Já passaram quatro dias desde que cliquei, em nome de mais quatro pessoas, no milagroso botão da janela de internet para transferir o dinheiro. Nesta altura já deve ter voado até aos Países Baixos mas o raio da confirmação nunca mais chega.
Que grande porra. Eu, que por vezes me precipito e mando as canas e faço a festa toda antes de ter as coisinhas preto no branco, até estou bastante moderado. Mas isto esgota a paciência de uma pessoa, mesmo que essa seja apelidada de Gandhi quando entra em vigorosas partidas de matrecos no salão de jogos (que passou a ser uma pizzaria, bem boa por sinal) da terra.
Porra! Apetece-me ligar para aqueles gajos e começar a mandar vir sem dó nem piedade. Mas, entretanto, volto a reflectir, respiro fundo e chego à conclusão que não tenho razão. Afinal, a senhora do call center disse-me logo que só devemos receber o mail com os bilhetes lá para quarta-feira.
Então que chegue de pressa, que eu quero sonhar, com consistência, nos charros das coffee shop, na humidade dos canais (dispenso o mau cheiro), nas mocas das ganzas, no esconderijo de uma fugida do holocausto, na boa onda provocada pela erva fumada, nas montras com as meninas, nos bolos que fazem rir, nas túlipas e nos queijos, nos chás alucinogénicos e na cera de um museu famoso em Londres mas que também "anda" por lá...
Ah, qualquer insistência em falar sobre substâncias alucinogénicas é pura coincidência.
2 comentários:
"Nas montras com as meninas"?
Eu acho que não devo ter lido bem...
Lol. Vocês são demais!!!
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