30 abril 2008

é hoje, é hoje!

Finalmente chegou o dia. Logo à tarde vou sair do trabalho e... vou directo para casa. Não quero mais saber de trabalho. Quero que isto tudo vá parar às urtigas.

29 abril 2008

o cd não pára de rodar

Hoje podia participar na rubrica "repeat", da Radar, porque o disco dos The Last Shadow Puppets, a banda criada por Alex Turner (Arctic Monkeys) e Miles Kane (The Rascals) não pára de tocar.

Ontem aproveitei a hora de almoço para dar um puloto à FNAC e comprei o "The age of the understatement", dos ingleses, e Lusitânia Playboys, dos Dead Combo. Ambos estão fartos de "trabalhar"... ehehehe... ainda não lhes dei descanso!

Bem, e para que vejam se gostam, tomem lá mais dois vídeos, um dos The Last Shadow of Puppets e outro dos Dead Combo!


My mistakes were made for you está simplesmente magnífica. Aqui estão os dois sozinhos, mas no álbum a orquestração feita pela The London Metropolitan Orchestra dá-lhe tanta força...


E não é que estou numa de ouvir música de duplas? Os Dead Combo impressionaram-me, pela positiva, quando os vi ao vivo na Quina das Beatas, no CAEP. Este é um dos vídeos do último álbum. Grande malha!

28 abril 2008

mais uma para o culto

Parece que Alex Turner tem um dom especial para tornar a música especial. Depois dos Arctic Monkeys (que banda fenomenal), este "miúdo" de Sheffield juntou-se a Miles Kane, dos The Rascals, e criou os The Last Shadow Puppets. O primeiro single chama-se The age of the understatement.

Fica aqui o vídeo do single:

de volta

Já estou em Portugal. Depois de mais de uma semana pelo Centro e Leste da Europa (leia-se Hungria e Roménia), cheguei ontem à noite, já passava das 22 horas quando o voo da TAP directo de Budapeste aterrou no aeroporto de Lisboa.

As bagagens chegaram depois das 22h50, hora prevista no monitor do tapete número 2. Uma viagem de táxi que durou entre 20 a 30 minutos e rodada a chave por quatro vezes, entrava em casa. Esta não disfarçava o calor que este por estas bandas durante os últimos dias. A persiana da sala entreaberta fez com que todas as divisões estivessem aconchegantes.

Agora é só pensar positivo e ver que faltam menos de três dias para o descanso a sério!!!

24 abril 2008

paragem prolongada

Os mais 200 km de anteontem entrem Baia Mare (Roménia) e Debrecen (Hungria), deram o mote para mais uma viagem ao estilo maratona. Porque apesar de serem apenas duas centenas de quilómetros, andar por estes lados não é exactamente o mesmo do que fazer Lisboa-Porto pela auto-estrada. Digamos que se recuarmos 25 anos e tivermos de efectuar a ligação entre as duas principais cidades portguesas pela antiga N1 estamos mais perto de um termo de comparação. Trânsito, atravessar aldeias e vilas, ultrapassagens... Enfim, um sem número de situações a ter em conta para acrescentarmos mais umas horas à viagem.

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Ontem voltei a ser o "rei do asfalto". Mais de duas centenas de quilómetros para regressar ao parque de assistência da primeira etapa. Umas quantas horas debaixo de chuva e mais 200 e tal quilómetros, com os pés molhados e frio, até Veszprèm... O parque de assistência é ao estilo do "bivouac" no Lisboa-Dakar, no meio do nada. Felizmente acabaram-se as grandes tiradas de um sítio para o outro. Até sábado já não nos tiram daqui!~

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Chegámos a Veszprèm!!!

21 abril 2008

ainda a Hungria apesar de estar na Roménia

Cheguei à Roménia ontem ao final do dia e já passava das 22h romenas (20h em Portugal) quando terminava a longa viagem até Baia Mare. Até agora pouco vi, pois a corrida está a decorrer e não saí do parque de assistência. Por isso, o pouco que posso dizer é que as pessoas vibram quando vêem carros, motos e camiões de todo-o-terreno. Aliás, a jornada de ontem foi uma espécie de desfile, ou parada, com mais de 400 quilómetros.





Não tenho fotos da Roménia, mas no sábado ainda tirei algumas em Budapeste que revelam, um pouco, toda a beleza desta cidade atravessada pelo Danúbio





Não é preciso, sequer, ter grandes dotes na arte da fotografia para poder mostrar a imponência desta cidade do Centro/Leste europeu. Mais um destino para visitar Paixão.

Duas notas: a capital húngara está dividida pelo Danúbio. De um lado fica Buda e do outro fica Peste. Depois das dificuldades em perceber o húngaro, é bem mais fácil compreender o romeno, pelo menos no que respeita à sinalética. Farmácia, por exemplo, é farmacie!

19 abril 2008

o carro da avó

Foi preciso vir a Budapeste para ver o saudoso Taunus que a minha avó tanto elogiou desde que me lembro de existir.

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Por isso, deixo aqui o registo de tão carismático modelo da Ford que tão boas recordações gerou.

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ambiente "dakar"

Não se compara, nem de longe, com a dimensão que a grande maratona tem no meio automobilístico. Em Budapeste existem alguns cartazes e nas agências de viagens organizam-se expedições para acompanhar o Rali Centro da Europa. Mas, mais uma vez, não tem qualquer semelhança com as proporções que a maior prova de TT do Mundo tomava quando passava em Portugal.

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Alguns locais não sabem, sequer, do que se trata.

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De qualquer modo, e hoje, véspera do arranque do rali, o ambiente do Dakar começa a impôr-se na movimentada capital da Hungria. Com as verificações a correrem em bom ritmo, vive-se um ambiente de Dakar, mas menos intenso, é certo.

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É curioso ver que os carros, as motos e os camiões despertam as atenções de todos, sejam pequenos ou graúdos. Homens, mulheres, todos fazem questão de marcar fotograficamente a passagem dos concorrentes do Dakar pelo seu país.

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sinais lusitanos

Andava eu, já depois das dozes badaladas, pelas ruas de Budapeste quando a surpresa se estampou na minha face a na de todos os elementos de uma equipa portuguesa que vai participar no Rali Centro da Europa.

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Não estava nada à espera de, na capital da Hungria, dar de caras com o "Portugal Café". O galo de Barcelos vinca a sua personalidade no exterior, mas lá dentro, para além de um cachecol da selecção e algum vinho branco nacional, os sinais portugueses não são muitos. O dono, bem, o dono comprou o café assim e deixou alguns elementos, mas não tem qualquer ligação com o nosso país. Ah, havia uma mesa de matraquilhos, mas eram espanhóis. Que merda!

Mais à frente, nova "invasão" portuguesa. O Sandokan Lisboa é um bar que para além de usar o nome da capital, tem ainda a sua identificação com azulejos portugueses e as distintas palavras "cerveja" e "vinhos" no mesmo suporte.

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Lá dentro é possível ver uns postais de Portugal e "As aventuras de Sandokan" na Língua de Camões. Aqui o dono mostrava um gosto tremendo pelo nosso país. Aliás, esta ingluência toda deve-se ao facto de, um dia, ter viajado até Portugal. À chegada à estação ferroviária de Santa Apolónia, foi até uma tasca de nome Sandokan. Rezam as crónicas que passou lá a tarde e apanhou uma bebedeira tal que ficou fã de Lisboa e de Portugal.

De tal forma que abriu o café em Budapeste com Lisboa no nome e em bom português.

18 abril 2008

sinais da Primavera

Apesar de estar nublado, o tempo por aqui é bem agradável. Depois das chuvas dos últimos dias, hoje não caiu uma única pinga. Espero que assim continue.

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E como se atesta pela fotografia, a Primavera quer mesmo chegar em força aqui por estes lados.

olá Hungria!!!

Depois de uma noite muito mal dormida, pois o receio de não ouvir o despertador mal me deixou fechar os olhos, eram 5h03m quando cheguei ao aeroporto de Lisboa.

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Às 6h20m tinha o avião da Lufthansa à minha espera para me levar até Munique. Na cidade alemã, e depois de pouco mais de 30m de escala, voltei ao mesmo avião que levantou voo rumo a Budapeste, capital da Hungria.

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Apesar da lingua ser um pouco esquisita, e dos húngaros não serem exímios a falar inglês, ainda não senti grandes dificuldades de comunicação. Na verdade, o facto de haver mais portugueses por estas bandas facilita tudo. Além disso, há alguns que já cá estão desde terça à noite, ou seja, já estão perfeitamente ambientados. Até domingo de manhã fico pela capital, Budapeste (raios, podia ter trazido o clássico dos Mão Morta que assentava que nem uma luva na banda sonora), e só nessa altura irei até à Roménia.

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Apesar do sinal de proibido, as primeiras impressões deste país são positivas. A entrada no país foi facílima. Afinal, estes senhores também já pertencem à União Europeia e, por isso, nem o BI pediram à entrada. Simpáticos, hein?!?! :) Aliás, esta foto só está aqui porque achei piada à forma como se escreve proibido em húngaro...

17 abril 2008

orientação a leste

A partir do dia de amanhã, e durante pouco mais de uma semana, se conseguir deixar aqui um ou mais testemunhos irei fazê-lo a partir da Hungria ou da Roménia.

O Rali Centro da Europa começa no domingo e eu estarei lá para contar tudinho.

Como é óbvio, por estes lados não quero falar de pistões, bielas ou de gasóleo ou gasolina de competição.

Espero entender-me com os húngaros e romenos (ouvi dizer que por lá fala-se pouco inglês) e ter muitas aventuras que colocar aqui.

No meio disto tudo o mau é estar longe de quem é especial (mas eu volto a voar) e de amanhã ter de me levantar lá para as 4h da manhã porque tenho avião às 6h20. E dizia eu que o meu pai madrugava quando ia à pesca... Pelo menos depois sabia bem o belo do achigã (um peixe de rio para quem não sabe).

15 abril 2008

olhe se faz favor, queria uma dúzia de parafusos para este senhor que está a precisar de algumas afinações. parece que sofre de alguma loucura

fui ali ver bater umas bolas e gostei

É curioso, mas na verdade, foi uma equipa de todo-o-terreno que me fez ir até ao Jamor e sentir, pela primeira vez, todo o ambiente que se vive à volta do Estoril Open.



Depois do trabalho, com algum tempo disponível, e com um bilhete que me permitia entrar em todos os campos menos no principal, não podia deixar escapar a oportunidade de ver um jogo de ténis "a sério" ao vivo e a cores.

E enquanto muitos aproveitam este evento para se passearem e se mostrarem às câmaras, e outros se preocupavam com a presença de Scolari na bancada do "court" central, onde jogava a portuguesa Michele de Brito, sentei-me na pedra do segundo campo do complexo onde outro português, Gastão Elias, se travava de razões com um jogador alemão.

Infelizmente, não pude ficar até ao fim da partida, mas deu para perceber que o ambiente é fabuloso. O respeito pelo jogo, com as bancadas em silêncio para não desconcentrar os jogadores, o verde do Jamor, e todo um aparato próprio dos grandes eventos me fez resistir até ao limite... Mas a hora de almoçoa estava quase no fim e, sem mais margem de manobra, lá tive de voltar para dentro de quatro paredes que... digamos... incomodam, são chatas.

Apesar da feira de vaidades associada ao evento, gostei bastante do Estoril Open e como dizia há pouco a alguém muito especial, fiquei com vontade de voltar.


Foto: joaolagossports

14 abril 2008

valha-nos os amigos

Vá lá! Já que não somos bafejados com o reconhecimento devido, valha-nos as boas novas dos amigos. É bom vê-los a crescer! Parabéns!

mudanças precisam-se...

As coisas ali para os lados do Dafundo, entre o Aquário Vasco da Gama e o Estádio Nacional, no Jamor, não andam nada famosas.

São directores que saem em catadupa, são despedimentos repentinos para criar um clima de medo, são as inúmeras injustiças que acontecem diariamente, é a falta de noção de certas pessoas quanto aos seus verdadeiros papéis dentro de uma organização, é a falta de reconhecimento do trabalho efectuado.

O ambiente está pesado e muito triste. Entretanto, a onda de pessimismo parece ainda não ter atingido o auge e são esperadas mais difificuldades. E depois admiram-se que ah e tal, como dizem os nossos gatos...

Perante tudo isto, apetece-me desaparecer de todo esse contexto e encontrar novas oportunidades. Para já estou à procura porque por aqueles lados não se prevê absolutamente nada de positivo.

Obrigado Paixão pelos anúncios que me enviaste via mail. Não hesitarei em enviar as candidaturas. Afinal, quem não arrisca não petisca.

10 abril 2008

era dispensável

Será que não podemos dispensar a parte da despedida sempre que fazemos uma viagem de trabalho. É recorrente viajar em grupo, por motivos profissionais, para o estrangeiro.

Nada disso me incomoda, até porque há pessoas com quem me dou bastante bem. No entanto, dispensava por inteiro a parte da despedida junto aos tapetes da bagagem depois da saída do avião.

É algo tão artificial, em que todos estão cansados, desertos de chegar a casa (muitas vezes é bastante tarde) mas é preciso fazer sempre o cumprimento da ordem. É uma questão de boa educação, mas não haverá uma forma de sermos igualmente bem educados sem ter de passar por este suplício?. Há uma táctica para minimizar este "problema". A malta despede-se ainda antes de recolher as malas. Assim, mal tenha a sua pode ir embora sem ter de esperar.

Nota: Esta não é uma perspectiva egoísta, mas sim uma constatação de facto. Nota-se nos semblantes das pessoas que a situação é um pouco forçada. Ah, e se fosse egoísta? Qual seria o mal? Afinal os blogues também foram feitos para isso, não?

08 abril 2008

apetece-me disparar

Hoje estava capaz de agarrar na máquina fotográfica e ir para a velha Lisboa disparar. Mesmo estando a chover, e nestas ocasiões o sofá de casa ser extremamente atraente, alicia-me sair à procura de uma boa molha e regressar a casa com meia dúzia de chapas que podem não primar pela qualidade artística mas que são, com muita certeza (não toda), fruto de actos espontâneos...

Hoje é daqueles dias em que apanhava o 28 até à Graça, vivia as vertigens do miradouro, sempre com a máquina em punho. Alfama, Mouraria, Castelo, Baixa/Chiado ou Bairro Alto também não escapariam à objectiva...

Depois... Bem, depois chegava a casa encharcado e tomava um banho quente antes de deixar aqui algumas das imagens que a minha máquina teria retratado.

Bem, mas é preciso voltar à realidade, e hoje estou destinado a ficar "preso" à frente deste computador que nem sempre é muito cooperante...

apetece-me bacalhau

Acho que hoje vou aventurar-me na cozinha e fazer, pela primeira vez, bacalhau assado no forno para o almoço de amanhã.

É uma receita que nunca experimentei, mas acho que está na hora de arriscar. E se tivesse broa de milho, então seria um bacalhau com broa, tão bom que é.

Bem, estou eu a dissertar sobre o que poderá ser o meu almoço de amanhã (sim, porque eu faço o almoço em casa e trago no dia seguinte na lancheira que a vida não está boa para comer fora diariamente...) e esqueci-me de tirar o raio do bacalhau do congelador. Espero que mesmo assim dê para fazer o prato desejado.

Se calhar é melhor ir ao ginásio agora à hora de almoço para ter mais tempo para a culinária logo ao final do dia...

07 abril 2008

sorry

Prometo que não voltarás a sentir o que sentiste...

Desculpa! AMO-TE!!!

ecos de um festival...

O grande concerto dos Wraygunn, em que até houve honras de interrupção para perguntar o que se passava, fez-me lembrar o Superbock Superrock 2006. The Legendary Tigerman saía do palco, regressa bruscamente... - "Só tenho mais uma coisa para dizer"

E assim foi, num ápice a guitarra voou pelos ares, directamente para o buraco que normalmente separa o palco do público.

Ao melhor estilo rock n' roll...