na senda da rubrica inaugurada há umas semanas chega agora o número dois. Rage Against The Machine é a banda escolhida. é um dos marcos da minha cultura musical. um dos meus grupos favoritos.
lembro-me bem de ter 14 ou 15 anos e, num dia quente de Verão, comprar um CD com uma capa amarela e a figura de um miúdo da escola em estilo pin-up. o nome era ilustrativo do que ouviria mal colocasse o disco na aparelhagem de alta fidelidade. Evil Empire era, salvo erro, o segundo álbum destes virtuosos e reivindicativos norte-americanos.
salvaguardadas as comparações, os Rage Against The Machine eram o Zeca Afonso da minha época, da minha adolescência. é música de intervenção! não sou eu que o digo. era isso que eu lia nas publicações da época.
falhei o primeiro concerto destes senhores por terras de Viriato. num tal de Super Bock Super Rock, penso que em 1994. Vi-os sim no ano passado, numa zona próxima daquela onde tinha tocado 14 anos antes. Foi perto de Algés no Optimus Alive.
escusado será dizer que foi um dos grandes momentos da minha vida! um espectáculo daqueles que permanecerá para sempre nas mais profundas e recônditas memórias.
aqui fica o videoclip de uma das músicas mais emblemáticas dos RATM, seja pela força da música como pelo poder das letras. dá força mas também faz pensar! grande som!
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