que preciosidade

Os dias que intermediaram o momento da encomenda e a hora da recepção foram vividos num intercalar de serenidade, ansiedade e curiosidade. A primeira edição, já esgotada, tinha fugido e restava-me, assim, pedir a segunda. Esta foi adiada. Dos últimos dias de Julho passou para 11 deste mês, ou seja, ontem. Estava a tornar-se difícil. Recordei-me dos tempos em que esperei pelo "Monstro precisa de amigos", dos Ornatos Violeta. Nessa altura também houve atraso na edição e, coincidência ou não, o problema anunciado era o mesmo... atrasos na gráfica.



Sábado recebi uma chamada, a qual não atendi. Não ouvi. Mais tarde, o pedido de informação chegou via SMS. Qual era a morada de entrega? Havia duas no perfil e eles queriam esclarecer para não haver dúvidas. Respondi de imediato. A promessa estava feita. Enviavam o "Foge foge bandido" ontem para chegar hoje. Mal entrei no emprego fui logo ver o correio... mas nada! Não estava na primeira remessa de correio. "Enfim - pensei eu -, ficou retido nos correios. Talvez amanhã." Mas não foi preciso esperar tanto tempo. Ainda antes de comer a sopa de feijão com couve que a avó preparou com tanto amor, carinho e sapiência durante o almoço, a chamada da recepção para levantar a encomenda aumentou o meu ritmo cardíaco. Tinha chegado! É uma preciosidade!!! Um livro suave, com lombada a fazer lembrar os livros do antigamente, mas uma capa a sugerir um recuo no tempo, até à época das k7, com "O amor dá-me tesão" no lado A e "Não fui eu que estraguei", no lado B!!!

Já toca... E ouve-se tão bem...