...Pita pita pitucha, pita pita pitucha, plim!Quem não se lembra deste “sorteio” que fazíamos enquanto crianças, fosse para jogar às escondidas, ao dez pés, à macaca, para escolher as equipas de futebol, enfim… para brincar!
Passo a explicar!
2007 prepara-se para ser um grande ano em termos de concertos. Pelo menos no que respeita aos meus gostos musicais. Alguns espectáculos até já se realizaram, outros estão aí na calha. Incubus voltaram a Portugal para tocarem no Pavilhão Atlântico. Falhei, não fui. Dave Mathews Band vão tocar nesse mesmo complexo, no dia 25 de Maio. Já tenho bilhetes, felizmente! Iuppppiiiiiiiiiiiiii!!!
Mas o ano está longe de ser apenas isto. Os Arctic Monkeys têm data prevista para Junho ou Julho, no Coliseu. Depois de no ano passado terem enchido o Garage (grande concerto), voltam a espalhar o seu exército de macacos gelados. No Alive, o novo festival da mais recente produtora, Everything is New, já estão confirmados os Pearl Jam (visto), Smashing Pumpkins (visto), os Beastie Boys (por ver) e, sensação das sensações, os The White Stripes!!! Para além disso, muitos outros grupos merecem a minha aprovação (seja lá o que isso valha). Mas só para este evento os bilhetes custam 45 euros (um dia), ou 90 euros (três dias). Não seria mal se fosse uma vez no ano. Mas não. Porque em datas muito próximas também se realiza o já conceituado Superbock Superock, com a vinda dos “gigantes” canadianos, Árcade Fire. Já assisti à magia eclesiástica desta banda, é certo. Mas a vontade de os ver novamente é muita, principalmente tendo em conta que o conjunto que já tinha criado a obra-prima, Funeral, tem agora uma Bíblia de Néon (original Néon Bible) para pregar por esse Mundo fora. É música para fiéis, para crentes desta “religião” que vale sempre a pena ouvir. Mas, a “doação” é elevada. 40 euros para um dia, ou 78 para os quatro. O que vale, neste caso, é que no dia em que tocam os Árcade Fire também passam pelo “altar” grupos como os Bloc Party ou os Klaxons, motivos suficientes para tornar a “missa” bem mais em conta.
Assim de repente, estes concertos todos, e outros que virão, tornam 2007, como já disse, bastante rico em termos musicais. O problema reside na bolsa que fica marcadamente mais pobre. Isto se tiver liquidez para suportar todas estas “aventuras”. Com certeza não poderei cumprir com a minha obrigação “religiosa” em todas as ocasiões. Resta-me, portanto, resignar-me em “rezar” em casa ou no carro, ao som da mensagem…
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