ontem dediquei-me à culinária para preparar o jantar de hoje com um pessoal amigo. quem me conhece sabe o quanto eu gosto de pegar na colher de pau e mexer nos tachos, colocar o avental e preparar os ingredientes para depois os confeccionar. mas ontem as coisas não correram bem.
depois de tudo cortado e colocado na panela para fazer uma saborosa tomatada, que daria, hoje, uma irrecusável sopa de tomate, acendi a boca de gás, defini o lume para o mínimo. era o ideal, duas horas em lume brando para os ingredientes apurarem o sabor. mas as duas horas depressa se transformaram em três e o fundo da panela ficou preto. é das piores coisas que nos pode acontecer, depois de tanto cuidado na confecção do prato.
felizmente foi ontem e o jantar é hoje. assim não recorro ao clássico telefonema para encomendar pizzas como acontece nos filmes! mas hoje, logo pela manhã, passei pela mercearia e, durante a pausa para almoço, dei um salto a casa e já cortei pimentos, tomates e salsa, para fazer nova tomatada. agora só falta acender o lume mal chegue a casa e deixar a cozinhar durante duas horas, em lume brando, mexendo de vez em quando... para não deixar pegar ao fundo da panela!
lição estudada.
3 comentários:
Tomatada queimada pode não apurar no paladar. Mas a segunda tentativa saiu divinal, como pude constatar, por entre petiscos típicos de um Alentejo acima de Lisboa e vinho tinto de se tirar o chapéu.
Jamie Oliver que se cuide!!!
lovely, lovely! delicious! tudo isto diria o próprio Jamie Oliver, esse inglês de meia tigela que conseguiu dar à cozinha e à gastronomia uma outra mística e aproximar muita gente dos tachos e das panelas.
p.s. - fico contente por saber que a sopinha esteve a seu gosto caríssimo...
Nham, nham é só o que posso dizer. Ainda não é meio-dia, mas já marchava uma bela tomatada. Sobretudo marchava o Lambrusco. Hic!
Enviar um comentário