na autarquia da minha terra, quando o mandato está prestes a terminar, abrem concursos para contratar pessoas que, por coincidência ou não, estão próximas do poder ou do partido que o detém. em assembleia municipal descobre-se que o suposto jornalista tem uma avença na ordem dos 24 mil euros/ano. das duas uma, ou o senhor é jornalista e não pode praticar seja lá que serviço for à câmara, ou então cumpre o contrato mas deixa de assinar peças jornalísticas num jornal local.
mesmo que os cães ladrem, a caravana passa. e neste caso, caravana significa o poder político que continua a utilizar práticas miseráveis, sem honra ou dignidade. são atitudes deste género que afastam os eleitores das urnas, que divorciam os políticos do país real. quem pode acreditar nestes compadrios?
são situações como estas que me deixam ainda mais cabisbaixo. já nem consigo dispersar energia através da vergonha ou da revolta. faço-o com tristeza apenas. é assim que me sinto... triste! porque vejo uma cidade onde nasci e cresci praticamente parada, a passar ao lado do desenvolvimento ou do progresso. são incompetentes os que estão no poder e nada fazem para que isso mude? julgo que sim. incompetentes e preguiçosos!
durante quatro anos, pouco mudou numa terra que precisa de ser agitada. mas a algumas semanas das eleições houve tempo, espaço e mestria para criar empregos que soam a encomendados. a vida continua...
é triste!
P.S. - hoje até sonhei que a câmara estava em colapso financeiro e que em poucos meses iria abaixo.
1 comentário:
Pois, é mesmo vergonhoso. Mas não é concerteza a única a fazê-lo.
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