinhamos levado três contra a Itália... Diziam o comentador da RTP, Hélder Conduto (grande relatador de bola) que Scolari vai ter muito trabalho pela frente no estágio em Viseu, antes do Euro2008. E se vai! Porque a avaliar pelas exibições dos últimos dois anos (lembram-se da miséria que foram os jogos contra a Arménia, Polónia, ou o último da qualificação contra a Finlândia?), não vamos muito longe. Não podemos conceber uma equipa a pensar num jogador apenas - leia-se Cristiano Ronaldo -, não podemos contar com um excelente meio campo criado por Mourinho e não por Scolari, como aconteceu em 2004. Não podemos pensar que somos os melhores do Mundo, porque temos compatriotas que precisavam de crescer muito para ombrear com estrelas de outras selecções.
Enfim, não quero ser pessimista, mas desculpem-me porque confiante não posso estar. Ou então o burro não é Scolari mas sim todos os que acabam os 90 minutos dos jogos da Selecção aborrecidos, tristes e preocupados, como eu!
26 março 2008
porque é que tenho de trabalhar logo este domingo? havia tantos, mas tinha de ser neste, não é?
Este fim-de-semana é um dos melhores exemplos para dar quando dizemos que há dias em que não temos nada para fazer e outros em que há tudo. Assim de repente, posso dizer que a malta de Coimbra (irmãos da Paixão) combinou encontrar-se no maravilhoso Alentejo e passar o fim-de-semana. Ou seja, entre P e E vai haver um epicentro, sei lá, quanto muito de minis fresquinhas...
Mas para além disso, o pai faz anos no sábado e temos de comemorar, afinal não é todos os dias que chegamos à meia centena. Temos de celebrar... EM GRANDE!!!
Por fim, um dos putos vai ter um dos primeiros concertos lá pela terra. E quando? No sábado pois claro. Tinha de ser tudo ao mesmo tempo.
Como se não bastasse, este fim-de-semana tenho uma reportagem programada. Não fazia parte dos planos, mas desde segunda-feira que está na agenda. Que seca. Não havia outro dia para fazer? Não dá mesmo? Mesmo se pedir muito acho que não me vão ligar nenhuma.
Enfim, tenho de beber umas minis (ou médias) na sexta e manter-me abstémio no sábado. O trabalho a quanto obrigas, sempre se diz!
Mas para além disso, o pai faz anos no sábado e temos de comemorar, afinal não é todos os dias que chegamos à meia centena. Temos de celebrar... EM GRANDE!!!
Por fim, um dos putos vai ter um dos primeiros concertos lá pela terra. E quando? No sábado pois claro. Tinha de ser tudo ao mesmo tempo.
Como se não bastasse, este fim-de-semana tenho uma reportagem programada. Não fazia parte dos planos, mas desde segunda-feira que está na agenda. Que seca. Não havia outro dia para fazer? Não dá mesmo? Mesmo se pedir muito acho que não me vão ligar nenhuma.
Enfim, tenho de beber umas minis (ou médias) na sexta e manter-me abstémio no sábado. O trabalho a quanto obrigas, sempre se diz!
corridas ilegais tão frouxas..
Ai, ai... Apetece-me suspirar e dizer: "coitadinhos".
Depois de ter visto "Este país não é para velhos" (No country for old men), quase fui abalroado por dois maníaco-depressivos que não têm outra forma de se divertirem para além de acelerarem que nem idiotas em estradas públicas como se, no final, conseguissem algum feito extraordinário. As corridas ilegais não fazem sentido nenhum. Ou melhor, fazem, para a quantidade de pilotos frustrados que temos em Portugal. Sim, não são mais do que isso: pilotos frustrados!
Ainda por cima, é absurdo ver um Golf II ou III contra um Peugeot 106 completamente "no grito" em termos sonoros mas que pouco representa no velocímetro. Qual o gozo de parecer, pelo regime do motor, que vamos a 250km/h quando vamos apenas a 140km/h e ainda pomos em risco a nossa vida e a dos outros?
Palminhas, palminhas, palminhas aos infelizes que conseguiram chegar à rotunda. Felizmente ninguém se magoou, mas não tinha pena nenhuma se no final, em vez de ganharem o livrete ao adversário, tivessem ambos de chamar o sucateiro para tirarem as duas carcaças do meio da estrada. Afinal, as pessoas querem passar.
Depois de ter visto "Este país não é para velhos" (No country for old men), quase fui abalroado por dois maníaco-depressivos que não têm outra forma de se divertirem para além de acelerarem que nem idiotas em estradas públicas como se, no final, conseguissem algum feito extraordinário. As corridas ilegais não fazem sentido nenhum. Ou melhor, fazem, para a quantidade de pilotos frustrados que temos em Portugal. Sim, não são mais do que isso: pilotos frustrados!
Ainda por cima, é absurdo ver um Golf II ou III contra um Peugeot 106 completamente "no grito" em termos sonoros mas que pouco representa no velocímetro. Qual o gozo de parecer, pelo regime do motor, que vamos a 250km/h quando vamos apenas a 140km/h e ainda pomos em risco a nossa vida e a dos outros?
Palminhas, palminhas, palminhas aos infelizes que conseguiram chegar à rotunda. Felizmente ninguém se magoou, mas não tinha pena nenhuma se no final, em vez de ganharem o livrete ao adversário, tivessem ambos de chamar o sucateiro para tirarem as duas carcaças do meio da estrada. Afinal, as pessoas querem passar.
25 março 2008
parabéns, parabéns, parabéns
Uma palavra por cada ano. Parabéns x3 porque a oficialização de algo maravilhoso que nos aconteceu teve lugar exactamente no dia de hoje a horas que alguns podem considerar menos próprias mas que foram as nossas e foram lindas!
PARABÉNS!!!
É absolutamente maravilhoso poder viver há 36 meses pleno de satisfação e felicidade apenas porque TU existes e me fizeste assim: muito feliz!
AMO-TE CSM!!!
PARABÉNS!!!
É absolutamente maravilhoso poder viver há 36 meses pleno de satisfação e felicidade apenas porque TU existes e me fizeste assim: muito feliz!
AMO-TE CSM!!!
24 março 2008
procura-se treinador para o Glorioso
Percebe-se perfeitamente que não é um treinador qualquer que tem qualidade para treinar o Benfica!
22 março 2008
os putos safam-se...
Uma tarde a pedalar, a saltar, a acelerar em cima das bicicletas. Iniciação ao down hill e ao free ride!!!
Os putos estão em grande! Miguel e Francisco já têm uma pista, como muitos desejariam... Marcações, obstáculos e saltos são coisas que não faltam!
Os putos estão em grande! Miguel e Francisco já têm uma pista, como muitos desejariam... Marcações, obstáculos e saltos são coisas que não faltam!
bebé de óculos vs. gandhi
Diz-se por terras verdes (nesta época do ano) do Alto Alentejo, que pareço um bebé de óculos. É no que dá cortar o cabelo e fazer a barba no mesmo dia... Ah, e já não podemos ir ver mais uma "sobrinha", não é tio Mini-Zé? Parabéns puto!!!
Já à noite, recuperámos a faceta de Gandhi. Bastou um minuto a jogar matraquilhos. A bola chega as avançados e eu, sempre com uma enorme calma e jogadas lentas lá marquei o primeiro golo daquele confronto. Regressámos os tempos de adolescente em que, todas as noites, no Convívio, eu assumia a minha veia de pacifista na forma como jogava "matrecos" e marcava alguns golos. Por vezes, valeram vitórias!!!
Já à noite, recuperámos a faceta de Gandhi. Bastou um minuto a jogar matraquilhos. A bola chega as avançados e eu, sempre com uma enorme calma e jogadas lentas lá marquei o primeiro golo daquele confronto. Regressámos os tempos de adolescente em que, todas as noites, no Convívio, eu assumia a minha veia de pacifista na forma como jogava "matrecos" e marcava alguns golos. Por vezes, valeram vitórias!!!
20 março 2008
queria muito dormir, mas dava voltas e voltas e o joão pestana teimava em não aparecer
É terrível sofrer de insónias. Mas ontem não tive outro remédio, tive de passar por elas e tentar afastá-las o mais rapidamente possível o que, em abono da verdade, só aconteceu quando já passava bem para lá das duas horas da manhã. Para quem se deitou muito antes da meia-noite, entusiasmado com o facto de que poderia descansar bastante, foi tempo demasiado às voltas debaixo dos lençóis.
Detesto quando isto acontece. Estas situações são tão inúteis... Não estamos a dormir, a descansar, nem a fazer algo de interessante e que queriamos fazer. Por isso, proponho que se invista na investigação para terminar com as insónias. Vendo bem, se conseguirmos dar cabo desta "praga", produzimos mais, somos mais felizes e tudo anda para a frente, nós, quem nos rodeia e o país em geral.
Tenho dito!
Detesto quando isto acontece. Estas situações são tão inúteis... Não estamos a dormir, a descansar, nem a fazer algo de interessante e que queriamos fazer. Por isso, proponho que se invista na investigação para terminar com as insónias. Vendo bem, se conseguirmos dar cabo desta "praga", produzimos mais, somos mais felizes e tudo anda para a frente, nós, quem nos rodeia e o país em geral.
Tenho dito!
19 março 2008
se fosse crente diria: "valha-me nossa senhora"
Alguém gosta de Mariah Carey? Eu não, quero que isso fique bem claro. Mas nem a senhora merece tamanha desconsideração. Afinal, no Ídolos da Bulgária não se limitam a cantar mal a música da senhora. Fazem-no pessimamente e ainda tentam fazer uma versão da mesma numa língua que ninguém percebe mas que a autora jura a pés juntos ser inglês.
dakar? venha mas é o futebol
Escala no aeroporto de Casablanca. A viagem entre Lisboa e Dakar, para assistir a mais uma chegada da maior prova de TT do Mundo (desta feita em 2006) obrigava-nos a passar quase 12 horas na cidade marroquina. No regresso, a opção foi ficar pelo aeroporto e adiantar trabalho para os respectivos jornais. Quem já não tinha de o fazer decidiu dormir nos duros bancos de plástico.
Mas voltemos atrás. A viagem de ida. Sem grande matéria para aprofundar, decidimos ir almoçar ao centro da cidade. Era simples. Sair do aeroporto, apanhar um comboio e após uma hora de viagem, masi coisa menos coisa, estariamos no centro desta carismática metrópole marroquina.
À saída da zona internacional do aeroporto, controlo alfandegário. "Jornalista?", perguntaram-me de imediato mal viram o formulário que tinha preenchido segundos antes (Quem escolhe ser professor perante as autoridades de Marrocos não foi sequer indagado). "Sim", respondi eu um tanto ou quanto a medo. Afinal não fazia ideia se isso era mau ou não. "Vem para a CAN (Taça das Nações Africanas)?" "Não, estou só de passagem, vou até Dakar, retorqui num francês tão mal falado que parecia resultado de um curso por correspondência.
Mas nessa altura o "Dakar" para os marroquinos já não significava absolutamente nada. Já tinha sido há tanto tempo, há mais de uma semana. O que o polícia da alfândega queria mesmo era falar de bola e, por isso, lançou uns nomes de jogadores portugueses quando viu que eu era de Portugal.
Mas voltemos atrás. A viagem de ida. Sem grande matéria para aprofundar, decidimos ir almoçar ao centro da cidade. Era simples. Sair do aeroporto, apanhar um comboio e após uma hora de viagem, masi coisa menos coisa, estariamos no centro desta carismática metrópole marroquina.
À saída da zona internacional do aeroporto, controlo alfandegário. "Jornalista?", perguntaram-me de imediato mal viram o formulário que tinha preenchido segundos antes (Quem escolhe ser professor perante as autoridades de Marrocos não foi sequer indagado). "Sim", respondi eu um tanto ou quanto a medo. Afinal não fazia ideia se isso era mau ou não. "Vem para a CAN (Taça das Nações Africanas)?" "Não, estou só de passagem, vou até Dakar, retorqui num francês tão mal falado que parecia resultado de um curso por correspondência.
Mas nessa altura o "Dakar" para os marroquinos já não significava absolutamente nada. Já tinha sido há tanto tempo, há mais de uma semana. O que o polícia da alfândega queria mesmo era falar de bola e, por isso, lançou uns nomes de jogadores portugueses quando viu que eu era de Portugal.
18 março 2008
imagens II
A barragem, calmia e luzidia, espera, ao relento, pela noite que se aproxima. O sol, esse, deixa os últimos raios de luz e de calor, num laranja que deixa a fraqueza sobressair, enquanto a escuridão emerge, não das profundezas deste lago, mas de terras a Este...
imagens
O fumo da chaminé mostra uma fábrica centenária, imagem de marca de uma terra alentejana...
o castelo, a sé, o palácio amarelo. Virada a sudoeste, com a planície a seus pés...
regresso aos bancos do autocarro
Sou um fã confesso de transportes públicos sempre que estes conseguem ser mais baratos e práticos que o carro particular. Gostava de ter uma alternativa, fosse de autocarro ou de comboio, que me levasse de casa para o trabalho e do trabalho para casa sem ter de utilizar o meu carro. Mas isso não é possível, afinal não tenho a sorte de ter um emprego no centro de Lisboa. Dá mais jeito ter a sede nos arrabaldes, digo eu...
De qualquer modo, há alguns meses voltei a experimentar as "maravilhas" dos autocarros de passageiros. Com um novo horário, agora já tenho um bus que me leve até à terrinha. Vantagens? Poupo dinheiro e descanso. Afinal, o cúmulo do desperdício é fazer o mesmo caminho quase todas as semanas durante três horas. Não há paciência. Ainda quando vamos em passeio, sempre é diferente, até porque gosto de conduzir. Mas fazer sempre o mesmo percurso? A única coisa por que passamos é pela ansiedade de chegar ao destino. De bus não. Primeiro já sabemos que só chega a determinada hora, por isso não há a tentação de pisar mais o pedal para encurtar a viagem em dois ou três minutos e aumentar o consumo de combustível em mais um ou dois litros por cada 100 km percorridos.
Por outro lado, é possível aproveitar as horas de viagem... seja a dormir, a ler, a jogar, a ver um filme, enfim. Tanta coisa útil mas impossível quando tempos as duas mãos presas a um volante e os olhos vidrados num manto negro com riscas brancas...
Chato é não termos a liberdade de seguirmos caminho quando bem nos apetece. Mas quem disse que o Mundo é perfeito?
De qualquer modo, há alguns meses voltei a experimentar as "maravilhas" dos autocarros de passageiros. Com um novo horário, agora já tenho um bus que me leve até à terrinha. Vantagens? Poupo dinheiro e descanso. Afinal, o cúmulo do desperdício é fazer o mesmo caminho quase todas as semanas durante três horas. Não há paciência. Ainda quando vamos em passeio, sempre é diferente, até porque gosto de conduzir. Mas fazer sempre o mesmo percurso? A única coisa por que passamos é pela ansiedade de chegar ao destino. De bus não. Primeiro já sabemos que só chega a determinada hora, por isso não há a tentação de pisar mais o pedal para encurtar a viagem em dois ou três minutos e aumentar o consumo de combustível em mais um ou dois litros por cada 100 km percorridos.
Por outro lado, é possível aproveitar as horas de viagem... seja a dormir, a ler, a jogar, a ver um filme, enfim. Tanta coisa útil mas impossível quando tempos as duas mãos presas a um volante e os olhos vidrados num manto negro com riscas brancas...
Chato é não termos a liberdade de seguirmos caminho quando bem nos apetece. Mas quem disse que o Mundo é perfeito?
17 março 2008
raio de tempo...
Tempo esquisito!!! Hoje, mal me levantei, percebi que estava um dia maravilhoso, tal a luminosidade que fazia questão de entrar pelo meu quarto dentro penetrando com facilidade as frestas das persianas. Confirmado o bom tempo após uma breve olhadela através da janela e percebi que para além do sol radiante, o céu estava azul e não havia, sequer, sinal de nuvens.
Decisão simples e clara: "vou de t-shirt para o trabalho." Mas tinha de haver uma reviravolta e não é que desde a uma da tarde que está a chover? A Primavera não deveria estar a chegar? Não é que me incomode muito a chuva. Mas não há direito. Podiam avisar e uma pessoa prevenia-se... trazia um agasalho!
Decisão simples e clara: "vou de t-shirt para o trabalho." Mas tinha de haver uma reviravolta e não é que desde a uma da tarde que está a chover? A Primavera não deveria estar a chegar? Não é que me incomode muito a chuva. Mas não há direito. Podiam avisar e uma pessoa prevenia-se... trazia um agasalho!
14 março 2008
viva a capacidade de decisão... ah, e um meio limão lacto-vegetariano que sabe o que é o simplex
Parece que a burocracia do post anterior já está ultrapassada. Digamos que se resolveu rapidamente devido à capacidade de decisão de dois elementos. "Afinal, não se pode deitar fora um desconto de 50 por cento", argumentavam-me há pouco via telemóvel...
E se na altura surgir algum contratempo há sempre uma forma de manter os planos previamente estipulados. Basta remeter o assunto para outro foro... o intestinal!
Bem, isso não interessa mesmo nada. O que importa é que logo mais vamos marcar umas passagens de avião e lá para Junho voamos até Praga.
E se na altura surgir algum contratempo há sempre uma forma de manter os planos previamente estipulados. Basta remeter o assunto para outro foro... o intestinal!
Bem, isso não interessa mesmo nada. O que importa é que logo mais vamos marcar umas passagens de avião e lá para Junho voamos até Praga.
voilá... apareceu Praga
Bem, isto é que é enriquecer as férias. Os planos para este ano limitavam-se, numa primeira fase, a uns dias na costa alentejana (fazer praia é sempre bom e importante) e uns dias, já lá para setembro, em Amesterdão.
Então não é que Praga manda-se assim para a minha frente. E tudo por causa de uma gaja que não tem um fim-de-semana livre para a malta recordar os bons velhos tempos e beber uns canecos lá na praça, e de umas trocas de mail. Afinal, ir até à capital da República Checa fica por 200 euros... Bem bom, não?
Pois é, com proposta tão atractiva não perdi tempo em estabelecer uma rede de contactos e acertar as datas para ir. Agora só resta ultrapassar umas questões burocráticas para comprar as passagens de avião logo à tarde. Sim, de hoje não pode passar, senão... Já não há Praga para ninguém, pelo menos para já!
Então não é que Praga manda-se assim para a minha frente. E tudo por causa de uma gaja que não tem um fim-de-semana livre para a malta recordar os bons velhos tempos e beber uns canecos lá na praça, e de umas trocas de mail. Afinal, ir até à capital da República Checa fica por 200 euros... Bem bom, não?
Pois é, com proposta tão atractiva não perdi tempo em estabelecer uma rede de contactos e acertar as datas para ir. Agora só resta ultrapassar umas questões burocráticas para comprar as passagens de avião logo à tarde. Sim, de hoje não pode passar, senão... Já não há Praga para ninguém, pelo menos para já!
13 março 2008
a malta está a deixar a casca...
No outro dia dei por mim a pensar que nos estamos a emancipar, sejamos rapazes ou raparigas. Eu já moro sozinho desde que comecei a trabalhar. O facto do emprego ficar a mais de 200 km de casa assim obrigou. A Paixão está na mesma situação. Primeiro de forma intervalada, mas de há dois anos para cá de modo mais consistente. Alguns amigos já casaram, outros estão para casa. Entre projectos de construção de uma vivenda, comprar um T4 para posteriormente arrendar a estudantes e assim diminuir o valor da mensalidade paga ao banco, ou arrendar um T0 com terraço porque o cão também tem direito ao seu espaço, começa a haver situações para todos os gostos.
Estamos a deixar os restos da casca do ovo. Essa é que é essa...
Depois penso, também , que já não era sem tempo. Afinal, com a minha, idade, os meus pais já me aturavam há mais ou menos quatro anos, eram casados e tinham cada um o seu emprego certo. Como os tempos mudam não é?
Mas eles não têma amigos que vivem em Barcelona e que dão um sofá para a malta lá os ir visitar. Afinal temos de aproveitar, não vá o fenómeno das low-cost entrar em decadência. O ideal é aproveitar enquanto há, não?
Bem, e agora que já deixei aqui mais um pensamento, é melhor voltar a trabalhar. Sim, esta semana os dias de descanso chegam mais cedo. Já falta pouco para dizer em alto e bom som para os companheiros do open space: "Até para a semana!"
Estamos a deixar os restos da casca do ovo. Essa é que é essa...
Depois penso, também , que já não era sem tempo. Afinal, com a minha, idade, os meus pais já me aturavam há mais ou menos quatro anos, eram casados e tinham cada um o seu emprego certo. Como os tempos mudam não é?
Mas eles não têma amigos que vivem em Barcelona e que dão um sofá para a malta lá os ir visitar. Afinal temos de aproveitar, não vá o fenómeno das low-cost entrar em decadência. O ideal é aproveitar enquanto há, não?
Bem, e agora que já deixei aqui mais um pensamento, é melhor voltar a trabalhar. Sim, esta semana os dias de descanso chegam mais cedo. Já falta pouco para dizer em alto e bom som para os companheiros do open space: "Até para a semana!"
12 março 2008
abaixo o tv turbo (ou o marasmo que representa)
Quando somos presenteados com produtos inovadores, atractivos e interessantes ficamos entusiasmados. É o caso do A Garagem, um programa sobre carros e motos, idealizado por um companheiro de luta que percebeu que em Portugal faltava um programa sobre motores diferente, que não nos cantasse a mesma lenga lenga de sempre.
O problema é que, apesar de ser interessante, com textos curiosos, e muito bem filmado, as portas não se abrem e após um ano a marinar, foi preciso colocá-lo no Youtube para ter alguma projecção.
É pena que as nossas televisões (até as do cabo) queiram somente programas gratuitos, independentemente da sua qualidade. Estamos fartos da monotonia do TV Turbo.
Bem, passem pela A Garagem e vejam se não está diferente...
O problema é que, apesar de ser interessante, com textos curiosos, e muito bem filmado, as portas não se abrem e após um ano a marinar, foi preciso colocá-lo no Youtube para ter alguma projecção.
É pena que as nossas televisões (até as do cabo) queiram somente programas gratuitos, independentemente da sua qualidade. Estamos fartos da monotonia do TV Turbo.
Bem, passem pela A Garagem e vejam se não está diferente...
11 março 2008
não há dia nenhum que não pense em férias
Todos os dias, a qualquer momento, dou por mim a pensar em férias. A anulação do Lisboa-Dakar até nisso foi cruel. Tinha previsto uns dias de descanso após o regresso da aventura. Mas, no entanto, como não houve prova, também não houve dias sem trabalho para ninguém.
Uma folga aqui, outra folga ali. Tentei, durante a pausa dos campeonatos, gozar alguns dias mas foi manifestamente insuficiente. Entretanto, as principais competições já começaram e agora ainda é mais complicado tirar as folgas atrasadas. Assim, fico-me pelos sonhos e pensamentos. Sei, no entanto, que terei férias e este ano os planos são simples. Amesterdão é a prioridade, talvez com passagem por Bruxelas. Depois, uns dias de praia, talvez no Baixo Alentejo.
Mas hoje dei por mim em Itália, na zona da Riviera. Imaginei-me de férias, com a Paixão e alguns amigos. Tinhamos optado por fazer a viagem de carro. Atravessámos Espanha, continuámos pelo Sul de França e entrámos em Itália, via Mónaco. San Remo foi um dos pontos de paragem, mas foi ao final da tarde que o sonho ganhou intensidade. Perto do mar, estávamos sentados numa esplanada, com mesas cobertas por toalhas vermelhas e brancas, em xadrez. O vinho branco fresco da Toscânia era uma companhia agradável enquanto o sol que dava vida às flores em vasos penduradas nas paredes em tons de salmão seco brilhava e reflectia no Mediterrâneo que ganhava uma força metálica e reluzente.
Era assim que me apetecia estar hoje... Dolce fare niente
Uma folga aqui, outra folga ali. Tentei, durante a pausa dos campeonatos, gozar alguns dias mas foi manifestamente insuficiente. Entretanto, as principais competições já começaram e agora ainda é mais complicado tirar as folgas atrasadas. Assim, fico-me pelos sonhos e pensamentos. Sei, no entanto, que terei férias e este ano os planos são simples. Amesterdão é a prioridade, talvez com passagem por Bruxelas. Depois, uns dias de praia, talvez no Baixo Alentejo.
Mas hoje dei por mim em Itália, na zona da Riviera. Imaginei-me de férias, com a Paixão e alguns amigos. Tinhamos optado por fazer a viagem de carro. Atravessámos Espanha, continuámos pelo Sul de França e entrámos em Itália, via Mónaco. San Remo foi um dos pontos de paragem, mas foi ao final da tarde que o sonho ganhou intensidade. Perto do mar, estávamos sentados numa esplanada, com mesas cobertas por toalhas vermelhas e brancas, em xadrez. O vinho branco fresco da Toscânia era uma companhia agradável enquanto o sol que dava vida às flores em vasos penduradas nas paredes em tons de salmão seco brilhava e reflectia no Mediterrâneo que ganhava uma força metálica e reluzente.
Era assim que me apetecia estar hoje... Dolce fare niente
10 março 2008
um escape de stress e de poluição
Se os automóveis precisam de um escape para expelir os gases provocados pela combustão desencadeada no interior do motor, também os portugueses sentem uma necessidade de encontrar um mecanismo para soltar o stress criado diariamente, ora pelos afazeres profissionais, ora pelas responsabilidades familiares. Infelizmente não há sistemas de exaustão eficazes que façam desaparecer esse mesmo stress ou nervosismo.
A solução encontrada por muitos foi a estrada. Fui vítima dessa explosão na semana passada. Não podia estar mais relaxado e tranquilo quando em plena entrada da auto-estrada, alguém completamente tresloucado ao volante apareceu do nada a alta velocidade para enfiar a dianteira do seu Mercedes no pequeno Toyota que eu conduzia.
Cada um saiu do seu carro. Os olhos irados mostravam a ansiedade de quem não tinha por hábito cumprir limites de velocidade. Será um hábito português fugir ao que está escrito na lei? Será que o facto de conduzirmos um carro que custa mais de 50 mil euros nos dá a legitimidade para passar por cima de tudo sem qualquer respeito pelos outros? Que noção de democracia e de estado de direito têm estes senhores que de senhores têm muito pouco?
Pelos vistos o dinheiro não compra educação. Comprovei-o na hora, ao vivo e a cores... Colocar o colete, o triângulo e ligar para as forças de segurança foram tarefas que eu próprio assumi. O outro senhor continuava a andar, de um lado para o outro, completamente fora de si. "O meu pai nunca teve um acidente", dizia-me o seu filho que entretanto tinha chegado ao local do acidente e também já tinha posto em prática a linguagem vernácula que, pelos vistos, aprendeu facilmente. E, lá no fundo, parecia estar orgulhoso de poder mostrar ao seu pai que tinha recebido todos os ensinamentos do patriarca.
São atitudes deste género que me levam a reflectir e a pensar no que estará mal. Não sou psicólogo nem sociólogo, e por isso ainda não encontrei soluções.
A solução encontrada por muitos foi a estrada. Fui vítima dessa explosão na semana passada. Não podia estar mais relaxado e tranquilo quando em plena entrada da auto-estrada, alguém completamente tresloucado ao volante apareceu do nada a alta velocidade para enfiar a dianteira do seu Mercedes no pequeno Toyota que eu conduzia.
Cada um saiu do seu carro. Os olhos irados mostravam a ansiedade de quem não tinha por hábito cumprir limites de velocidade. Será um hábito português fugir ao que está escrito na lei? Será que o facto de conduzirmos um carro que custa mais de 50 mil euros nos dá a legitimidade para passar por cima de tudo sem qualquer respeito pelos outros? Que noção de democracia e de estado de direito têm estes senhores que de senhores têm muito pouco?
Pelos vistos o dinheiro não compra educação. Comprovei-o na hora, ao vivo e a cores... Colocar o colete, o triângulo e ligar para as forças de segurança foram tarefas que eu próprio assumi. O outro senhor continuava a andar, de um lado para o outro, completamente fora de si. "O meu pai nunca teve um acidente", dizia-me o seu filho que entretanto tinha chegado ao local do acidente e também já tinha posto em prática a linguagem vernácula que, pelos vistos, aprendeu facilmente. E, lá no fundo, parecia estar orgulhoso de poder mostrar ao seu pai que tinha recebido todos os ensinamentos do patriarca.
São atitudes deste género que me levam a reflectir e a pensar no que estará mal. Não sou psicólogo nem sociólogo, e por isso ainda não encontrei soluções.
02 março 2008
olá primavera!!!
Que fim-de-semana espectacular. Na ao longo dos últimos dias da semana os sinais apontavam para que tal acontecesse, mas depois de alguns períodos de mau tempo, com muita chuva e frio, nem é fácil acreditar que o sol estivesse pronto para aparecer de forma tão insistente.
Mas cá está ele. Ontem esteve um dia fabuloso e o dia de hoje afina pelo mesmo diapasão. São estes domingos de manhã que dão alma a este espaço! Agora despeço-me porque está na hora de aproveitar a Primavera que está aí à porta...
Mas cá está ele. Ontem esteve um dia fabuloso e o dia de hoje afina pelo mesmo diapasão. São estes domingos de manhã que dão alma a este espaço! Agora despeço-me porque está na hora de aproveitar a Primavera que está aí à porta...
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